Clipping Imprensa – Número de passageiros aéreos em SC recua 5% e acompanha baixa nacional

Clipping Imprensa – Número de passageiros aéreos em SC recua 5% e acompanha baixa nacional

Florianópolis, 30.6.16 – Pelo menos quatro dos seis aeroportos de Santa Catarina, que realizam voos domésticos e são geridos pela Infraero, registraram leve queda no volume de passageiros em 2016. Em média, o movimento no Estado recuou 5% de janeiro a maio segundo dados da instituição.
A diminuição na demanda acompanhou o cenário nacional, que nos primeiros meses do ano perdeu 3 milhões de clientes. Em números gerais, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), o país recuou 8,2% em relação ao mesmo período de 2015.
Em Joinville, a quantidade total de pessoas transportadas declinou 5,2% em relação aos primeiros meses de 2015. No Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, a queda registrada foi de 3,4%. Já no campo de aviação de Criciúma, a diminuição chegou a 9%.
Em Chapecó, a retração foi muito pequena, cerca de 1% ao longo dos primeiros meses deste ano. Segundo assessoria da prefeitura da cidade, que também responde pelo aeroporto, havia certa expectativa para a desaceleração sutil nos números devido os dados nacionais divulgados pela Abear – entidade que representa 99% do mercado aéreo.
Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens em Santa Catarina (ABV-SC), Eduardo Loch, a saída de seis voos do aeroporto de Florianópolis no começo de 2016, e o aumento nas passagens aéreas são fatores que contribuíram para a queda no volume de passageiros. No entanto, como destaca o presidente, no cenário nacional, o Estado, apesar da queda, ainda segue com bons resultados.
– Santa Catarina é favorecida pelo cambio, já que recebe muitos turistas da Argentina, Paraguai e Uruguai, Chile – e muitos viajam de avião. Além disso o mercado de negócios é forte. Mas no geral, a crise nacional, que afeta todo o país, atinge Santa Catarina também, mesmo que em menor escala – explica Loch.
As viagens internacionais também tiveram baixa de 4,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. No aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, o número de viagens internacionais caiu 13%.

Dois aeroportos registraram alta – Apesar da queda nos principais pontos de aviação em Santa Catarina, o aeroporto de Jaguaruna, que passou a operar em 2015, aumentou em mais de 500% o volume de passageiros. No ano passado, foram pouco mais de 2 mil pessoas transportadas. Nos seis primeiros meses de 2016, o número subiu para 14 mil passageiros.
Na cidade de Navegantes o crescimento do aeroporto no município foi de 9% neste semestre. Segundo o Superintendente do terminal aéreo, Edson Antunes Nogueira, o aumento se deu por conta da região, importante polo no Estado e turismo. Segundo Nogueira, em janeiro de 2016, o avanço foi ainda maior: 14% a mais no volume de passageiros.
– Atribuo esse crescimento pelo turismo. O nosso aeroporto recebe muitos turistas por ser um local muito importante do estado, próximo do Beto Carrero e da Oktoberfest – explica Nogueira. (Fonte: Diário Catarinense – Caroline Borges)

Meia-boca

O acesso a Bombinhas pela SC-412 no trecho da subida do morro, ainda no município de Porto Belo, está em meia pista desde a enxurrada de 13 de abril. Detalhe: estamos falando da única via pavimentada a um dos mais visitados balneários de Santa Catarina. Se no verão, com as duas pistas, a fila por lá já chega a 15 quilômetros, imagina o que pode acontecer nas férias de julho… (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

IBGE: Desemprego atinge 11,4 milhões de pessoas

A taxa de desemprego no Brasil, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio deste ano. Ela é superior aos 10,2% de fevereiro e aos 8,1% do trimestre encerrado em maio de 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o mais alto da série histórica iniciada em março de 2012 e o mesmo do trimestre encerrado em abril deste ano. A população desempregada é de 11,4 milhões de pessoas, 10,3% (ou 1,1 milhão de pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em fevereiro e 40,3% (ou 3,3 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em maio de 2015. (Fonte: Diário Catarinense)

