Clipping Imprensa – Movimento atípico na volta para casa

Clipping Imprensa – Movimento atípico na volta para casa

Florianópolis, 4.1.16 – Dizer que foi tranquilo é exagero, mas nem o mais otimista dos policiais rodoviários poderia imaginar um fim de feriadão tão calmo nas rodovias federais em Santa Catarina. Depois de uma noite de sábado e manhã e início de tarde de domingo movimentadas, ontem aconteceu exatamente o contrário do que se previa: a lentidão e as filas diminuíram a partir do meio da tarde e, à noite, o fluxo já era praticamente o normal de um fim de semana.
Com muita gente seguindo as orientações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pegando a estrada com antecedência, houve inclusive regiões em que o trânsito sequer chegou a registrar engarrafamentos. No principal gargalo da BR-101 por conta de obras, o Morro do Formigão, em Tubarão, o cenário foi de tráfego intenso entre 7h30min e 14h30min, mas as filas nos dois sentidos da rodovia nunca passaram dos cinco quilômetros, que não demoravam mais do que 20 minutos para serem percorridos. Um alívio e tanto para quem estava acostumado a ficar mais de quatro horas parado em congestionamentos superiores a 10 quilômetros na antiga Ponte de Cabeçudas, em Laguna.
A recém-inaugurada Ponte Anita Garibaldi, aliás, se concretizou como o grande avanço da alta temporada no trânsito catarinense. Liberada para os veículos em julho, a estrutura deu vazão ao fluxo e não registrou engarrafamentos ou lentidão excessiva na ida e volta do Réveillon.
No Litoral Norte, o cenário foi semelhante. Quem deixou para pegar a BR-101 e voltar para a casa na tarde de domingo, se deu bem: o trânsito fluiu na rodovia e apenas um ponto de congestionamento, nas proximidades do acesso Interpraias, em Balneário Camboriú, foi registrado no período. De acordo com a PRF, o pico dos congestionamentos aconteceu no sábado ao longo de todo o dia e no domingo pela manhã, quando chegou a se formar 40 quilômetros de fila entre Porto Belo e Navegantes e 30 quilômetros entre Joinville e Garuva, no sentido norte.

Cenário desenhado pelo tempo chuvoso – Na BR-470 a tranquilidade de ontem também surpreendeu. O fluxo foi intenso, com veículos transitando durante toda a tarde na rodovia, mas sem acidentes ou filas quilométricas. O único trecho com congestionamento foi no bairro Itoupavazinha, onde por volta das 16h quem passou pelo trevo do Celeiro do Vale precisou ter um pouco mais de paciência. A explicação da PRF para o movimento atípico no fim de um feriadão de Ano-Novo é o tempo: com o céu nublado e condições de chuva em parte do litoral catarinense, os veranistas anteciparam o retorno e voltaram para casa ainda no sábado. E quem se antecipou, em alguns horários, chegou a demorar mais que o dobro do tempo habitual para fazer o trajeto. Com o fluxo inusitado, a PRF não deu estimativa de movimento para hoje. (Fonte: Diário Catarinense – Victor Pereira/Osiris Reis/Camila Iara)

Serra do Rio do Rastro está bloqueada

O tráfego na rodovia SC-390, conhecida como Serra do Rio do Rastro, um dos cartões- postais de Santa Catarina, está interrompido nos dois sentidos desde a manhã de sábado devido a um deslizamento de terra e pedregulhos no quilômetro 407, próximo ao município de Lauro Müller, no Sul do Estado. A situação deve permanecer assim até pelo menos amanhã, quando, de acordo com o cabo Benevene, da Polícia Militar Rodoviária de Bom Jardim da Serra, que atende a região, técnicos do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) irão ao local analisar como será feito o desbloqueio.
Equipes da PMRv e do Deinfra trabalharam no local no sábado e conseguiram desobstruir um segundo trecho, cerca de 80 metros abaixo do primeiro, atingido por outro deslizamento de terra. Mas neste quilômetro onde a situação é mais crítica, será necessário utilizar máquinas pesadas e dinamites para desobstrução. A previsão inicial é que os trabalhos durem, pelo menos, quatro dias.
A reportagem tentou contato com o Deinfra para esclarecer porque técnicos iram apenas na terça-feira ao local, mas as ligações não foram atendidas. Enquanto o trecho não é liberado, a orientação é que os motoristas utilizem as rodovias BR-101 e BR-282. (Fonte: Diário Catarinense – Thiago Santaella)

