Clipping Imprensa – O custo fixo da hora parada de um caminhão em SC é R$ 97

Clipping Imprensa – O custo fixo da hora parada de um caminhão em SC é R$ 97

Florianópolis, 18.7.16 – Novo presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), o empresário de Joinville, Ari Rabaiolli, 61 anos, sócio da Aceville, afirma que a entidade vai cobrar privatização de rodovias e priorizar cursos de formação a motoristas pelo sistema Sest/Senat.

Vocês tiveram disputa na eleição à presidência da entidade. Já estão unidos?
Tivemos duas chapas. Fui eleito com os votos de nove dos 13 sindicatos. Já estamos juntos de novo.

Quais são as prioridades da nova gestão?
São muitas. Vamos fazer uma assembleia dias 25 e 26 deste mês, ouvir os sindicatos. É importante que digam o que precisam em termos de conservação de rodovias, duplicações, contornos. Eu sempre digo: Joinville é a maior cidade do Estado e não tem um elevado, enquanto a Capital tem uns 30. Isso é falta de força política.

Como melhorar as rodovias do Estado?
A conclusão que a gente chega é que o governo não tem recursos para investir em estradas. A saída é a privatização. São Paulo é o Estado com mais pedágios e isso dinamiza a economia deles. Até porque temos um pedágio real nas BRs 470 e 280 que é muito maior que o pedágio oficial. Um caminhão parado uma hora vindo do Oeste passa pelos congestionamentos de uma ou outra rodovia. O custo fixo da hora parada de um caminhão em SC é R$ 97. Custo fixo é o salário do motorista, que varia de R$ 25 a R$ 30 por hora, e o caminhão, que sai cerca de R$ 600 mil a R$ 800 mil.

E além do custo fixo?
Tem o custo variável, que é combustível e pedágio. Quem calculou o custo fixo foi o diretor-executivo da Fetrancesc, que é professor da Universidade Católica (PUC) e especialista em transporte. Para quem resistia a pedágios, o nosso pedágio real é infinitamente maior do que o oficial. E você não consegue repassar esse custo mascarado para o cliente. Mas o pedágio oficial consegue.

O que fazer com as duplicações já iniciadas?
As licitações deveriam ser refeitas e as obras deveriam receber investimento privado para sair mais rápido. Na BR-101, deveríamos ter pelo menos a terceira pista para caminhões e fazer um contorno, com a BR-102, de Joinville a Blumenau. A BR-470 está sendo duplicada, mas até quando? O tempo vale muito. Também precisamos da bancada do transporte. Somos o único setor que pode parar o Brasil em dois dias.

Por que a Fetrancesc vai priorizar cursos para os motoristas?
Temos no sindicato das empresas de Joinville um curso para motoristas de 50 horas. Todos da nossa empresa fazem. Desde que adotamos isso, o número de acidentes caiu 90%. Os benefícios às empresas e à sociedade são enormes. Há menos acidentes, menos despesas com saúde, e os motoristas têm muito mais qualidade de vida. Quando se adota velocidade de 80 a 90 quilômetros por hora, o consumo de diesel cai 10%.

Como a crise vem afetando o setor?
De 2011 a 2013 o Brasil incentivou a compra de caminhões com juro de 2,5% ao ano. Muitas pessoas de outras áreas compraram. Hoje há grande oferta, e o preço do frete caiu, gerando uma crise forte. Não temos números, mas na nossa empresa, a Aceville, tivemos queda de 20% no ano passado e de 16% no primeiro semestre deste ano. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Regras de embarque mudam hoje

Viajar de avião em todo o país vai exigir mais paciência dos passageiros a partir de hoje, quando entram em práticas novos procedimentos de segurança instituídos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As medidas vão trazer mudanças no acesso à área de embarque dos aeroportos brasileiros. Por isso, o órgão recomenda que as pessoas com voos marcados passem a chegar com uma hora e meia de antecedência, quando antes uma hora era suficiente. Isso porque, com o novo método exigindo mais controle, o tempo de espera para acesso aumentará.
O anúncio ocorre a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos, depois que o Ministério da Defesa afirmou que reforçará a segurança no Rio de Janeiro por conta do último ataque ocorrido na França, na semana passada. Mas a Anac nega que a medida tenha ligação com o evento esportivo ou fatores externos. Por isso, diz que não há prazo para o rigor terminar, e garante que as medidas são padronizadas e adotadas internacionalmente.

