Clipping Imprensa – O destaque para os transportadores de carga

Clipping Imprensa – O destaque para os transportadores de carga

São Paulo, 29.4.16 – As bancadas de Santa Catarina ganharam destaque na reunião da Associação Nacional dos Transportadores de Carga, em São Paulo. Na votação do impeachment de Dilma na Câmara foi a que deu maior número de votos proporcionais – e a única bancada do Sul fechada com três votos no Senado pelo afastamento. Pedro Lopes, presidente da Fetrancesc, registrou os elogios e apontou as reivindicações para eventual governo Temer.

Restauração – O autor do projeto de restauração completa da ponte Hercílio Luz esteve reunido hoje com os engenheiros responsáveis pelas próximas etapas. Nos próximos 10 a 11 meses serão executados serviços de reforço das treliças. A previsão é de que sejam mobilizados cerca de 400 trabalhadores. A transferência de carga do vão central com o uso de potentes macacos só acontecerá no próximo ano.

Dívida – Com a decisão do Supremo Tribunal Federal de prorrogar por 60 dias julgamento da dívida pública, os Estados ficaram enfraquecidos. E a Câmara dos Deputados ficou empoderada. Está tramitando o projeto do Executivo que procura um acordo com os Estados e municípios. O relator da matéria é o deputado Esperidião Amin (PP). Ele já se posicionou: antes de 11 de maio nada vai acontecer. Negociações só com o novo governo. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Bike X carros

Neste sábado, ciclistas e simpatizantes têm encontro marcado no O Sítio. Dentro da programação da 1a Virada da Saúde de Florianópolis, a partir das 17h30min, a exibição do documentário Bike vs Carro.
Dirigido pelo sueco Fredrik Gertten, o documentário mostra como a indústria automobilística influencia nas políticas públicas das cidades e como a bicicleta começa a mudar uma parte desse jogo. Gravado entre 2012 e 2014 em São Paulo, Los Angeles, Toronto e Copenhague, foi lançado ano passado na Suécia e já rodou o mundo. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)

Comissão especial para a ponte

Os trabalhos da última etapa das obras da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, foram apresentados ontem durante a primeira reunião da comissão especialmente montada para acompanhar as obras de restauração e revitalização da estrutura.
A comissão é composta por representantes do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea/SC), associações Catarinense de Engenheiros (Ace), Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Catarinense de Consultores de Obras Públicas (Accop) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Os encontros devem ocorrer a cada 30 ou 60 dias, informando as medições e qualquer alteração que ocorra.
A obra de restauração da Ponte Hercílio Luz está na última etapa e será executada pelo Grupo Teixeira Duarte. O trabalho está orçado em R$ 262,9 milhões, com prazo de execução previsto em 30 meses. O contrato foi assinado em março e a ordem de serviço foi entregue no dia 18 de abril.
– Hoje, a última etapa da revitalização está em fase inicial. O grupo está fazendo a montagem do canteiro de obras, que deve estar concluído em cerca de 30 dias. Ainda não conseguimos visualizar a obra porque os funcionários estão se mobilizando e trazendo os equipamentos. Daqui a alguns dias, a comunidade já vai ter a oportunidade de ver a movimentação de homens e mais equipamentos na ponte – comentou o presidente do Deinfra, Wanderley Agostini.
O presidente do Crea/SC, Carlos Alberto Kitta Xavier, destacou que a comissão dá transparência e credibilidade à execução dos trabalhos:
– Entendemos que nós, do meio técnico, estamos aqui para auxiliar o Deinfra nas questões inerentes à estrutura da ponte.

O que será feito na Hercílio Luz – Durante a reunião, o engenheiro do Grupo Teixeira Duarte, José Luiz Silva, explicou o que será feito na obra para a restauração. Os trabalhos preparatórios se iniciam com a montagem do canteiro de obras e gruas e com a desmontagem da estrutura existente.
Após essa etapa, serão feitas as instalações de macacos hidráulicos para transferência de cargas. Nesta fase estão o reforço das fundações dos pilones e torre dos viadutos, reforço do tabuleiro do vão pênsil, montagem de pórticos provisórios para substituição das barras de olhal, instalação de macacos hidráulicos e a transferência de cargas (para estruturas provisórias).
Outra etapa é o reforço da estrutura central da Ponte, com a desmontagem de barras de olhal e pendurais, reforço de maciços de ancoragens e fundações, substituições de aparelhos de apoio e selas das torres e reforço da treliça do tabuleiro central do vão pênsil.
Em seguida, a montagem de novas barras de olhal e pendurais, transferência de carga definitiva e desmontagem de macacos hidráulicos. Após, serão feitas as desmontagens de pórticos provisórios e a montagem do novo pavimento. Ainda haverá a desmontagem de torres provisórias de sustentação e do canteiro. (Fonte: Diário Catarinense)