Simuladores voltam a ser obrigatórios

A partir deste ano é obrigatório o uso do simulador de direção veicular nas autoescolas para quem vai tirar carteira de motorista e dirigir carros de passeio, na Categoria B. Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada em julho do ano passado, deu prazo até o dia 31 de dezembro de 2015 para que a exigência fosse implantada. Os motoristas que vão adicionar à habilitação a Categoria B também devem ter aulas no simulador.
O candidato que for tirar a primeira habilitação terá que fazer, no mínimo, 25 horas de aula prática. Do total, 20 horas em veículo de aprendizagem, sendo quatro horas no período noturno. As demais cinco horas serão feitas no simulador de direção, sendo uma hora com conteúdo noturno. No simulador, os alunos têm reproduzidas situações como ultrapassagem, mudança de faixa, direção com chuva e manobra em marcha à ré. De acordo com o Contran, numa segunda etapa será obrigatório o uso do simulador para quem dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos.
A obrigatoriedade de aulas no simulador de direção veicular foi prevista, inicialmente, pelo Contran, e depois suspensa. Em fevereiro de 2014, donos de autoescolas protestaram nas proximidades do Congresso Nacional contra o uso de simuladores. Eles alegavam que o equipamento custava caro, entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, e não traria grandes benefícios aos alunos. Por meio da Resolução 543, de 15 de julho de 2015, a obrigatoriedade foi retomada. O pedido para a volta da obrigatoriedade partiu dos Detrans de todo o país. (Fonte: Diário Catarinense)

Consumo de água bate recorde na Ilha de Santa Catarina

Como é de praxe no feriadão de Réveillon, alguns indicadores do volume de turistas em SC atingiram o ápice nessa época e irão diminuir a partir de hoje. Na sexta- feira e no sábado o consumo de água em Florianópolis foi de 1,4 mil litros por segundo (l/s) – o maior já registrado pela Casan, informou a estatal por meio de sua assessoria de comunicação.
O recorde representa 30% a mais do que no mesmo período de 2014. Somente no norte da Ilha, o consumo dobrou. Nas regiões leste e sul, cresceu 40%. E no Centro, manteve- se nos níveis normais apesar do recesso de empresas e entidades. Ontem, devido ao grande fluxo de visitantes que antecipou a volta para casa no dia anterior, houve uma redução de 15% a 20%. A projeção é de que até o Carnaval gire em torno de 1,1 mil l/s.
A expectativa “equivalente a um Réveillon permanente”, conforme a assessoria, faz com que a Casan permaneça em alerta e anima o setor hoteleiro. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis e vice da federação estadual do segmento (Fhoresc), Tarcísio Schmitt, estima que 90% dos leitos estiveram ocupados nesse feriadão.
– A tendência agora é de que caia um pouco e suba já no decorrer da semana, com a chegada de mais argentinos, que tradicionalmente vêm após as festas. Esse movimento vai até o final de janeiro, depois baixa e aumenta de novo no Carnaval – analisa.

Demanda de energia se mantém estável – De acordo com a Celesc, o pico de demanda de energia elétrica em 31 de dezembro em todo o Estado alcançou 2,450 MW, o que representa uma variação menor do que 1% em relação ao mesmo dia de 2014 e pouco mais da metade dos 4.744 MW de 5 de fevereiro daquele ano, o máximo já aferido pela companhia. Em Balneário Camboriú e região, o acréscimo foi de 19%. Em Florianópolis, embora o auge da demanda também não tenha superado 1%, no norte da Ilha ocorreu uma ampliação de 10%. (Fonte: Diário Catarinense)

