Suspensas desde 2 de setembro, as multas para quem trafega com os faróis apagados durante o dia em rodovias estaduais e federais estão valendo novamente. Ontem, o TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1a Região) liberou a cobrança. As notificações estavam canceladas porque a Adpvat (Associação Nacional de Proteção Mútua aos Proprietários de Veículos Automotores) obteve uma liminar suspendendo os efeitos da lei dos faróis. Em Santa Catarina, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PMRv (Polícia Militar Rodoviária) farão um levantamento para a instalação de mais placas de sinalização e marcos quilométricos nas estradas.
O Estado tem 9 rodovias federais e 90 estaduais. Segundo a decisão judicial, as autoridades de trânsito poderão notificar em rodovias sinalizadas, sem a possibilidade de dúvida.
A diretoria de comunicação da PRF/SC informou que não haverá operação específica para fiscalização dos faróis. “Será efetuada onde houver as placas de identificação e os marcos quilométricos, que só existem em rodovias. A PRF mapeará os trechos das rodovias sem sinalização e notificará o DNIT para que haja a adequação à determinação judicial”, explica o inspetor responsável pela comunicação da PRF, Adriano Fiamoncini.
O chefe da seção operacional da PMRv, tenente-coronel Mauro Rezende, também orientou os comandantes das bases para verificarem a necessidade de colocação de placas indicativas nas rodovias e elaborarem ofício de solicitação ao Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura). “Vou orientar para que na notificação identifiquem a localização da placa da rodovia. Ela deve estar próxima ao local da infração”, informou.
(Fonte: Michael Gonçalves – Notícias do Dia)
Antes de duplicar – A transformação do acostamento em terceira pista em Araquari é a proposta de Renato Gama Lobo para tentar desafogar a BR-280. O prefeito eleito de São Francisco do Sul aponta R$ 15 milhões como suficientes para recapear e elevar o acostamento nos 13 km entre o trevo do Itinga e a entrada de Balneário Barra do Sul.
A proposta foi mostrada ao governo do Estado e agora será ao DNIT. — É um paliativo, mas não podemos ficar de braços cruzados — diz Renatinho. Há dois pontilhões no trecho que precisariam ser adaptados. Licitada há dois anos, a duplicação do lote entre Araquari e São Francisco não tem data para iniciar por causa da falta de dinheiro.
(Fonte: Jefferson Saavedra – Diário Catarinense)