Clipping Imprensa – Parada na BR 116

Clipping Imprensa – Parada na BR 116

Florianópolis, 21.1.16 – O projeto do Ponto de Parada e Descanso que a Arteris vai instalar na BR-116 em Santa Catarina será submetido em fevereiro à ANTT. Foi concebido em parceria com a Federação das Empresas de Transportes de Cargas. Custará R$ 20 milhões. O prazo de execução da obra é de um ano. Será o primeiro do Brasil e vai dar condições de segurança e efetivo cumprimento da nova legislação. Ocupará uma área com 120 mil metros quadrados.

Aeroporto – Hercílio Luz, o aeroporto internacional que é outra vergonha de Santa Catarina graças à omissão e do descaso do governo federal, continua um caos com os milhares de turistas nacionais e estrangeiros. Pior: o Procon notificou a Infraero no dia 19 de janeiro. Na mesma noite, a empresa retirou um carro que ocupava espaço, divulgou uma nota lacônica sem dizer nada. Como se a retirada do veículo resolvesse o problema. O descaso continua. A incompetência, também!

Santuário – O acesso asfáltico de São Martinho ao santuário da beata Albertina Berkenbrock vai ser inaugurado amanhã pelo governador Raimundo Colombo e pelo arcebispo dom Wilson Tadeu Jönck. A obra foi solicitada por D. Wilson quando era bispo de Tubarão. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

BR-116 pode ser considerada a melhor estrada da região

Duplicação de gargalo na BR-101 é adiada

Ficou para maio o novo prazo de conclusão do último gargalo da duplicação da BR-101, no trecho onde estão sendo construídos os acessos ao túnel do morro do Formigão e a ponte Cavalcanti, em Tubarão. Esta é a segunda vez que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prorroga o término das obras. O primeiro prazo era dezembro do ano passado, meses depois o DNIT havia alterado para fevereiro. O motivo da mudança no cronograma, segundo o departamento, é o longo período de chuvas entre outubro e novembro do ano passado. As obras de terraplenagem previstas para os acessos ao túnel teriam sido afetadas. Já a ponte Cavalcanti teve a execução da última fundação, no leito do rio Tubarão, interrompida.

Mulher dá à luz na estrada – Dois policiais rodoviários federais fizeram o parto de uma mulher de 30 anos às margens da BR-101 ontem à tarde. O pai da jovem a levava de Imbituba à Florianópolis para dar à luz, mas não deu tempo de chegar ao destino. O homem parou no posto policial de Palhoça para pedir socorro e o nascimento ocorreu dentro do veículo. Em seguida, a mãe e a bebê foram encaminhadas para o Hospital Regional de São José. (Fonte: Diário Catarinense – Marco Antonio Mendes)

Repavimentação de ruas

Já está organizado o calendário das obras de repavimentação de 48 ruas de Joinville. As vias estão divididas em três lotes, licitados ainda em abril do ano passado, com o montante de R$ 13,2 milhões do financiamento Badesc Cidades 2. O primeiro lote, que abrange nove ruas da cidade, já tem movimentações iniciadas na Rua Alceu Koehntopp. A rua Guanabara, incluída no segundo lote, deve começar a receber obras na semana que vem. Ainda fazem parte deste lote algumas ruas centrais e de trânsito intenso, como a Orestes Guimarães e a Lages, agendadas para receber asfalto novo entre março e abril. Os trabalhos do terceiro lote, que inclui vias como a Presidente Campos Sales e a Minas Gerais, estão previstos para começar a partir da primeira semana de fevereiro. Serão 17 quilômetros de vias recuperadas. Também foram oficializados esta semana os vencedores para a colocação de lajotas em outras 48 ruas da cidade. Os contratos somam R$ 5,2 milhões. (Fonte: Diário Catarinense – Roelton Maciel)

Buracos

Leitor reclama por e-mail que muitos buracos feitos na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, para suportar a infraestrutura para montagem do palco para o Réveillon não foram tapados ou consertados. Para ele, seria mais fácil arrumar agora e evitar um acidente com alguém que frequenta o local.