Pente-fino nas isenções

A equipe econômica está promovendo um pente-fino nas despesas e receitas da Previdência e há um foco em particular: as isenções para entidades filantrópicas. Um levantamento prévio mostra que a renúncia pode chegar a R$ 10 bilhões, uma arrecadação que faz falta da hora de fechar as contas. Ainda não há consenso dentro do governo Dilma a respeito do fim do benefício ou algum tipo de negociação. Mas diante do rombo no setor e da retomada do debate sobre a reforma, o Ministério do Trabalho e Previdência resolveu também apertar o cinto quanto às renúncias tributárias. Ao levantar esse assunto, o Planalto mexe em um vespeiro. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Jane Berwanger, lembra que fiscalizar é um dever do Estado, mas não há ilusão quanto à redução significativa das isenções. É uma área complicada, em que entidades oferecem contrapartidas. Mas se há discussão sobre a mudança nas regras da aposentadoria dos trabalhadores, nada mais justo que se conheça a fundo os números da Previdência. A sociedade precisa saber quem paga, quem não paga e os motivos.

Herança – Os conselhos de Ética terão que finalmente mostrar serviço em 2016: na Câmara, ficou pendente o processo de cassação do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No Senado, o caso do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) também aguarda análise.

Fazendo conta – Um levantamento completo sobre as contas da Previdência deve ser apresentado às centrais sindicais. O governo marcou para o dia 16 de fevereiro um fórum para começar a debater a reforma. As centrais já avisaram que não aprovam a ideia da idade mínima.

Era uma vez… – Assim como a Reforma Política – que era a mãe de todas as reformas – a proposta de mudança na Previdência tem todos os ingredientes para morrer na casca: falta de consenso dentro do governo, polêmica entre os partidos aliados e resistência entre os sindicatos. Infelizmente.

Na área – Ex-governador da Bahia e atualmente no comando da Casa Civil da Presidência da República, Jaques Wagner já foi apontado como alternativa do PT para a disputa a presidência da República em 2018, caso Lula não tenha condições. Tudo depende da Lava-Jato. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

Um abraço que realça a conquista da comunidade

Mais de cem pessoas com um sorriso no rosto demonstraram felicidade durante o abraço simbólico feito pelo movimento “Não aos Carros” na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, feito ontem à tarde, para demonstrar que a conquista da comunidade trouxe resultados positivos para todos. Há muito o que se comemorar, já que a luta para que se efetivasse a proibição ao estacionamento e ao trânsito na faixa de areia durava 15 anos.
Inúmeros moradores locais com terrenos com área disponível abriram estacionamentos que funcionam a pleno vapor e garantem que as medidas adotadas não causem prejuízos aos frequentadores da praia, nem aos restaurantes, que continuam lotados. A areia voltou a ser das pessoas e não dos carros. As famílias podem brincar tranquilamente à beira-mar. Bem que a ideia poderia ser adotada em outras praias catarinenses como a do Cardoso, no Farol de Santa Marta, no Sul do Estado. (Fonte: Diário Catarinense – Guto Kuerten)

Coadjuvantes com cara de protagonistas

Eles são secretários adjuntos, estão abaixo do alto escalão e da pompa de secretários titulares. Na prática, principalmente em crises, há momentos em que mais parecem ocupantes da cadeira número 1, tamanha a responsabilidade, o perfil de decisão e de habilidade a que têm sido alçados.
Leandro Lima, secretário adjunto de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), e Aldo Pinheiro DÁvila, secretário adjunto da Segurança Pública de SC (SSP), atuam como uma espécie de porta-vozes dos titulares Ada De Luca e Cesar Grubba, respectivamente. Além de entrevistas e convites para eventos a que são designados no lugar dos secretários, vão além e lidam diretamente com diretores ou poderes. Internamente, tanto Lima quanto Aldo são avaliados como capazes de ocupar as pastas, especialmente pela experiência e pela habilidade técnica que têm.
O governo do Estado não encara essa situação como menos força dos titulares ou fuga de responsabilidades. Argumenta que significa um exemplo de sintonia pela aptidão para se comunicar e facilitar a vida dos titulares, para que estes exerçam a gestão das áreas. Cita ainda que há outros secretários adjuntos muito atuantes, como na Defesa Civil e na Saúde.

