Florianópolis, 3.2.16 – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o reajuste nas tarifas da Autopistas Fluminense. Com a resolução publicada no Diário Oficial da União deste segunda-feira, automóveis, caminhonete e furgão deixam de pagar R$ 3,80 pela travessia e terão que desembolsar R$ 4,50. A resolução entrou em vigor às 0h desta terça-feira, dia 2 de fevereiro de 2016.
Anteriormente, o EXTRA publicou que o pedágio da Ponte Rio-Niterói seria alterado, já que o Diário Oficial da União anunciava que a “ANTT aprova reajuste do pedágio na Ponte Rio-Niterói”, mas a EcoPonte, empresa que administra a via, negou o aumento.
As novas tarifas serão válidas para as praças da Autopista Fluminense , em Campos dos Goytacazes, em Conceição de Macabu, em Casimiro de Abreu, em Rio Bonito e em São Gonçalo.
A tarifa para motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas custará R$ 2,25. Caminhão leve, ônibus, caminhão- trator e furgão serão cobrados em R$ 9. A cobrança mais alta será para caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque, já que esses veículos com seis eixos serão taxados em R$ 27 pelo trecho. (Fonte: Extra RJ)
Trabalho dobrado
Tendo como base o fato de que o transporte coletivo é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de uma cidade, lamento todo esse episódio que protagonizamos. Não questiono a decisão do prefeito nem mesmo a eficiência da empresa contratada emergencialmente. Ao que tudo indica, foram medidas necessárias para estancar os problemas que não paravam de crescer. Questiono o futuro de nosso transporte e, por consequência, do desenvolvimento da nossa cidade. Num cenário ideal, teríamos um sistema confortável, pontual, confiável e com preço justo. Por isso mesmo, o número de usuários cresceria a cada ano. E sem tantos carros nas ruas, pedestres, ciclistas e a cidade como organismo lucrariam infinitamente. O que vemos é justamente o contrário. Se os ônibus eram “meia-boca” antes, agora são piores. E por mais que seja compreensível, já que se trata de uma emergência, a impressão que fica é péssima. Além de um sistema perfeito, a próxima concessão precisa incluir um trabalho de conscientização eficiente.
Protesto móvel – A Viação Rodovel, uma das empresas que fazem parte do Consórcio Siga, encontrou uma maneira diferente de protestar contra o rompimento do contrato de concessão do transporte público pela prefeitura. Um ônibus com a irônica mensagem “Obrigado Napoleão!!” percorreu as principais ruas do Centro da cidade ontem à tarde. A iniciativa partiu da administração da empresa. Integrante da família que comanda a Rodovel, Victor Rosa diz que a empresa analisa alternativas para o futuro. Pode recorrer da decisão na Justiça, mas avalia possibilidade de atuar em outras cidades. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)
Na pista
Coronel PM José Norberto de Souza Filho assumiu ontem como o primeiro comandante do recém-criado Comando de Policiamento Rodoviária de SC. A nova estrutura para fiscalização dos 4 mil quilômetros de rodovias estaduais prevê a criação do 2o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, sediado em Lages, e que atenderá a Serra e o Oeste. O 1º Batalhão responderá por todo o litoral. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)
Se beber não dirija
No ritmo do Carnaval, numa iniciativa com largo alcance social, o comandante Demilson Sebastião Rosa, do Grupamento da PM Rodoviária de Florianópolis, divulgará à imprensa hoje o projeto de lei de iniciativa popular que pretende acabar com a impunidade do motorista que dirige embriagado. Precisará colher 1,5 milhão de assinaturas (1% do eleitorado nacional), distribuídas por pelo menos cinco Estados. O ato ocorrerá às 15h de hoje no Hotel Engenho Eco Park, no Rio Vermelho.
Aproveitando a movimentação deste período festivo, será distribuído aos 24 postos de comando em Santa Catarina. Para assinar é muito simples. O único dado diferente é o número do título de eleitor. Não leva mais de um minuto. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Vaias valem a pena?
As duas prioridades da presidente Dilma Rousseff para o Congresso neste ano têm ínfimas chances de serem aprovadas. Com um discurso focado na economia, ela defendeu a volta da CPMF e a reforma da Previdência. Em ano de eleições municipais, não existe aliado disposto a abraçar temas tão impopulares. A reação do plenário, ontem, só confirmou que essas são pautas natimortas. Mesmo assim, o clima no Planalto era de comemoração. Entre vaias e aplausos, a conclusão de ministros é que Dilma acertou na decisão de ir ao Congresso. Quem mais defendeu que a presidente deveria sair do casulo foi o ministro Jaques Wagner (Casa Civil). Estratégia sacramentada depois de conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). As bancadas petistas ficaram animadas, mais com a presença do que com o discurso. É como se a presidente estivesse disposta a assumir as rédeas do governo, depois de um 2015 sem comando.
Vai que eu vou – Não há dúvidas de que o país precisa de uma reforma da Previdência, mas o assunto já virou provocação. O deputado tucano Bruno Araújo (PE) afirma que o PSDB estaria disposto a conversar se… o PT garantir apoio a mudanças como a idade mínima.
Auditoria – Ex-presidente da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS) faz questão de afirmar que o atual presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não é o campeão de produtividade na votação de projetos em plenário. Maia argumenta que esse recorde é dele.
No stress – De chapéu-panamá, o ministro Luís Inácio Adams (AGU) foi à cerimônia no Congresso em clima de despedida, recebendo abraços de ministros e parlamentares. Até o final do mês, ele deixa o governo.
Ginástica – O Ministério da Saúde deve publicar em breve decreto flexibilizando as regras do funcionamento de unidades de pronto atendimento (UPAs). Secretários estaduais da Saúde apresentaram sugestões para colocar em atividade unidades que estão fechadas. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)
