Florianópolis, 30.8.16 – Diferente e educativa a promoção da Scania. A companhia sueca vai premiar o melhor motorista de caminhão da América Latina. Os critérios valorizam profissionais treinados e que dirigem com segurança. As inscrições vão até amanhã e haverá provas em Concórdia em setembro, Tubarão e Joinville em outubro. O vencedor ganhará um caminhão. Interessados devem se inscrever na Scania Driver Competitions no site www.scaniasdc.com.br ou por aplicativo.
Mercado espera decisão sobre o impeachment – Tanto investidores e empresários brasileiros quanto estrangeiros aguardam com atenção a decisão do Senado sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Boa parte desse grupo avalia oportunidades para investir no Brasil, um dos mercados mais promissores do mundo no médio e longo prazo. Em Santa Catarina, a expectativa é a mesma. Todos querem a decisão final, se o governo interino vai ser efetivado ou não. É claro que a maioria aposta fichas num crescimento mais forte se Michel Temer continuar; e em agravamento da crise caso a presidente Dilma retorne ao cargo. Um sinal de que a saída da petista já anima o mercado antes da decisão foi o dólar, que caiu ontem 1,23%, para R$ 3,23, a maior retração desde o dia 4 de agosto. Houve também baixa nas taxas de cupom cambial, aquelas que indicam mudança do custo do dólar no mercado local, sinalizando ingresso de moeda do exterior.
Em seu discurso, ontem, a presidente negou que tenha cometido crime de responsabilidade e não reconheceu erros na condução da política econômica que levaram à perda de credibilidade do seu governo junto a investidores e à recessão profunda que o país ainda enfrenta. Os mais pobres sofrem mais. São a maioria desempregada no quadro de quase 12 milhões sem trabalho no país.
O problema principal da gestão Dilma foi dar continuidade a um modelo que vem desde a última fase do segundo mandato do governo do presidente Lula, chamado de nova matriz econômica, com controle fraco das contas públicas, incentivo ao consumo e pouca ênfase à inovação e produtividade. Se ela sair, a equipe econômica atual prometeu priorizar o ajuste fiscal, o que será um dos passos principais para a retomada do crescimento. Além disso, será importante aprovar a proposta que limita os gastos públicos à alta da inflação do ano anterior. Amanhã, quem decide sobre negócios terá a informação necessária.
BMW de R$ 300 mil é montado em SC – Um dos mais luxuosos carros do BMW Group passa a ser montado também na fábrica de Araquari a partir de amanhã. É o modelo BMW X4, um Crossover de R$ 299.950, o veículo mais caro feito até agora na unidade catarinense. Segundo o presidente do BMW Group Brasil, Helder Boavida, o projeto integra o plano de investimentos de 256 milhões de euros da planta de Araquari para o período de 2013 a 2017 e não serão abertos novos postos de trabalho para essa produção. A demanda será atendida pelos 700 trabalhadores da unidade. Conforme o executivo, atualmente são vendidos de 30 a 35 unidades por mês desse modelo no Brasil e, com a produção local, a meta é ultrapassar 45 por mês, o que significa um acréscimo de 50%. Será feito em SC o carro BMW X4 na xDrive28i X Line, com motor de quatro cilindros, 2.0 litros e 245 CV. É o primeiro SAC, da sigla Sports Activity Coupé do segmento Crossover Médio Premium.
– Temos muito orgulho em fabricar automóveis BMW em solo brasileiro e com os mesmos padrões de qualidade e alta tecnologia empregados em diferentes fábricas do BMW Group espalhadas pelo mundo – disse Helder Boavida. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
Exportações em Dionísio Cerqueira
Mesmo com a Operação Padrão dos auditores da Receita Federal, que reivindicam do governo federal o cumprimento de acordo salarial, a aduana de Dionísio Cerqueria teve um aumento no fluxo de veículos, que passou de 7,9 mil nos primeiros meses de 2015, para 9,1 mil no mesmo período deste ano. Em dólares, o valor oscilou cerca de 4%, passando de US$ 298 milhões para US$ 310 milhões. O grande salto foi nas exportações, que aumentaram 33%, passando de US$ 150 milhões para US$ 201 milhões. A importação, em compensação, caiu de US$ 147 milhões para US$ 109 milhões. Ou seja, para cada dólar importado, o Brasil está exportando dois. De acordo com o inspetor-chefe da Receita Federal na cidade, Valter Solon Durigon, o dólar valorizado acaba favorecendo a venda externa. Mais de 50% do que é exportado é carne. O Brasil importa bastante frutas e vinho.