Reconhecido como referência em questões sobre sistema prisional – Agente penitenciário com 27 anos de profissão e pedagogo, Leandro Lima, 47, circula como um xerife à frente da Justiça e Cidadania e do sistema prisional. Todas as decisões passam por ele, principalmente sobre o Departamento de Administração Prisional (Deap), do qual foi diretor por três anos e cinco meses. Nas ondas de atentados, quando ainda liderava o Deap, chegou a receber escolta 24 horas por dia, em razão das ameaças de morte vindas do crime organizado responsável pelos ataques.
Lima cuida de planejamento, questões financeiras e operacionais, e representa a SJC em compromissos externos. Isso já aconteceu em Brasília, na CPI do Sistema Carcerário, e em visitas a outros Estados quando convidado a palestrar pelo Ministério da Justiça e Departamento Penitenciário Nacional sobre o sistema carcerário catarinense. Atende a imprensa em assuntos relacionados à SJC ou ao Deap, numa postura bem diferente à da titular.
Deputada estadual pelo PMDB, Ada é avessa a explanações que tratem
fundo a questão prisional, por exemplo. Eleita nas três últimas eleições para a Assembleia, está na SJC desde 2011 e tem forte ligação política com o vice-governador e conterrâneo do Sul de SC, Eduardo Pinho Moreira (PMDB).
Em seu perfil no Facebook, Lima exalta a estreita relação que mantém com Ada. Faz elogios, agradecimentos. Indagado, nega as pretensões ao cargo de titular ou mesmo a carreira política.
“Vivenciamos um verdadeiro casamento, no sentido figurado, em comunhão de bens materiais, humanos, éticos e morais”, já disse Lima sobre Ada na rede social. “O comprometimento por uma gestão técnica pronunciado pela secretária Ada e plenamente implantado no sistema prisional catarinense denotam uma relação de respeito e reconhecimento mútuo”, ressaltou. “Admiro cada vez mais as mulheres corajosas que estão colaborando pela construção de um sistema prisional profissionalizado e respeitado, declarou Lima para Ada no Facebook.

Leandro Lima
Secretário Adjunto de Estado da Justiça e Cidadania

Ex-diretor do Deap, onde atuou por três anos e cinco meses, e ex-diretor do Hospital de Custódia e da Casa do Albergado
Ex-diretor da Penitenciária de Florianópolis
Agente penitenciário com 27 anos de profissão e pedagogo
Comandou a transferência, para o sistema penitenciário federal, de líderes de facção criminosa em ondas de ataques, lidera obras em novos presídios, aberturas de vagas e tem se destacado nacionalmente pela política de ressocialização de presos. Habilidoso com a imprensa, não foge de entrevistas mesmo em situações de crise


Aldo Pinheiro DÁvila
Secretário Adjunto de Estado da Segurança Pública

Ex-delegado-geral da Polícia Civil , missão que desempenhou durante quatro anos
Tem atuado no lugar de Cesar Grubba nas entrevistas coletivas e atendendo a imprensa em situações de crise na área ou que envolvam polêmicas
Habilidoso com a comunicação, tem relacionamento fácil com jornalistas e uma política clara de diálogo e prestação de informações do meio policial

Ada de Luca
Secretária de estado da Justiça e Cidadania

Deputada estadual pelo PMDB eleita três vezes, ocupa a pasta desde o primeiro mandato de Raimundo Colombo. Busca um sistema penitenciário humanizado e ressocializado
Quando questionada, não demonstra domínio sobre situações que envolvem o crime organizado e a atuação dele no sistema prisional catarinense
Evita conceder entrevistas e tem um relacionamento difícil com jornalistas, demonstrando muito desconforto, especialmente quando indagada sobre assuntos polêmicos

Cesar Grubba
Secretário de Estado da Segurança Pública

Promotor de Justiça, comanda a secretaria desde o primeiro mandato de Raimundo Colombo, em 2011, estando à frente da pasta nas quatro ondas de atentados registradas em Santa Catarina
Técnico, despolitizou a Secretaria de Segurança e faz gestão administrativa, ficando nos dois últimos anos mais restrito às ações de gabinetes
Dificilmente dá entrevistas. Costuma se manifestar apenas por meio de notas e da assessoria de comunicação, evitando se pronunciar sobre crime organizado, facções e outros desafios da área