Lixo inflamável – Xepa de cigarro, sol e tempo seco são os ingredientes perfeitos para o começo do fogo no mato nas margens das rodovias estaduais e federais. Atenção para não prejudicar motoristas ou causar um desastre ecológico por causa do cigarro aceso. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini/Guto Kuerten)

Prolongamento da via

Engenheiro do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra-SC) esteve em Blumenau nesta semana para fazer um levantamento das indenizações de parte da área onde surgirá a nova SC-108, o aguardado prolongamento da Via Expressa. O profissional avaliou, num trecho de 1,5 quilômetro, 22 terrenos que precisarão ser desapropriados para abrir espaço. Nele os trabalhos estão orçados em R$ 35 milhões. Todo o percurso vai custar cerca de R$ 140 milhões, terá 15,6 quilômetros e ligará a BR-470, na altura do viaduto da Via Expressa, até as proximidades do posto da Polícia Militar Rodoviária, no pé da serra da Vila Itoupava.

Negociações – As licenças ambientais necessárias já estão garantidas. Ainda não há uma estimativa de quanto as desapropriações vão custar ao governo estadual, responsável pela obra. A ideia, a partir da conclusão desta análise, é iniciar de imediato as negociações com os proprietários das áreas. Fica a torcida para que o diálogo entre Estado e donos dos terrenos resulte em um bom acordo para ambas as partes, já que uma indesejada judicialização deste processo fatalmente aumentaria ainda mais a espera. A ordem de serviço foi assinada no dia 8 de setembro de 2014. (Fonte: Diário Catarinense – Pedro Machado)

Lula joga para animar a militância

Quando abre a boca, Lula provoca reações intensas. A militância do PT bate no peito e vibra com seu líder. A oposição se indigna, solta um rosário de acusações. Foi assim na entrevista a blogueiros. Lula sentenciou: Não tem uma viva alma mais honesta do que eu. O petista lembra que nem sequer é investigado na Lava-Jato. Por ora, sobram relatos de delatores, mas faltam provas materiais do seu envolvimento. Pela regra das delações, só o gogó não pode condenar ninguém no Judiciário. Por outro lado, Lula ignora que o Mensalão e o Petrolão ocorreram em seu governo. Jura que não sabia de nada. Ao liberar uma frase de efeito, o ex-presidente não está interessado na veracidade dos fatos. Sua meta é assustar adversários e animar a militância. Se Dilma Rousseff não vira o disco do ajuste fiscal, o timoneiro dá um rumo. Promete participar mais da política, ameaça concorrer de novo. Seus rivais não possuem quadro com habilidade retórica similar, por isso traçam outra estratégia. A oposição aposta que o desgaste moral do PT e de Lula serão suficientes para liquidá-los em 2018.

Quina – A Câmara retorna com cinco CPIs em andamento: Maus-Tratos a Animais, BNDES, Fundos de Pensão, Crimes Cibernéticos e Funai. A oposição centra cartuchos para desgastar o governo com convocações nas comissões do BNDES e dos Fundos de Pensão.

Trinca – A eleição do líder do PMDB na Câmara terá três candidatos: o dilmista Leonardo Picciani (RJ), o oposicionista Leonardo Quintão (MG) e Hugo Motta (PB), aliado de Eduardo Cunha (RJ). Os três dizem que unirão a bancada. Quintão e Motta acenam com uma aliança no segundo turno para derrubar Picciani. O colégio eleitoral deve ter 69 membros.