Aeroporto – Os novos voos diretos de Chapecó para Florianópolis pela Companhia Azul, previstos para este fim de mês, não se concretizaram. A assessoria de imprensa da empresa informou que eles começaram a operar normalmente, na sexta-feira.
Mas o que existe são voos com escala, via Campinas. A prefeitura de Chapecó, que administra o Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, informou que para receber novos voos teve que contratar 15 bombeiros civis. Além disso, foi alugado mais um caminhão para prestar apoio. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)
Boas novas?
O governador Raimundo Colombo (PSD) quer trazer boas novas à região de Blumenau na sexta-feira, quando a cidade completa 166 anos. Além de inaugurar às 15h a primeira ponte sobre o rio Itajaí-Açu em Ilhota, obra que exigiu investimentos de R$ 38,8 milhões do Estado e da União, Colombo pretende lançar o edital de licitação para a recuperação da rodovia Jorge Lacerda (SC-412) e, quem sabe, inaugurar a subestação da Celesc no bairro Fortaleza.
O edital da Jorge Lacerda seria lançado em 1º de junho, mas atrasou. O projeto prevê obras no trecho de 25 quilômetros entre a BR-101 e Gaspar. Já a subestação da Celesc está sendo finalizada na BR-470, ao lado do cemitério Jardim da Saudade. A estrutura vai fornecer energia para mais de 20 mil unidades consumidoras. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)
Sob risco
Construção do túnel entre Jaraguá do Sul e Schroeder é uma das frentes de trabalho em andamento na duplicação da BR-280, no Norte do Estado. Se até o final de setembro não for atendido o reforço no orçamento, solicitado pelo DNIT, a obra – já em ritmo lento – corre o risco de parar. Dos três lotes, dois foram iniciados. Nos 35 quilômetros entre São Francisco do Sul e Araquari, não há previsão de ordem de serviço. (Fonte: Diário Catarinense – Jefferson Saavedra)
Mobilidade urbana
Após 19 meses de trabalho, os Planos de Mobilidade Urbana (Planmobi) dos municípios integrantes da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) foram entregues ontem às prefeituras. A intenção é que o Planmobi seja usado como um guia de referência para o desenvolvimento de políticas públicas na área pelos próximos anos. A principal conclusão do estudo é de que as melhorias em mobilidade urbana passam diretamente pelo transporte coletivo integrado e pelo planejamento de ações com enfoque regional. O argumento é de que os municípios estão umbilicalmente ligados no litoral – uma ação individual de uma prefeitura, por exemplo, produz impactos que vão além dos limites territoriais. Além da valorização do transporte coletivo, o plano ressalta a importância de se pensar em alternativas de trânsito a partir da lógica do pedestre e do ciclista. Os planos foram montados a partir de 26 consultas públicas, que tiveram 1,4 mil sugestões e 8 mil domicílios entrevistados. Além disso, mais de 490 pessoas participaram de audiências públicas para a conclusão do estudo. O resultado foi disponibilizado ontem para prefeitos e secretários municipais e a ideia é que especialistas, pesquisadores e toda a população tenham acesso ao levantamento. Para isso, a Amfri desenvolveu um site, o www.planomobilidade.com.br.
Cruzeiros em SC – O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira receberam ontem na Capital o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, e o presidente da Associação Internacional de Cruzeiros, Marco Ferraz. No encontro, Colombo ouviu pedidos para a instalação de um posto da Receita Federal em Porto Belo, que colocaria a cidade na rota das viagens internacionais, e a adaptação da Marina Tedesco, de Balneário, para receber grandes navios de turismo. (Fonte: Diário Catarinense – Larissa Guerra)
Julgamento vira tribuna
O resumo da sessão final de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) revela que se frustraram as expectativas de todos os catarinenses e brasileiros que esperavam algum esclarecimento ou uma justificativa para a grave crise econômica, política, social e moral que se abateu sobre a nação nos últimos dois anos.
O Senado se transformou, na realidade, num grande palanque político, em que os parlamentares favoráveis à cassação retomaram o discurso das pedaladas, das fraudes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, do rombo nas contas públicas, das mentiras eleitorais e de uma série de desvios financeiros e éticos do governo federal.
O debate mostrou que a presidente valeu-se de uma estratégia inteligente ao decidir comparecer no Senado para fazer sua defesa. No geral, os senadores dos dois segmentos – os favoráveis e os contrários à cassação – deram contribuições diretas e indiretas à diretriz de Dilma Rousseff. Os discursos e as respostas, na maioria das vezes, restringiram-se a tratar de temas contábeis, fiscais e administrativos, muitos distantes da maioria da população e, portanto, indecifráveis.