Experiência e habilidade institucional – Se Leandro Lima demonstra poder em decisões financeiras e de planejamento na Justiça e Cidadania, na Segurança, o adjunto Aldo Pinheiro DÁvila tem a tarefa oficial de cuidar de iniciativas como o Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). Ex-delegado-geral da Polícia Civil nos quatro primeiros anos do governo Colombo, Aldo, filho de delegado de polícia, 50 anos, se reúne e despacha diariamente com o secretário titular, Cesar Grubba, com quem tem bom relacionamento e amizade.
O know how obtido por Aldo ao comandar a polícia nas investigações dos atentados e sobre o crime organizado, além da aproximação com os diretores da área da Segurança, o fazem ser acionado por Grubba a cada situação delicada. Foi assim na recente onda de violência em Joinville, quando Grubba delegou a ele a participação em praticamente todas as entrevistas. Ainda quando era o número 1 da Civil, sempre esteve ajustado com Grubba em situações desgastantes, como remanejamento de policiais de cargos de confiança ou mesmo de estruturas de delegacias.
– O Grubba ainda tem a caneta, é o secretário que manda, cuida da gestão. O Aldo, pela habilidade em se comunicar, passou a ser indicado para falar pela secretaria e também por ser um bom técnico da área – diz um experiente colega delegado.

Presença e exigências de grubba são destacadas pelo ex-delegado-geral – Promotor de Justiça, Grubba já confidenciou a amigos próximos o desejo de ser desembargador, mas esbarra na falta de vagas no Tribunal de Justiça. Avesso a entrevistas, Grubba faz gestão essencialmente técnica na SSP e foi o responsável pela despolitização da pasta, situação antiga e apontada internamente como problema. A avaliação é que soube arrumar a casa administrativamente. O peso negativo, entre policiais, é o de não ter um perfil mais operacional.
Entre os principais projetos de Grubba em andamento está o novo complexo da segurança, obra de R$ 80 milhões que deverá ser entregue até julho. A construção, na parte Continental em Florianópolis, terá três torres e promete reduzir despesas com aluguéis.
— A SSP tem mais de 18 mil servidores e quase mil unidades do Instituto Geral de Perícias, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil. A presença do adjunto em algumas atividades é inerente ao cargo e apenas uma fração das atividades desenvolvidas pela SSP. É bom que se registre que todas as diretrizes, planejamento e execução das atividades são acompanhadas diretamente pelo doutor Grubba, o qual é extremamente presente e exigente. O adjunto apenas substitui o titular em seus impedimentos e impossibilidades, e assim tem sido feito — diz Aldo quando questionado sobre o protagonismo a que tem sido alçado.
O DC procurou os titulares para comentarem a própria atuação e a dos adjuntos. Através da assessoria, Grubba disse que não se manifestaria. Já Ada, por meio de nota, não respondeu pontualmente sobre o protagonismo do adjunto, mas afirmou ter certeza que escolheu o melhor perfil para o cargo. Ressaltou que Lima tem se revelado parceiro, profissional dedicado e trabalhador, técnico e excelente articulador, num sistema penitenciário que é modelo. “Não poderíamos ter escolhido um nome melhor. Estamos no caminho certo!”, diz na nota.
Já o governo do Estado garante que tanto Ada de Lucca quanto Cesar Grubba estarão mantidos em 2016 nas secretarias que comandam. (Fonte: Diário Catarinense – Diogo Vargas)

