Clipping Imprensa – Melhores trechos rodoviários do país estão no Sudeste

Clipping Imprensa – Melhores trechos rodoviários do país estão no Sudeste

Florianópolis, 19.1.16 – Os trechos rodoviários que mais vezes apareceram entre os dez melhores na Pesquisa de Rodovias, desde 2005, estão no Sudeste do Brasil. Nove são localizados inteiramente em São Paulo e um liga o estado paulista a Minas Gerais. Todas são rodovias concedidas e, nelas, 99% dos trechos avaliados pelo estudo da Confederação Nacional do Transporte foram considerados ótimos ou bons.
Três ligações viárias apareceram todos os anos no ranking das melhores, segundo a Pesquisa: a que liga a cidade de São Paulo a Uberaba, em Minas, formada pelas rodovias BR-050, SP-330/BR-050; a que vai de Itaí a Espírito Santo do Turvo, em São Paulo, que conta com as rodovias SP-255 e SP-280/374; e o trecho entre a capital paulista e Limeira, no mesmo estado, formado pelas rodovias SP-310/BR-364 e SP-348. Essa última foi a melhor colocada no levantamento de 2015.
Em seguida, vem o trecho de Bauru a Itirapina, que esteve nove vezes no ranking dos melhores.
As vias que ligam Limeira e São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté e Rio Claro e Itapetininga apareceram por sete anos entre as que têm as melhores condições para o tráfego.
Já as ligações que vão de Ribeirão Preto a Borborema, Campinas a Jacareí e o trecho rodoviário que liga Araraquara-São Carlos-Franca e Itirapuã estiveram seis vezes nos dez melhores do Brasil.
Clique aqui para acessar a íntegra da Pesquisa CNT de Rodovias 2015. (Fonte: Agência CNT – Extraído do Portal AdjoriBR)

Rodovias humanizadas

A Polícia Rodoviária Federal está comemorando a redução significativa no número de mortes e feridos em acidentes nas rodovias federais de Santa Catarina entre os anos de 2014 e 2015. Foram 76 mortes a menos em 2015. O índice de feridos leves e graves também diminuiu. O número de mortes em 2015 é o 2º menor dos últimos 21 anos. A diminuição está relacionada à maior fiscalização. As multas por embriaguez bateram recorde no ano passado: 4.434. (Fonte: Notícias do Dia – Hélio Costa)

Aeroporto tumultuado

A estrutura do aeroporto de Florianópolis já é pequena para comportar, quanto mais oferecer conforto, o total de passageiros que recebe – situação ainda mais grave por se tratar de uma capital turística –, mas teve espaços do saguão cedidos para estabelecimentos comerciais colocarem estandes e publicidade. Quem aguarda um voo ou a chegada de alguém querido tem disputado lugar com quiosques e até um carro que está lá para divulgação. A situação absurda, ainda mais nesta época de alta temporada, levou o secretário de Defesa do Consumidor, Tiago Silva, a notificar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ontem à tarde. O documento pede esclarecimentos sobre a utilização do espaço para divulgação comercial ao invés da colocação de mais assentos ao público em geral. Na nota ele afirma que isso tem prejudicado “substancialmente o serviço prestado aos consumidores”.
A empresa terá 10 dias para repassar informações à Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis, sob pena de multa que pode variar de R$ 400,00 até R$ 6 milhões. A Infraero foi procurada para comentar o assunto ontem, mas o expediente da empresa em Florianópolis já havia encerrado.

Unidos pela duplicação – A situação da Via Expressa Sul, principal gargalo de tráfego para quem entra e sai da Ilha de Santa Catarina, onde um acidente matou quatro jovens na tarde do último sábado, foi tema de reunião entre os prefeitos da região metropolitana ontem pela manhã. Participaram do encontro os prefeitos Adeliana Dal Pont (São José), Cesar Souza Junior (Florianópolis), Camilo Martins (Palhoça), Sandro Vidal (Santo Amaro da Impetratriz) e Ramon Wollinger (Biguaçu). Eles irão se unir para cobrar do DNIT e do governo federal definição urgente para duplicação da via, anunciada pela União em 2013, mas até hoje no papel. Nas próximas semanas, o fórum parlamentar catarinense deve ir a Brasília para pressionar por um cronograma emergencial para duplicação de pelo menos alguns trechos da rodovia. Cesar Souza Junior defende que, caso o governo federal não inicie os trabalhos, a gestão do trecho da rodovia entre a BR-101 e as pontes seja estadualizada. (Fonte: Diário Catarinense – Mônica Jorge)