Parou de piorar

Embora devam ser vistos com cautela, alguns sinais de reação na economia começam a se esboçar, contribuindo para atenuar o pessimismo entre empresários e investidores. A situação política, porém, se mantém como fonte de preocupação, pois o processo de impeachment da presidente afastada continua indefinido e a Operação Lava-Jato ainda faz estragos na base de apoio do governo provisório. Mas o desafio ainda é grande, principalmente o de recuperar postos de trabalho. O país se mantém com um contingente superior a 11 milhões de desempregados, fato que se constitui na consequência mais grave da crise.
Um dos primeiros indicadores a sugerir indícios de um alento foi a alta na atividade industrial por dois meses consecutivos, um fato inédito desde 2014. A alteração no quadro é atribuída à expectativa gerada com a troca temporária de governo, mais afinado com o discurso de ajuste fiscal e compromissado com a aprovação de reformas estruturais. Mesmo com uma base de apoio favorável no Congresso, porém, o novo governo ainda não se dispôs a encarar as mudanças na prática, em consequência da instabilidade política, o que contribui para manter e ampliar as incertezas econômicas.
O país precisa alcançar logo as condições para se estabilizar política e economicamente, o que vai depender de um mínimo de clareza no cenário a médio e longo prazos. Só haverá crescimento sustentado, com mais produção e emprego, a partir de inflação e juros menores, o que vai depender de vontade política para a aprovação de reformas. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

Novo prazo de ICMS na suinocultura

Os suinocultores catarinenses, que vivem um momento de crise em virtude do alto custo de milho, conseguiram fôlego com a decisão do governo do Estado em prorrogar a redução do ICMS para venda de suínos vivos a outros Estados. A redução da alíquota de 12% para 6%, que iniciou em março, tinha prazo para encerrar hoje. No entanto, houve uma decisão de ampliar o benefício até 31 de julho, já que a crise não terminou. A saca de milho segue acima de R$ 50 para o criador, mesmo com o início da segunda safra no Centro-Oeste, continua cara. Enquanto isso o preço-base é inferior a R$ 3 enquanto o custo de produção aproxima-se de R$ 4. Por isso a medida do governo do Estado é importante para amenizar as perdas dos criadores. Santa Catarina tem 10 mil suinocultores e exportou US$ 412 milhões no ano passado.

Abatedouro móvel desperta interesse – O abatedouro móvel para suínos, desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves, despertou o interesse do governador do Piauí, José Wellington Barroso de Araújo Dias. Ele esteve ontem na sede da unidade, em Concórdia, para conhecer o projeto. A iniciativa consiste numa unidade frigorífica construída em cima da carroceria de um caminhão, que pode ser transportada para atender pequenos produtores, respeitando as exigências de sanidade. A capacidade de abate é de 1,5 mil animais por mês. O custo da unidade é de R$ 3,9 milhões. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)

Se liga na manobra

Cresce entre os aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a crença de que a renúncia dele à presidência da Câmara não passa da próxima semana. Com isso, a escolha de um novo presidente tomaria conta da pauta política e a cassação poderia ficar em segundo plano. É uma aposta de quem se acostumou com manobras e a jogar com o tempo. Como os deputados devem entrar em recesso branco a partir da segunda quinzena de julho e, depois, as atenções estariam voltadas para as Olimpíadas e eleições, sabe-se lá quando o processo de cassação iria ao plenário. A articulação já estaria combinada entre Planalto e Centrão (união de partidos como PP, PTB, PSD) para colocar na presidência um nome de confiança: o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Falta, no entanto, combinar com um grupo de deputados que também se mobiliza para tentar agilizar a votação do processo de Cunha em plenário. Eles sabem que se os próprios deputados não cassarem Cunha, sairão ainda mais desmoralizados de todo esse processo.

Bolsa – Acima do valor prometido por Dilma Rousseff, o aumento do Bolsa Família é um esforço do governo Temer no sentido de alimentar a pauta positiva e responder às críticas petistas, de que não há atenção aos programas sociais. Se nada novo acontecer até amanhã, ele caminha para a segunda semana sem escândalos envolvendo o PMDB.

Indigesto – Não foi fácil a vida do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) que, na noite de terça-feira, participou de um jantar com senadores na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois de uma explanação sobre macroeconomia, foi cobrado sobre medidas efetivas para a recuperação do crescimento. O senador Paulo Bauer (PSDB-SC), por exemplo, o questionou a respeito das pendências tributárias dos empresários.

Tem dinheiro? – Os senadores também questionaram o ministro da Fazenda a respeito da pressão pelo aumento do salário do funcionalismo público federal. Depois do reajuste do Judiciário – que contou com o apoio do Planalto – os parlamentares já sabem que outras demandas chegarão ao Senado.
– Vão começar pleitos de todos os lados. O que vamos fazer? – questionou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

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