Sondado – Eduardo Cunha cogitou apoiar Mauro Mariani (SC) como terceira via para liderança do PMDB na Câmara. Ouviu de outros deputados que não havia interesse. Presidente do PMDB-SC, Mariani está mergulhado nas eleições municipais.
52 – Este é o número de voos da FAB usados por ministros e chefes de poderes em 2016. Eduardo Cunha e os ministros Gilberto Occhi (Integração) e Aldo Rebelo (Defesa) voaram seis vezes cada. (Fonte: Diário Catarinense – Guilherme Mazui)

Imaginem

Uma Floripa com transporte público de qualidade interpraias, estacionamentos policiados, ciclovias protegidas e sinalizadas, arenas para shows, nenhum lançamento de esgoto no mar, rios recuperados e saudáveis, festivais mundiais de cinema e música, ciclo anual de competições esportivas, preços decentes para turistas e locais, chuveiros, banheiros e piscinas públicas por toda a Ilha e uma prefeitura ligada no mundo e nas tendências dele. De Nova York até Tóquio. De Paris até Sidney. De Copenhague até Ibiza… E o pior é que podemos… (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)

Multa mantida

Foi resolvido ontem o caso denunciado pelo Grupo RIC relativo à exposição de um automóvel de luxo no apertado saguão do aeroporto Hercílio luz: o carro foi retirado durante a madrugada pelos responsáveis. A situação absurda não vai ficar por isso mesmo: o Procon municipal mantém a disposição de multar a Infraero – em até R$ 6 milhões – pelo constrangimento que causou aos usuários do aeroporto. Na falta de cadeiras, muitos foram obrigados a sentar no chão. (Fonte: Notícias do Dia – Ponto Final/Carlos Damião)

Complica

Fica difícil de entender e, inclusive, aceitar, embora decisão judicial se acate e respeite. Mas, convenhamos, o Ministério público cobrou uma ação da prefeitura de Florianópolis em relação aos táxis irregulares. Foi incisivo e a prefeitura exerceu, enfim, seu papel de fiscalização cassando 62 permissionários do serviço punidos pelo comércio ilegal das placas. Esta semana recolheu a licença de dez táxis e continuará fiscalizando com rigidez. Uma fraude, na verdade, que vem sendo denunciada há cinco anos apontando uma omissão dos agentes públicos. Isso caracteriza uma espécie de comércio paralelo no sistema de táxis da Capital. Investigações da CPI dos Táxis, do Ministério Público e da
Prefeitura constataram repasses a terceiros de permissões sustentados por contratos de gaveta. Só que todo esse combate acaba esbarrando em liminares da justiça. Ou seja, a prefeitura é cobrada pelo Ministério público para resolver esse problema de irregularidades nos táxis. Cumpre com a determinação, mas os irregulares vão à justiça, questionam as cassações, conseguem liminares e voltam a atuar. Daí fica difícil de resolver o que ficou sublinhado como irregularidades no sistema de táxis.

Pior – Os cinco fingers que serão utilizados no novo terminal do Aeroporto Hercílio Luz não estão depositados num prédio junto à pista, mas ao “relento”, na área que foi construída para ser o estacionamento de aeronaves. Com toda a demora para a conclusão do novo terminal, certamente esses equipamentos estarão imprestáveis. (Fonte: Notícias do Dia – A Vida Segue/Paulo Alceu)

Crônica de uma decisão anunciada

Sem grandes surpresas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem à noite manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano. O mercado financeiro já havia reagido à mensagem do presidente do BC, Alexandre Tombini, na terça-feira, reavaliando as expectativas para a economia brasileira com base nas projeções de recessão prolongada prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Durante o dia, os juros futuros de curto prazo mantiveram-se em queda firme.
O pronunciamento de Tombini foi avaliado como um erro pelo mercado. Às vésperas da reunião, membros do Copom não devem se manifestar – a ação abriu brechas para críticas de todos os lados, tanto daqueles que defendiam a manutenção da taxa, como os que apostavam na sua elevação.
– O que o FMI apontou não era nenhuma novidade. O boletim Focus já havia sinalizado que a recessão iria se prolongar – avalia Miguel Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
É certo que o remédio para a inflação descontrolada – o aumento dos juros – está matando o paciente com uma dose maior que a recomendada. E mesmo com a manutenção da taxa, a decisão de não tornar o crédito ainda mais caro tende a demorar a mostrar reflexos positivos. O que preocupa é a demonstração explícita de que o BC, ao invés da atuação independente que se espera, esteja tão exposto a pressões políticas e do mercado. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti/Julia Pitthan)

Agronegócio em alerta

Lideranças do agronegócio aproveitaram a visita do governador Raimundo Colombo (PSD) a Chapecó ontem para entregar uma carta de reivindicações. No documento, eles pedem medidas urgentes para baratear o alto custo do milho. Em 90 dias o valor do grão subiu de R$ 27 para R$ 42 a saca. Eles alertam que esse aumento, superior a 50%, ameaça causar pesados e irreversíveis prejuízos à avicultura e à suinocultura. O documento foi assinado pelo presidente da Organização das Cooperativas de SC (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, e pelo presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e diretor de agronegócio da Fiesc, Mário Lanznaster.