Reforma mais perto

O Deinfra deve assinar nos próximos 15 dias a ordem de serviço para o início da reforma das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, as duas ligações de funcionamento entre a ilha e região continental em Florianópolis. A vencedora da licitação foi a Cejen Engenharia Ltda, do Paraná, com a proposta der$ 29,6 milhões. A segunda colocada na licitação, a Concrejato (a mesma da ciclovia do Rio de Janeiro) recorreu do resultado, publicado no diário oficial dia 4 de abril, mas o pedido já foi indeferido. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

Enfim, a dragagem

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) publicou no Diário Oficial da União o edital para contratação da dragagem do canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes. A abertura das propostas está programada para o dia 7 de junho, às 10h. O assoreamento foi causado pela enchente no Vale do Itajaí, em setembro do ano passado. Na época tentou-se uma contratação emergencial, que foi barrada pela Defesa Civil nacional. (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)

Audiência une lideranças catarinenses e gaúchas

Acontece hoje a audiência que debate a falta de pavimentação, manutenção e conservação da BR-285, conhecida como Serra da Rocinha, além dos impactos no desenvolvimento integrado das serras gaúcha e catarinense. A audiência reúne lideranças empresariais, políticas e entidades gaúchas e do Sul catarinense na Câmara de Bom Jesus (RS). A BR-285 tem 740 quilômetros, inicia-se em São Borja (RS) e vai até Araranguá, passando por 33 municípios. Essa rodovia tem a rota comprometida pela falta de pavimentação na serra, um trecho de aproximadamente 20 quilômetros. O início da pavimentação é aguardado há três anos. A obra já tem ordem de serviço assinada, mas os trabalhos ainda não se iniciaram. Um dos objetivos é reduzir distâncias para o escoamento da produção de grãos do centro do Rio Grande do Sul até o Porto de Imbituba. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Morte de motociclistas

Pelo menos 48 motociclistas (incluindo caronas) morreram em acidentes no ano passado em Joinville. O dado foi apurado pela Comissão de Ações para Humanização e Segurança no Trânsito, com base em diferentes fontes. Ao todo, o trânsito matou 167 pessoas no município em 2015, incluindo os 51 mortos no acidente de ônibus na Serra Dona Francisca.

Novo veto – Depois dos bolsões para motos em frente aos semáforos, agora foi vez do veto ao projeto das lombofaixas, aprovado pelos vereadores. A alegação da prefeitura de Joinville foi de que a proposta de criação de faixas de pedestres elevadas, que ficam na altura da calçada, gera despesa ao poder público. Agora o veto será analisado pelos vereadores. (Fonte: Diário Catarinense – Jefferson Saavedra)

Bem-vindo, Uber, por Bruno Souza*

Vivemos em um país no qual os políticos se tornaram excessivamente poderosos. São aquilo que Adam Smith chamou, ainda no século 18, de “homens do sistema”. A celeuma em torno de proibir ou não o Uber é um claro exemplo disso.
Frequentemente, a classe política impõe sua visão de mundo de cima para baixo, usando a força do Estado para obrigar o povo, independente da sua vontade, a aderir ao ideal de sociedade imaginado por ele. Proibir o Uber, ou qualquer outra forma de transporte, não é apenas proibir um modelo de negócios inovador, mas afirmar, mais uma vez, que políticos têm o direito de não respeitar as escolhas expressas pelo povo. O papel do Estado deve ser garantir que indivíduos não causem danos a outros e não se tornar um ente arrogante que decide cada aspecto da vida do indivíduo, até mesmo que tipo de transporte individual eu ou você podemos usar.
Logicamente, a proibição às restrições das liberdades individuais vem empacotada com boas intenções. Uma vez que restringir a liberdade de escolha pode não soar bem, basta alegar a clássica “defesa do interesse público”, ou então, “garantir a segurança e a qualidade do serviço”. Essas são as alegações clássicas para a manutenção de reservas de mercado e monopólios. Redundantemente, falham em garantir ambas e ainda parecem atender a um misterioso “interesse público”.
A maneira mais eficiente de saber quão bom é um produto ou serviço é por meio da liberdade e da concorrência. Por outro lado, não há medida correta para avaliar a qualidade de um monopólio, como podemos saber se o povo realmente prefere um produto ou serviço se o Estado proíbe todas as suas alternativas? Liberdade para escolher, é isso que proponho. Vamos deixar o povo decidir! Permitamos que o Uber e seus concorrentes cheguem a Florianópolis para oferecer seu modelo de negócios. Se eles forem ruins, inseguros, com profissionais pouco capacitados, e tudo mais o que dizem, rapidamente todos deixarão de usá-los, e o Uber, ou qualquer outro concorrente, sairá da cidade para não sofrer prejuízo. Que tal?
Empreendedor e coordenador do Instituto de Formação de Líderes-SC* (Fonte: Diário Catarinense – Artigos)

Saldão da Dilma

O saldão da presidente não servirá para melhorar a imagem de Dilma ou reverter a tendência de aprovação do impeachment no Senado. Tentar fazer em duas semanas o que não foi realizado em um ano e quatro meses é ilusão. A intenção da presidente, no entanto, é dar um sinal de que o governo ainda não está enterrado, além de alimentar o ânimo da militância e dos movimentos sociais. O governo conta com os movimentos para a resistência ao governo de Michel Temer e, nesta hora, atende a algumas das reivindicações de última hora. Também não há nenhuma intenção de facilitar a vida da equipe de Temer. Não existirá uma transição civilizada, com troca de informações, como observada nas trocas de governo. A presidente está limpando as gavetas e deixando de herança um orçamento quebrado.