Os três senadores por Santa Catarina, presentes no julgamento, continuam favoráveis ao impeachment e constataram ontem novamente que a presença da presidente em nada mudará os votos que apoiaram a decisão de admissibilidade.
A sessão está propiciando à Dilma, ao PT e seus aliados, a ênfase da tese do golpe que, a rigor, acaba invalidada ali mesmo pela presença dos chefes dos três poderes da República.
As obras – Primeiro catarinense a questionar a presidente afastada Dilma Rousseff, o senador Paulo Bauer fez um preâmbulo, citando a pedaladas, os decretos ilegais, os 90 ministros em 35 ministérios, o déficit, a inflação e a grave crise que causaram gigantesco desemprego e paralisação de obras em Santa Catarina. Bauer refutou Dilma, quando acusa o deputado Eduardo Cunha pela cassação, dizendo que 376 deputados aprovaram o processo.
Melhorando – Sinais de que o clima político do governo transitório tirou a pressão sobre a economia e reduziu a desesperança continuam sendo dados por diferentes setores. As vendas dos supermercados de Santa Catarina, por exemplo, tiveram uma recuperação expressiva em julho, com aumento de 6,17%, o melhor índice do ano. Os dirigentes do setor aguardam as medidas econômicas para novos patamares positivos. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Hospício
O Brasil é bipolar e matricula-se, há nove meses, num interminável processo de impeachment, limitado ao papelório das tais pedaladas fiscais, quando, na verdade, o governo afastado já não governava a si próprio: faliu.
As sessões acontecem em ambiente de inaudita loucura: vão das sessões em que os senadores, histéricos, acusam-se mutuamente de desonestos e golpistas – com direito a chiliques de um animado jogral de senadoras – até a sessão “britânica” de ontem, em que o nível de civilização foi compatível com a paz em plenário. Era, na explicação do presidente da mesa julgadora, Ricardo Lewandowski, “o momento da defesa”: a presidente tinha o privilégio da palavra final, seus interlocutores não podiam contraditá-la em réplica.
E ela, sem ter sido julgada, já julgou o Senado: se a absolverem, devolvendo-a à primeira cátedra do país, “não é golpe”. Se a condenarem, “é golpe”.
A “presidenta” deve, aqui, um agradecimento ao seu algoz, Eduardo Cunha. Quando aceitou abrir um processo de impeachment, em dezembro de 2015, Cunha fatiou a denúncia, que incluía todos os malfeitos – do saque à Petrobras às delações da Lava-Jato – com o comprometimento de ambos – Dilma e Eduardo Cunha. Era, ele próprio, Cunha, um interessado em excluir a Lava-Jato da denúncia e assim foi feito…
Ouvindo-se a ré, teve-se a impressão de que ela estava em campanha para 2018. Não fez nada, não transgrediu lei nenhuma, não é responsável pelo desemprego, pela inflação, pela demolição da Lei de Responsabilidade Fiscal, pela destruição da Petrobras – por nada.
Mais um dia de julgamento e a presidente vira candidata não só a reassumir o Planalto. Pelo visto, está em campanha pelo terceiro mandato.
Babel é pouco: o Brasil vive num hospício, como reconheceu outro dia o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Aqui, o doutor Simão Bacamarte está no poder. É aquele personagem de Machado de Assis que começou internando alguns doidinhos e, aos poucos, acabou internando a cidade inteira. Resultado: um dia acabou ele próprio internado, enquanto o “doido” passava a ser “normal” – e toda a cidade se viu livre do “alienista”, o médico especialista em doenças mentais. (Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos)
Inadimplência na Capital recua
A inadimplência do consumidor em Florianópolis caiu 1,4% no acumulado do ano, de janeiro a julho, de acordo com dados do Boa Vista do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A cidade ficou no pequeno grupo de seis capitais que tiveram queda do índice no período, apres
ntando a terceira maior retração. No Brasil, o não pagamento de dívidas aumentou 1,5% nos sete primeiros meses de 2016. Na comparação entre julho deste ano e o mesmo mês de 2015 houve queda de 2% na Capital, e na avaliação mensal (julho em relação a junho) a retração foi de 0,4% .
Apesar da queda, Florianópolis segue como a cidade catarinense com o maior percentual de famílias com contas em atraso (25,3%). Em seguida vem Joinville (18%) e Itajaí (17,4%). No Estado, 18,4% das famílias estavam inadimplentes no mês passado segundo dados da Fecomércio-SC.