Reivindicações – Na carta, eles pedem a intervenção da Companhia Nacional
de Abastecimento para abrir leilões para venda de milho e promover a transferência dos estoques do Centro-Oeste brasileiro para o Sul. Também cobram a concessão de subsídio de R$ 10 por saca de milho transportada do Centro-Oeste para SC a ser deduzida dos créditos de PIS e Cofins que as indústrias da carne têm junto à Receita Federal. De acordo com eles, é preciso estancar rapidamente essa crise, caso contrário, produtores e agroindústrias de pequeno e médio porte fecharão suas portas, provocando milhares de desempregos na cidade e nova onda de êxodo rural no campo. O governador se comprometeu a levar as reivindicações ao governo federal. (Fonte: Diário Catarinense – Eduardo Cristófoli)

Banco Central opta por não agravar a recessão

Em Brasília, a sede do Banco Central (BC) está localizada a pouco mais de um quilômetro do Ministério da Fazenda, um trajeto que pode ser percorrido a pé em pouco mais de 20 minutos. Mas depois da decisão tomada ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juro (Selic), contrariando expectativas existentes até pouco mais de 24 horas antes, as duas instituições poderiam até dividir o mesmo prédio na Esplanada.
Um dia depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetar o aprofundamento da recessão no Brasil para 3,5% neste ano, o BC decidiu manter o juro em 14,25% ao ano. Há 15 dias, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, havia confirmado um programa para estimular o crédito para empresas. O Planalto mostra que, assim como ocorreu no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014, a bússola do governo voltou a apontar para o crescimento econômico mesmo às custas do controle da inflação no país.
As apostas pela manutenção do juro cresceram após o presidente do BC, Alexandre Tombini, ter emitido nota na terça-feira avaliando como “significativas” as revisões das projeções de Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil, e sinalizando que seriam consideradas na avaliação do Copom. Para analistas de mercado, foi uma indicação que o juro iria permanecer no mesmo patamar que está desde julho passado.
Na última reunião de 2015, o colegiado deixou a Selic em 14,25%, com placar dividido – seis votos pela manutenção e dois pelo aumento para 14,75%. Recentemente, a pressão sobre a instituição cresceu frente ao fraco ritmo da economia.
A dúvida que divide economistas agora é se os preços, alimentados pela alta do câmbio, começarão a ceder nos próximos meses ou se será preciso novo aperto monetário para segurar a inflação. Por enquanto, o mercado avalia que nova alta será necessária – o relatório Focus aponta projeção de Selic a 15,25% no final do ano.
Para José Luiz da Costa Oreiro, professor de Economia da UFRJ e presidente da Associação Keynesiana Brasileira, a decisão tomada faz sentido.
– A inflação está neste patamar alto em parte pelo reajuste dos preços administrados no ano passado, como gasolina e energia elétrica, e pela disparada do dólar. Não tem a ver com excesso de demanda. Ou seja, aumentar o juro não funciona, só profunda mais a recessão – explica.

Programa da fazenda esbarraria na demanda – A proposta do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de estimular o crédito para tentar reanimar a economia divide especialistas, mas pode acabar esbarrando em um problema bastante prático: a falta de demanda.
O pessimismo com o cenário econômico e o índice de endividamento podem impedir que as empresas recorram aos bancos para buscar capital de giro, como espera o governo. O direcionamento de recursos a alguns setores também é criticado.
– É difícil dizer se vai ter efeitos significativos. Não basta sair aumentando a oferta. Mas o que me chama mais a atenção é a repetição de um erro cometido diversas vezes nos últimos 10 anos: o estímulo vai para meia dúzia de setores escolhidos – critica o economista Luciano DAgostini, PhD em desenvolvimento econômico.