Obras de mobilidade no Sul: é preciso pisar no acelerador

O vice-governador Eduardo Moreira recebeu o projeto alterando o sistema viário de Criciúma e Içara, no Sul do Estado. O pacote de obras inclui pavimentação de ruas, rotatória e alargamento de pistas. Entre as principais modificações estão: pavimentação das ruas Agripina Freitas e Linha Três Ribeirões; alargamento de pistas na Avenida Jorge Elias de Lucca e uma rotatória no bairro Presidente Vargas, em Içara. A reunião na Capital contou com a participação do secretário regional João Fabris, do prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, do prefeito em exercício de Içara, Marcio Toretti, e empresários do Sul do Estado. Já apresentado ao Deinfra, o projeto será entregue hoje ao governador Raimundo Colombo, quando será decidida a fonte dos recursos. Depois disso, vem o processo licitatório, que pode levar até dois meses. Essas melhorias visam desafogar o trânsito na região, que já apresenta dificuldades em determinados horários. A preocupação aumenta com a proximidade da inauguração do Nações Shopping em abril, pois o tráfego será ainda mais intenso. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Mais de mil acidentes com motos em 2015

Mais de mil acidentes envolvendo motocicletas foram registrados no trânsito de Joinville em 2015. Há 66,8 mil motos emplacadas na cidade. As estatísticas das ocorrências atendidas pelos Bombeiros Voluntários consideram apenas as chamadas com vítimas. Foram cerca de mil colisões entre carros e motos, além de quase 300 casos de quedas de motociclistas. A frequência é de uma ocorrência a cada seis horas. A proporção também indica que, a cada 10 acidentes, pelo menos sete tinham a participação de motocicletas – o ano terminou com 1,8 mil acidentes registrados pelos bombeiros, contando as principais formas de colisão e outros tipos de veículos. A média ficou próxima de cinco acidentes diários com vítimas, o que praticamente repete o quadro de 2014. Os números do ano passado também indicam pelo menos um atropelamento de ciclistas a cada dois dias. Batidas de carros contra outros carros alcançaram uma proporção de dois casos a cada três dias. (Fonte: Diário Catarinense – Roelton Maciel)

Carnaval

Avianca, Azul e Gol tem frequências reforçadas para o carnaval em Florianópolis. De 5 a 10 de fevereiro, o Aeroporto Hercílio Luz tem o registro de 68 operações. Azul responde por 34 operações, Avianca por 26 e Gol por oito no período.

Dívida em discussão – O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, e o subsecretário de São Paulo, Roberto Yamazaki, estiveram ontem em Florianópolis a convite do secretário da Fazenda catarinense, Antonio Gavazzoni, para falar sobre a dívida dos Estados com a União. Após um ano de espera – solicitada pelo ex-ministro Joaquim Levy – os Estados estão prestes a assinar o aditivo que regulamenta os novos indexadores das dívidas com o governo federal, mas há dúvidas sobre os termos do decreto que regulamentou a lei complementar federal no 148/2014.
– Os Estados vêm fazendo sua parte. Se eles entram em colapso, quem paga é a sociedade. Não haverá outra janela de oportunidade como a da dívida para dar fôlego às finanças estaduais – disse Gavazzoni.
Hoje Santa Catarina paga por mês R$ 87 milhões à União, e o estoque total chega a R$ 9 bilhões. A dívida do RS chega a R$30 bilhões e a de SP a R$ 220 bilhões.

Mais pessimista – Os empresários brasileiros continuam pessimistas com as condições atuais e futuras da economia e das empresas. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em janeiro, o índice ficou em 36,5 pontos, valor 7,9 pontos inferior ao registrado no mesmo mês de 2015, e está 18,4 pontos abaixo da média histórica, que é de 54,9 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto menor que 50 pontos, maior o pessimismo.
De acordo com a pesquisa, a confiança é menor entre os empresários da construção. Nesse setor, o índice ficou em 35,1 pontos. Na indústria extrativa, o indicador alcançou 44 pontos e, na de transformação, 36,4 pontos. Nas pequenas empresas o Icei ficou em 35,1 pontos, também abaixo do índice nacional. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti/Julia Pitthan)

Via expressa

Prefeitos dos municípios da Grande Florianópolis terão amanhã uma nova reunião em São José para tratar da dramática situação da Via Expressa. Vão elaborar um documento a ser enviado ao Fórum Parlamentar, ao DNIT e ao Ministério dos Transportes. Criticam, com toda razão, o abandono e descaso com a Via Expressa. Prometeram novas faixas de rolamento. E até agora só enrolaram os catarinenses. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Via expressa

O prefeito Cesar Souza Junior está defendendo a estadualização da Via Expressa, trecho da BR-282 que liga a Ilha de Santa Catarina à BR-101. Principal gargalo da região metropolitana, a Via Expressa teve sua duplicação anunciada pelo DNIT em 2013, mas até hoje os trabalhos não começaram. Em reunião ontem com colegas de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz, Cesar defendeu a ida de uma missão a Brasília cobrar o que chamou de “cheque sem fundo” do DNIT.