Agentes farão revista mesmo sem soar alarme – Com as mudanças, todos os passageiros estão sujeitos a passar por revista física por um agente do mesmo sexo, independentemente do disparo do alarme do equipamento de raios X. A agência explica que a revista poderá ocorrer em local público ou reservado, a critério do passageiro e do agente, e com presença de testemunha. Também será exigida a retirada de computador portátil e de outros dispositivos eletrônicos do interior de malas e mochilas transportadas na bagagem de mão, que terão de passar por raios X. Atualmente, a medida é adotada somente para voos internacionais.
A inspeção manual aleatória de pertences também poderá ser solicitada. Nesse caso, os passageiros deverão abrir as bagagens para inspeção. Em caso de recusa, o passageiro será proibido de acessar a área de embarque.
Por meia da assessoria, a agência diz que com as novas regras podem ocorrer mudanças por parte dos operadores dos aeroportos no acesso à área de embarque, com o aumento de equipes para as revistas para diminuir as filas nos terminais. A Anac ainda esclarece que no check-in os procedimentos não serão alterados.

Tira-dúvidas sobre as mudanças – Os procedimentos a que os passageiros de voos domésticos e internacionais estão sujeitos são passagem pelo detector de metais, revista física (ou escâner corporal), retirada de notebook da bagagem de mão, revista da bolsa por equipamentos de raios X ou abertura dela para inspeção manual dos agentes:

Prazo
As regras começam hoje, por prazo indeterminado. Segundo a Anac, as medidas estão sendo adotadas em função da atualização normativa sobre a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita.

Revista
A partir de hoje, na área de inspeção de bagagens, todos os passageiros, incluindo autoridades, estarão sujeitos à revista, feita em local público, no momento da inspeção. Caso o passageiro solicite, poderá ser realizada em local reservado, com o acompanhamento de uma testemunha. Crianças e pessoas com necessidades especiais também estão sujeitas à inspeção. O procedimento será feito sempre por agentes do mesmo sexo do passageiro. Em nenhum caso está prevista revista íntima. Se for solicitada a revista e o passageiro recusar, terá o acesso à área de embarque negado.

Alternativa
O equipamento do tipo escâner corporal (body scanner) poderá ser usado em substituição à revista física. Caso persista a dúvida do agente quanto ao porte de itens proibidos pelo passageiro, poderá ser solicitada a realização de revista física.

Bagagem de mão
Para garantir que os passageiros não portem itens proibidos (como armas de fogo, objetos pontiagudos ou inflamáveis, substâncias químicas ou explosivas), os agentes podem examinar a bagagem de mão. Se o passageiro recusar o procedimento, terá negado o acesso à área de embarque.

Retirada de equipamentos eletrônicos da bolsa
Antes de passar pelo raios X, o passageiro deve retirar o notebook da bagagem de mão para facilitar a visualização dos demais itens no interior da bolsa durante a inspeção. Em princípio, será o único equipamento eletrônico a ser retirado. No entanto, caso o agente tenha dúvida quanto ao conteúdo da bagagem, poderá solicitar a retirada de qualquer outro item transportado para inspeção.

Objetos suspeitos
Se encontrar um objeto suspeito durante a vistoria manual da bagagem, o agente solicitará a verificação detalhada do material e encaminhará, se necessário, o passageiro a prestar esclarecimentos na Policia Federal.

Viagens nacionais e internacionais
Os procedimentos serão válidos para todos os aeroportos brasileiros. Passageiros de voos nacionais e internacionais serão submetidos ao mesmo processo. A Anac reforça ainda que essas medidas são adotadas e padronizadas internacionalmente.

E se atrasar o processo?
A Anac informa que serão tomadas medidas pontuais para evitar filas. Segundo a agência, os operadores aeroportuários estão cientes dos novos procedimentos de segurança para adotar as medidas necessárias que agilizem o processamento dos passageiros. Fonte: Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) (Fonte: Diário Catarinense)

Estrada precária

Apontada como a segunda rodovia estadual mais movimentada de Santa Catarina, a SC-445 – principal acesso a Içara, ligando também Criciúma e outros municípios da região Sul e a BR-101 – exige cuidado redobrado dos motoristas. O asfalto passa por remendos constantes, insuficientes para acabar com o problema do local. A precariedade da via cheia de buracos soma com a falta de acostamento. O que espanta é que a restauração da estrada não está incluída no orçamento, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado e o Deinfra. Pelo menos três projetos, incluindo a construção de elevados, já foram rejeitados por não contemplarem o desenvolvimento de Içara. As lideranças pedem a duplicação do trecho que segue sem solução.

De olho na Serra – O Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) avalia as novas alternativas apresentadas pela Secretaria de Estado da Defesa Civil para aumentar a segurança na Serra do Rio do Rastro. O projeto pede a colocação de telas de aço, criando uma contenção para evitar novamente a queda de rochas. Apenas neste ano a rodovia precisou ter o trânsito bloqueado seis vezes. Na semana passada, um motorista teve o carro destruído e ficou ferido por conta dos desmoronamentos. A previsão é de que o Deinfra entregue hoje um relatório sobre as áreas de risco no trecho da SC-390. Enquanto isso, uma inspeção diária é realizada e a Polícia Militar Rodoviária de Guatá faz o monitoramento do trânsito.