Corrida com obstáculos – O governo mira o crescimento da economia, mas antes de conseguir fazer o Produto Interno Bruto (PIB) voltar a ficar positivo precisa atravessar uma série de barreiras ao longo do ano.

Contas públicas – Depois de fechar 2015 no negativo, ter a nota rebaixada por duas agências de classificação de risco e reduzir a meta de superávit primário para 2016, o governo precisa mostrar que tem rigor com as contas públicas. Mas as dificuldades devem vir dos dois lados: receita e despesa. A recessão enfraquece a arrecadação e a relação conturbada com o Congresso, em um ano eleitoral, impede corte mais profundo nos gastos.

Desemprego – A taxa de desocupados praticamente dobrou em um ano mostrando o impacto da recessão na economia ao longo de 2015. Com a projeção de mais um ano com Produto Interno Bruto (PIB) negativo, o governo precisa evitar que o problema, que atingiu a indústria em cheio, chegue com mais força ao setor de serviços, responsável pelo maior número de postos de trabalho.

Exterior – Faz algum tempo que o cenário internacional já não anda fácil para os países emergentes, mas a situação pode piorar com a queda acentuada do preço de matérias-primas vendidas pelo Brasil. A desaceleração da China, principal parceira comercial, e a desconfiança dos investidores estrangeiros com o ritmo da economia brasileira são barreiras adicionais.

Congresso – Após um ano de relacionamento conturbado, o Planalto precisa reatar os laços com o Legislativo para conseguir aprovar medidas de ajuste fiscal (como a volta da CPMF) para fechar as contas em dia e afastar o fantasma do impeachment. Envolvido no escândalo da Lava-Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem perdido força, mas a situação ainda está longe de ser tranquila.

Infraestrutura – Considerado ponto chave para o crescimento da economia no médio e longo prazo e o aumento da produtividade das empresas, a infraestrutura precisa receber investimentos. Porém, com orçamento apertado, o governo federal reduziu para R$ 3 bilhões o valor desembolsado no Programa de Investimento em Logística – 1,5% do total do pacote previsto. (Fonte: Diário Catarinense – Cadu Caldas)

Desigualdade na educação

O Brasil conseguiu avançar nas políticas educacionais nos últimos 10 anos, ampliando o percentual de matriculados nas escolas de 89,5% em 2005 para 93,6% em 2014, conforme levantamento recém-divulgada pela ONG Todos pela Educação. E, mesmo assim, ainda há hoje 2,8 milhões de alunos na faixa entre quatro e 17 anos fora da escola. O agravante é que, justamente quem mais precisa de acesso ao ensino, como forma de se qualificar para o mercado e de ascender socialmente, é quem mais está fora da escola. Em consequência, consolida-se uma desigualdade educacional que precisa se constituir no foco das ações oficiais nessa área.
Por exigência da emenda constitucional número 59, de 2009, que definiu a obrigatoriedade do atendimento também de crianças em fase pré-escolar, o país conseguiu levar mais gente para a sala de aula nos últimos anos. Isso fez com que, no Sul, Santa Catarina conseguisse elevar ainda mais sua taxa de atendimento na faixa de quatro a cinco anos, que foi a 89,9%. O Rio Grande do Sul registrou um salto, mas o percentual ainda se limita a 80,1%.
A questão é que, enquanto conseguiu garantir mais gente de menos idade na escola, o país tem dificuldade para motivar mais os adolescentes para o estudo. Em âmbito nacional, nada menos de 17,4% dos jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola, por razões que incluem a reprovação e o abandono dos estudos.
Em consequência, o Brasil não alcançará neste ano a pretendida universalização de atendimento na faixa entre quatro e 17 anos, o que é preocupante. O país precisa persistir nas ações para que todo jovem brasileiro em idade escolar fique em sala de aula, evitando agravar ainda mais as disparidades nessa área. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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