Sem luz

A suspensão no fornecimento de energia elétrica no norte da ilha e no centro nas últimas horas de 31 de dezembro. No primeiro dia do novo ano se repetiu, provocando revolta entre turistas e comunidade. Prejuízos para milhares de famílias, donos de bares e restaurantes, além de hotéis e comércio em geral. O secretário de defesa do consumidor, Tiago Silva, anunciou que hoje vai notificar a Celesc distribuição.
As causas – O presidente da Celesc, Cleverson Sievert, atribuiu a um fogueteiro o corte de energia no centro da Capital. Um foguete teria atingido um alternador. Em relação ao norte da Ilha, disse que o sistema foi atingido pela tempestade da virada do ano. Em nota, garantiu que as equipes de plantão agiram após a ocorrência. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Contas de luz têm previsão de aumento menor neste ano

Depois de ser uma das vilãs da inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro, a tarifa de energia elétrica deve impactar menos no bolso do consumidor, com índices de aumento mais baixos.
Na avaliação de Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em 2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geração.
– Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários – afirmou Castro.
Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo governo, de modo a evitar que as distribuidoras tenham novamente problemas financeiros.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para 2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir atendimento à demanda.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do nível dos reservatórios.
O documento constata que uma eventual troca de bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto percentual. Se houver troca de vermelha para verde, a redução na inflação será de 0,36 ponto percentual.
Outro fator que pode influenciar positivamente o cenário de 2016 é a redução do valor repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético. Em 2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões. Agora, o repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar impacto negativo de 4,56% nas tarifas.

Reajuste médio foi de 23,4% em 2015 – Por causa dos custos extras que as distribuidoras tiveram desde o ano passado com a compra de energia termelétrica, a Aneel aprovou, em fevereiro, a revisão tarifária extraordinária, com aumento médio de 23,4%. Além desse, entrou em vigor, no primeiro dia de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias. Em todos os meses do ano, a bandeira acionada foi a vermelha, que indica um custo maior para a geração de energia. (Fonte: Diário Catarinense)

SC mais organizada para receber turistas

O feriadão da virada do ano se encerrou ontem com um balanço melhor sobre os serviços de infraestrutura aos turistas do que em temporadas anteriores. Atento à crescente importância do turismo como gerador de emprego e renda, responsável por mais de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, o governo catarinense, por meio das estatais que fornecem os serviços de água e energia, vem se organizando melhor a cada ano. Os municípios que recebem mais turistas procuram fazer o mesmo. Uma prova de que planejamento estratégico com base em estimativa de visitantes garante mais satisfação foi a atuação da Casan. A companhia de água e saneamento se preparou para atender 30% mais turistas na Ilha de Santa Catarina no dia 31 de dezembro e registrou justamente essa expansão de demanda em Florianópolis. O consumo de água subiu de 1.070 litros por segundo para 1.400, o que significou expansão de 30,08%. Não faltou água na Ilha porque a empresa colocou em operação unidade de flocodecantação que aumentou a oferta de água em 50%, instalou novo reservatório nos Ingleses com 3 milhões de litros e mais 24 geradores para garantir energia ao sistema em eventual falta do insumo por problemas climáticos, que foi o que aconteceu. Ampliou reservatórios também em outras cidades, instalou 12 geradores de energia na região de Porto Belo, dois em Imbituba e dois em Laguna. Quase todos, em algum momento, entraram em operação.
Distribuidora de energia, a Celesc também se preparou para uma demanda extra, mas em caso de tempestade, como a que ocorreu dia 31 em Florianópolis, não foi possível evitar queda de energia em algumas regiões. As religações foram rápidas, mas vale reforçar as redes para reduzir esse problema. Com avanço em planejamento e qualidade de serviços, SC oferece maior segurança e consegue disputar mais visitantes com o resto do mundo.

Futuro das cidades – A perda de vidas por falta de ciclovias chama atenção para um futuro que já chegou. As cidades devem ser preparadas para receber mais ciclistas e pedestres e menos automóveis. A poluição do ar devido ao excesso de carros é preocupante em SC.