Sugestão – O Bebum utilizaria os “amarelinhos” que ficam ociosos das 23h às 6h. Seria uma linha noturna, especial, para coletar a turma da night nos bares da vida, por R$ 10. Facilita o troco. O Bebum teria um guarda municipal educado dentro de cada “amarelinho”. Eles, os bebuns, percorreriam as praias da cidade, durante a madrugada levando para casa nossos amigos de todas as idades.
Menos carros nas ruas de Floripa, menos acidentes, menos multas e blitze. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)

Lei Kiss ainda no papel

Na próxima semana, o incêndio da boate Kiss, que matou 242 pessoas, completa três anos. Já a alardeada Lei Kiss, que deveria padronizar regras e tornar as casas noturnas mais seguras no país, não foi aprovada em definitivo. O projeto passou pela Câmara, foi alterado no Senado e retornou à Câmara, onde tramita em três comissões. Por ora, não há previsão de votação em plenário. A futura lei sofre com a pressão de categorias. O Senado barrou convênios entre municípios e bombeiros. Prefeituras de cidades sem unidades de bombeiros militares fariam acordo para que os próprios bombeiros treinassem equipes em prevenção e combate a incêndios. Essas equipes realizariam fiscalizações. As corporações não querem ceder espaço. Na Câmara segue o lobby, dois relatores do projeto são da bancada da farda: Capitão Augusto (PR-SP) e Tenente Lúcio (PSB-MG). Passados mais de mil dias da tragédia, os congressistas que deram entrevistas e enviaram mensagens de solidariedade às famílias, algumas catarinenses, pouco fizeram. Fica a impressão de que aproveitaram a dor alheia para aparecer.

Na ativa – Os trabalhos da CPI da Funai prosseguem no recesso parlamentar. Uma equipe com profissionais da Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas da União, além da assessoria técnica da Câmara, faz um pente-fino nas ações do governo federal que resultaram em demarcações de terras indígenas.

Amigos – Dilma Rousseff e Michel Temer devem se encontrar hoje pela primeira vez em 2016. A relação de presidente e do vice azedou com o processo de impeachment e o mi-mi-mi da carta de Temer a Dilma. Os dois devem tentar uma trégua.

R$ 500 mil – É o valor aproximado que o Senado gastará para compra de sofás e cadeiras de escritório em 2106, conforme levantamento do Contas Abertas. (Fonte: Diário Catarinense – Guilherme Mazui)

A chaga da desigualdade

As migrações que comovem e assombram o mundo estarão ao lado de outro tema recorrente no Fórum Econômico Mundial que se realiza de amanhã até sábado na Suíça. É a questão das desigualdades sociais, ampliadas nas últimas décadas pelas distorções de renda em todo o mundo, mas não só pelos dramas de países em conflito. Também em nações em paz, em todos os continentes, a grande maioria da população vem ficando mais pobre, enquanto a ponta da pirâmide fica mais rica. No ano passado, no mesmo fórum, a ONG britânica Oxfam previu, com base em levantamento anual sobre riqueza do banco Credit Suisse, que em pouco tempo a parcela de 1% dos mais ricos da população mundial passaria a ter mais que os 99% restantes. No fórum deste ano, a Oxfam mostrará que a previsão já se confirmou em 2015.
O debate sobre o assunto não é ideológico e está muito acima da discussão de modelos e sistemas econômicos. Como adverte o Nobel de Economia Paul Krugman, a pergunta sobre o que leva o mundo a concentrar tanta renda e a ampliar tanta miséria não
eacute; uma interrogação fútil. No caso brasileiro, que confirma essa tendência, os números sobre desigualdades estão em outro estudo realizado por economistas da Tendências Consultoria Integrada. Os dados demonstram que a desigualdade no Brasil, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), é pior do que se pensa.
A análise denuncia que as diferenças de renda no Brasil são mais graves do que as mostradas na pesquisa oficial, porque se baseia também em informações do Imposto de Renda. Enquanto a Pnad indica um percentual de 16,7% da renda nas mãos da chamada classe A brasileira, o estudo da Tendências mostra um percentual de 37,4%. Não é razoável que o crescimento dessas diferenças seja observado à distância, sem provocar reações e debates. Tanto que o Fórum Econômico irá se debruçar sobre um assunto que exige bem mais do que intervenções pontuais, como os programas de transferência de renda, mas análises profundas e ações decididas contra distorções que acabam por punir a todos, ricos, remediados, pobres e miseráveis. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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