Duplicação – As obras de duplicação da BR-101, no trecho em Tubarão, devem ser inauguradas no próximo dia 5. A previsão é que o ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, esteja na cidade para entregar a obra, depois de 23 anos de trabalhos. O prazo inicial para entrega era fevereiro deste ano.

Monitoramento da Serra – Só este ano, o trânsito na Serra do Rio do Rastro precisou ser interrompido seis vezes por causa de desmoronamentos. Duas ocorrências foram registradas esta semana, numa delas um motorista ficou ferido e o carro totalmente destruído, depois de ser atingido por pedras. O Deinfra trabalhou para liberar a pista com apoio da Polícia Rodoviária Estadual de Guatá. De acordo com o órgão, a SC-390 será monitorada, mas por enquanto não há recursos para fazer um estudo geológico da área. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

BR-282 perde verbas

A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) obteve informação junto ao Ministério dos Transportes sobre a redução de verbas de emendas parlamentares para a BR-282. Inicialmente havia previsão de R$ 150 milhões, que foram reduzidos para R$ 112 milhões. Além disso, parte dos recursos, em torno de R$ 30 milhões, devem ir para as BRs 285 e 280. Lideranças do Oeste defendiam o valor integral para a 282, no trecho entre Ponte Serrada e São Miguel do Oeste. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)

Alternativa

O ministro Maurício Quintella (Transportes) desembarca em Santa Catarina em agosto para inaugurar a ponte de Tubarão e revisar as obras federais prometidas para o Estado. Sem recursos em caixa, a aposta agora é no programa de concessões. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

Pedágios nas rodovias

Sobre o polêmico estudo do governo do Estado para repassar a manutenção de rodovias à iniciativa privada mediante cobrança de pedágio, o secretário de Infraestrutura, João Carlos Ecker, disse na sexta-feira em Blumenau que não tem outro jeito. Segundo ele, os Estados não têm como arcar com a manutenção de toda a malha rodoviária estadual, que em Santa Catarina soma 5 mil quilômetros.
Ecker diz que a ideia é instalar pedágios em trechos mais movimentados para que o preço seja justo e acessível. Sobre o modelo exato a ser adotado, ele se limita a dizer que provavelmente no próximo ano teremos novidades.
Na semana que passou, a Associação Empresarial de Brusque (Acibr) disse ser contrária à cobrança de pedágio. A rodovia Antônio Heil (SC-486), que está em fase de duplicação, recentemente foi citada pelo governador Raimundo Colombo como uma das estradas estaduais que podem ser incluídas em um futuro pacote de concessão.

Via expressa – Ocorreu sem problemas na tarde de sexta-feira a detonação de rochas na obra de prolongamento da Via Expressa, que dará origem à nova SC-108. O serviço estava previsto para quinta, mas foi adiado por causa da chuva. Quem esteve na obra horas antes da detonação foi o secretário de Estado de Infraestrutura, João Carlos Ecker, que veio à cidade para uma reunião
om secretários das agências de Desenvolvimento Reginal do Médio e Alto Vale.
Ecker disse que das 23 desapropriações necessárias para a obra do primeiro trecho de 1,8 quilômetro da nova rodovia apenas uma não foi concretizada. O proprietário do imóvel quer a indenização por toda área, enquanto o Estado vai usar apenas uma parte dela. O governo estadual atua agora nas desapropriações do segundo trecho, depois da Rua Guilherme Scharf.
O prolongamento da Via Expressa terá no total 15,6 quilômetros, da BR-470 até o posto da Polícia Rodoviária Estadual no pé da Serra da Vila Itoupava. Como ainda há muito a desapropriar, não é possível estimar quando a obra estará concluída.

Jorge Lacerda – Tanto o secretário de Estado de Infraestrutura, João Carlos Ecker, como o presidente do Deinfra, Wanderley Agostini, não se comprometeram com um prazo para o lançamento do edital de licitação da tão sonhada recuperação da rodovia Jorge Lacerda (SC-412), que liga Blumenau a Itajaí. Dizem apenas que o trabalho na elaboração do documento está em fase final e dão a entender que o processo licitatório será iniciado em agosto. A recuperação vai abranger o trecho de 25 quilômetros entre BR-101 e Ponte do Vale, que está sendo construída em Gaspar. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)

Veja bem

A novela da recuperação do trecho da SC-412 entre Porto Belo e Bombinhas, em meia pista desde a enxurrada há mais de três meses, seguirá na mesma por tempo indeterminado. Apesar da mobilização dos prefeitos, vereadores e empresários dos dois municípios, a Casa Civil do Governo do Estado disse que qualquer medida depende de um ofício relatando toda a situação com fotos e dados. Além disso, o Estado alega que agora existe a restrição de repasses por conta do período eleitoral. Burocracia pouca é bobagem. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini/Ângela Bastos)

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