Celesc reintegra cinco usinas – O contrato entre a Celesc e o Ministério das Minas e Energia para a recompra da concessão de cinco usinas hidrelétricas no Estado será assinado nesta terça-feira. Com investimento de R$ 228,559 milhões, a empresa, por meio da Celesc Geração, volta a ter o direito de explorar, por 30 anos, as usinas Salto Weisbach, situada em Blumenau; Cedros e Palmeiras, em Rio dos Cedros; Garcia, em Angelina; e Bracinho, em Schroeder. Juntas, elas têm capacidade instalada de 63,2MW e foram arrematadas no leilão do dia 25 de novembro. As cinco usinas garantirão à Celesc receita anual de R$ 68,963 milhões. Segundo o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, esse investimento atende o plano de expansão de capacidade de geração própria em 150 MW este ano.

Mais Hermanos – Animado com a vinda, ao Brasil, de grande número de turistas do Mercosul, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, autorizou a continuidade da campanha de mais de R$ 5 milhões na região. O foco são os argentinos, paraguaios, uruguaios, chilenos, peruanos e colombianos. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Futuro do transporte

Termina hoje o prazo para que o Consórcio Siga e as empresas Glória, Rodovel e Verde Vale respondam a notificação emitida pela prefeitura de Blumenau no dia 17 de dezembro. O documento convoca os responsáveis pelo transporte coletivo do município a se manifestarem sobre supostos descumprimentos de obrigações trabalhistas, previdenciárias e fundiárias identificados durante os quase 30 dias em que o sistema esteve sob intervenção do poder público.
Na época, a prefeitura pediu que Siga e empresas dessem garantias da capacidade financeira e operacional para continuar tocando o sistema e que apresentassem um plano de viabilidade do serviço. A essa altura do campeonato, mesmo com a suspensão da greve dos trabalhadores na última semana, fica difícil acreditar que o atual contrato de concessão se sustenta, apesar de o poder público insistir que a prioridade sempre foi mantê-lo. A notificação, neste contexto, seria uma mera etapa para cumprir um rito formal que antecede o rompimento do acordo.

Motivo do colapso – O Siga e as empresas vão usar documentos públicos e planilhas de custos para justificar o motivo do transporte coletivo da cidade ter entrado em colapso. O advogado do consórcio, Antônio Marchiori, finalizava a defesa na tarde de ontem. Serão apresentadas uma peça conjunta, em nome das três companhias, e outras três individuais, com especificações sobre a realidade de cada uma. Marchiori classifica a situação como “crônica de uma morte anunciada” já que, segundo ele, há pelo menos cinco anos o sistema apresenta sinais de que é deficitário. Ele não tira a responsabilidade das empresas, mas alega que o poder público tem boa parte da culpa por “não remunerar o transporte como deveria”. O advogado também deve pedir nova prorrogação do prazo, algo que já foi negado pela prefeitura. Apesar de tudo, ele ainda acredita que o sistema é viável. (Fonte: Diário Catarinense – Pedro Machado)

Emergência no recesso

O último boletim epidemiológico divulgado no final do ano pelo Ministério da Saúde sobre microcefalia é verdadeiramente aterrador: 2.975 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 20 Estados brasileiros. Trata-se de um surto alarmante, que requer uma mobilização de todas as áreas sanitárias. O combate ao mosquito Aedes aegypti – o mesmo que transmite a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus, responsável por essa verdadeira tragédia na área de saúde pública brasileira – requer uma mobilização de todas as áreas sanitárias, mesmo durante o recesso dos poderes.
Se era impossível evitar esse pesadelo que hoje aflige famílias, particularmente gestantes, e deve prejudicar o futuro de tantas crianças, é certo que o pa&iac
te;s poderia ter evitado consequências de dimensões como as registradas hoje. O poder público, em grande parte, e também a sociedade foram negligentes sobretudo nas medidas de prevenção. O governo falhou ao se descuidar de ações de vigilância epidemiológica que deveriam ser permanentes. A população contribuiu para o agravamento da situação ao persistir em hábitos perniciosos como os que dão margem à transmissão do zika. Entre eles, estão o descaso com a água domiciliar e o manuseio inadequado do lixo.
Neste momento de crises múltiplas, incluindo a política e a econômica, o país precisa atentar para o problema, fazendo o necessário para evitar seu agravamento. O combate ao mosquito transmissor da doença tem de ser implacável, mesmo em época de descontinuidade no setor público, que precisa redobrar a atenção às potenciais vítimas. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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