Diretas – A presidente Dilma está sendo convencida a enviar ao Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) para a realização de eleições presidenciais. Seria no dia seguinte à aprovação da admissibilidade no impeachment no Senado, antes de deixar o Palácio do Planalto. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

A preservação da lava-jato

O combate à corrupção não pode ser influenciado por mudanças políticas.
O combate à corrupção é uma diretriz inequívoca da população brasileira, especialmente depois dos escândalos do mensalão e da Petrobras, que revelaram esquemas e organizações especializados em saquear o Estado e, por extensão, os contribuintes. Por isso, são pertinentes os alertas emitidos por integrantes da Operação Lava-Jato de que as mudanças políticas, conjugadas com o envolvimento crescente de homens públicos, podem resultar num contra-ataque destinado a abafar as investigações. A sociedade brasileira tem que se manter atenta para conter eventuais excessos, mas também para evitar que suspeitos imponham obstáculos à moralização da administração pública e das relações do poder com a iniciativa privada.
Razões não faltam para alimentar os temores de que, em meio a uma cada vez mais provável transição antecipada de governo, a maior investigação de corrupção feita no país acabe sendo obstaculizada. Sob um discurso predominante de defesa da ética no Congresso, há mais de 50 parlamentares investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no escândalo da Petrobras. Só na chamada lista da Odebrecht, como ficou conhecido um conjunto de planilhas apreendido pela Polícia Federal, estão citados supostos repasses a 314 políticos de 24 partidos. Quanto mais as investigações avançarem, maiores serão os riscos de enfraquecimento da operação.
Tentativas nesse sentido se mostram evidentes quando parlamentares ameaçam restringir alternativas como delações premiadas. Ou, então,
quando um candidato a ministro da Justiça numa eventual mudança de governo alega que a Polícia Federal precisa ter outros focos além de operações como a Lava-Jato. O combate à corrupção não pode ser influenciado por mudanças políticas.

Em resumo – Editorial alerta para as ameaças a operações de combate à corrupção como a Lava-Jato, que correm o risco de enfraquecimento em meio a uma provável troca de governo. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

Juro do cheque especial atinge maior taxa desde início do real

O juro do cheque especial atingiu em março a marca de 300,8% ao ano, a maior taxa média cobrada pelo setor financeiro ao cliente desde que o Banco Central começou a coletar os dados, em julho de 1994, início do Plano Real. Em fevereiro, a taxa já havia batido a marca de 293,9%, o maior porcentual da série, mas equivalente à primeira taxa apurada pela instituição. A taxa de juros do cheque especial só é superada no mercado pelos juros cobrados pelo rotativo do cartão de crédito.
O juro médio total cobrado no cartão de crédito subiu 2,3 pontos porcentuais de fevereiro para março, conforme análise do Banco Central. Com a alta na margem, a taxa passou de 107,9% ao ano em fevereiro para 110,2 % no mês passado.
O juro do rotativo atingiu a marca de 449,1% ao ano em março ante 443,9% de fevereiro, uma elevação de 5,2 pontos porcentuais na margem. Manteve-se, portanto, como a mais alta da série histórica iniciada em março de 2011. Merece destaque a forte correção promovida pelo Banco Central no indicador de fevereiro. Na divulgação passada, a taxa daquele mês era de 447,5%.
No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro caiu 0,6 ponto de fevereiro para março, passando de 146,1% para 145,5% ao ano.

Inadimplência chega a 5,6% – A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5,6% em março ante 5,5% do mês anterior, segundo o Banco Central. Em março de 2015, a taxa estava em 4,4%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência se manteve em 6,2% na comparação mensal. Para as empresas, subiu de 4,8% para 4,9% de um mês para o outro.
A inadimplência do crédito direcionado continuou em 1,5% de fevereiro para março. O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,5% em março, a mesma variação vista em fevereiro. Um ano antes, estava em 2,8%
No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal passou de 4,4% em fevereiro para 4,3% em março. Em março de 2015 estava em 3,7%.
No cheque especial, o volume de calotes voltou a recuar, apesar de os juros dessa modalidade terem atingido a maior marca desde o início do Plano Real, há quase 22 anos. Estava em 16,1% em fevereiro e passou para 15,3% em março.
No caso de aquisição de veículos, o volume de calote subiu de 4,4% em fevereiro para 4,8% em março. No encerramento de 2015, estava em 4,2%. Já no cartão de crédito, avançou de 8,0% para 8,1% de fevereiro para março. (Fonte: Diário Catarinense)

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