A redução na inadimplência de Florianópolis surpreende, já que a cidade concentra mais da metade dos postos de trabalho que deixaram de existir no Estado. Já se foram 7,4 mil vagas de emprego neste ano, entre janeiro e julho, mais de três vezes a quantidade de empregos perdidos em todo o ano de 2015 na Capital. O economista do Boa Vista SCPC Yan Cattano explica por que o aumento de desemprego não implica necessariamente em aumento de inadimplência:
– Ele (desemprego) pode ser considerado uma das causas da inadimplência, mas não é a única. Além disso, os dados citados (de perda de postos de trabalho) referem-se ao Caged, que mede somente mão de obra formal. Se o trabalhador migrar de uma categoria formal para outra informal, ele ainda vai ter renda e vai poder pagar contas, por exemplo – diz o economista.
Há ainda outros fatores que podem influenciar nessa queda de inadimplência em um ano difícil. Como a Capital concentra muitos funcionários públicos, mesmo que alguém perca o emprego na família, ainda pode ter alguma outra fonte de renda garantida. Outra explicação é que as rescisões também podem ser direcionadas para quitar débitos.
Cenário nacional é de acomodação – De acordo com o Serasa Experian, os últimos dados de inadimplência mostram sinais de estabilidade no número de devedores. Em junho, 59,6 milhões de brasileiros estavam com dívidas, superior aos 59,4 milhões apurados em maio, mas abaixo dos dois levantamentos anteriores, em abril (60,7 milhões) e março (60 milhões). O volume dívidas atrasadas verificadas em junho somavam R$ 264,4 bilhões.
Consumidor deve repensar comportamento – Antes de planejar como quitar débitos, o consumidor deve refletir sobre o que o levou àquela situação. Independentemente de crise, o fato é que sempre houve endividados: as pessoas que gastam mais do que ganham por diversos motivos.
– Nesse grupo de devedores permanentes, tem gente que não sabe se organizar com dinheiro e também que vive um padrão irrealista, quase sempre pelo desejo de causar nos outros uma boa impressão – diz a educadora financeira Cássia DAquino.
Refletir sobre o perfil de gastos e planejar a quitação de dívidas é um caminho longo, que exige disciplina e paciência. O DC conversou com educadores financeiros para estabelecer um passo a passo de como fazer isso.
1. ENCARE OS FATOS E NÃO SE SABOTE
É preciso aceitar a situação. Negá-la só causará mais problemas. Segundo a educadora financeira, há uma série de autoenganos como “Quem não faz dívida?” ou “Tá todo mundo endividado”. E quanto mais o tempo passa, mais difícil vai ficando a situação.
De acordo com Cássia, um erro comum é deixar a dívida com o banco rolar e se acumular, por acreditar que depois será possível negociar por valor muito baixo. Isso só leva o devedor a ficar com a mancha de mau pagador no currículo.
2. LISTE TUDO O QUE DEVE
O devedor deve listar todas as dívidas que possui, todas as contas atrasadas, inclusive com parentes.
––Fazer esse levantamento é uma coisa muito dolorosa, mas necessária – diz DAquino.
Segundo a educadora financeira Annalisa Dal Zotto, da empresa de planejamento financeiro Par Mais, é preciso saber a soma total do empréstimo e a taxa de juros de cada um. Assim, é possível saber qual é a dívida mais cara e qual é a mais barata.
3. TROQUE DÍVIDAS CARAS POR OUTRAS MAIS BARATAS
Quem tem dívidas com juros altos, pode tentar negociar junto ao banco uma troca da linha de crédito em uso por outra mais em conta.
–– Você não precisa ficar com o cheque especial (que está com 270% ao ano de juros). Pode trocar o limite no cheque especial por um crédito mais barato, como o consignado ou o CDC – diz Annalisa.
4. ESTABELEÇA UM PLANO DE PAGAMENTOS REALISTA
Não adianta achar que aquelas contas que se acumularam irão ser pagas em dois ou três meses. Por mais que o consumidor esteja ansioso para se livrar daquilo, não vai adiantar se comprometer com parcelas que não conseguirá pagar. Isso criará ainda mais problemas junto aos credores. O certo é levantar tudo que entra e tudo que gasta, e ter um controle das parcelas de pagamento da dívida.
5. PAGUE PRIMEIRO AS DÍVIDAS DE SERVIÇOS ESSENCIAIS
Dê preferência aos serviços essenciais, que podem ser cortados caso não sejam pagos, como contas de luz, telefone, água e gás.
6. APRENDA A TER CONTROLE
É imprescindível ter controle financeiro para não cair de novo no endividamento. É como o efeito sanfona de quem faz dieta: se não houver uma verdadeira reeducação, a dívida volta.
–– Quando você anota tudo que ganha e que gasta, você passa a gastar melhor – diz Annalisa. (Fonte: Diário Catarinense – Larissa Linder)