Clipping Imprensa – Polícia desarticula bando que furtava caminhões

Clipping Imprensa – Polícia desarticula bando que furtava caminhões

Florianópolis, 4.2.16 – Nove pessoas foram presas pela Polícia Civil em Navegantes, Itajaí, Porto Belo, Itapema, Tijucas e Blumenau, acusadas de furto, receptação, adulteração e revenda de caminhões em Santa Catarina. A ação contou com o apoio das Delegacias de Polícia de Itapema e Porto Belo. A quadrilha atuava furtando caminhões em todo território catarinense e foi responsável pelo furto e adulteração de seis caminhões durante o período em que durou a investigação. Algumas ações da quadrilha ocorreram em Capivari de Baixo e Chapecó, onde foram subtraídos os caminhões e as cargas, avaliadas em torno de R$ 190 mil. Os seis caminhões foram recuperados, além de parte das cargas.

Apreensão de carro foi ponto de partida – A investigação teve início após a apreensão de um veículo GM Vectra com indícios de adulteração e diversas ferramentas e matrizes para alteração de vidros e chassis que estavam em poder de uma mulher no dia 28 de janeiro, no bairro Morretes, em Itapema. Ela foi detida – junto com outros suspeitos – por envolvimento na receptação e adulteração de veículos na região de Porto Belo. Outro mandado de prisão foi cumprido na última segunda-feira em função da operação.
Segundo o delegado responsável pela operação, Rodrigo Bortolini, conforme as investigações avançaram foram identificadas mais oito pessoas envolvidas no esquema criminoso: seis homens e outras duas mulheres. Destes nove suspeitos, três homens ainda estão foragidos.
Os furtos eram feitos por três homens e outros eram responsáveis pela adulteração dos caminhões. As três mulheres eram responsáveis por fazer consultas e monitorar os veículos durante os trajetos e também pela logística e transporte dos materiais utilizados para as adulterações.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão foram localizadas partes de cargas furtadas de uma empresa de Chapecó, no Oeste do Estado, ácido usado para remarcação de vidros e chassis, diversas placas, lacres e tarjetas. As buscas continuam para localizar e prender os outros suspeitos que estão sendo considerados foragidos.
A operação foi coordenada pela Divisão de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil e ocorreu entre a sexta-feira e a segunda. Também foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão. (Fonte: Diário Catarinense)

Atenção, motoristas

O trânsito nos dois sentidos da BR-101 será interrompido hoje, a partir do meio-dia, em Capivari de Baixo, no Sul do Estado. O trabalho para instalação de vigas numa passarela vai deixar o tráfego parado por uma hora. Em caso de mau tempo, o trabalho será cancelado e reagendado.

Duplicação: mais três meses de obras – Ainda restam três meses de obras para que o trecho Sul da BR-101, em Tubarão, seja liberado. Em reunião em Brasília, o diretor-geral do Departamento Nacional de Transportes (DNIT), Valter Casimiro Silveira, confirmou ao presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Conclusão da rodovia, deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB), que a construção da ponte sobre o Rio Tubarão, a liberação do túnel do Morro do Formigão e o acesso sul do túnel devem ser entregues somente no mês de maio, conforme previamente anunciado pelo departamento. O diretor do DNIT disse que o órgão teve alguns problemas com terraplenagem e fundação por causa das chuvas, e isso vai atrasar o prazo contratual, que era para fevereiro. O representante do órgão se comprometeu em visitar as obras ainda neste mês. Outro assunto tratado foi o acesso à comunidade de Laranjeiras, em Laguna. Em 10 dias a obra deve começar, já que naquele local a comunidade ficou isolada sem acesso à BR-101.

Sem manutenção – No encontro em Brasília, o DNIT pediu mais um dia para dar informações sobre a licitação para manutenção da rodovia que liga Timbé do Sul a São José dos Ausentes, conhecida como Serra da Rocinha. A condição da rodovia segue precária e a promessa de melhoria não se cumpre. (Fonte: Diário Catarinense – Ricardo Dias)

Maioria dos transportadores só acredita em melhoras em 2017

Pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT) divulgada em novembro mostra que 50,8% dos transportadores entrevistados esperam perceber a retomada do crescimento econômico somente em 2017, 18,9% em 2018, e 13% a partir de 2019.
O ex-presidente da NTC&Logística e atual conselheiro da entidade, Geraldo Vianna, acredita em melhorias somente para meados de 2017. Até lá, segundo ele, as coisas ainda vão piorar. Na sua visão, o transporte rodoviário de carga está “fortemente endividado” e continua com muito mais caminhões do que o necessário. “Não há como o transporte da safra de grãos salvar todo o TRC”.
A crise tem um impacto muito grande no transporte devido ao que Vianna chama de bolha rodoviária. Para segurar a economia brasileira após a turbulência internacional de 2008, o governo incentivou a indústria automobilística. Os juros do BNDES para a compra de caminhões chegaram a ficar negativos. “Nós alertávamos que ia haver uma inundação de caminhões e defendíamos um programa de incentivo à compra de caminhões novos dentro de uma política de renovação da frota e não de ampliação”, alega.
O governo não lhe deu ouvidos. “A indústria estava vendendo caminhão como pão quente. O programa de incentivo não foi feito para atender à necessidade do transporte, mas para atender a indústria automotiva e garantir emprego aos metalúrgicos”.
Mas por que o TRC não viu a luz amarela acender? – questionou a reportagem. “Por causa da euforia. O Brasil estava crescendo muito. Dizia-se que se tornaria a quarta economia do mundo. O discurso era de que precisávamos nos preparar para atender à demanda de um crescimento muito grande”, disse Vianna. “Tinha gente que nem precisava de caminhão, mas comprou para aproveitar a oportunidade. Foi um exagero”, considera.
Vianna diz que sempre foi otimista – e continua sendo. “Sou otimista em relação ao futuro de longo prazo, mas, em relação ao período de até dois anos, temos de ficar com os dois pés atrás”, declara. Ele deixa claro que se trata de uma visão pessoal e não da entidade que representa.
O presidente  do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo (Setcesp) e diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios do Grupo Braspress, Tayguara Helou, concorda com Geraldo Vianna: início de recuperação, só em 2017.
Helou ressalta que, apesar de uma retração menor do PIB em 2016, a situação das empresas do TRC estará muito difícil. “Uma coisa é encarar uma retração de mais de 3% (em 2015), com o fôlego ganho nos anos anteriores. Em 2016, teremos menor capacidade, porque estaremos vindo de um ano muito ruim. Mas será o fundo do poço, depois melhora”, justifica.
O cenário político do País, na opinião do empresário, tem travado a economia. Ele diz ter esperança de que, em 2017, a Operação Lava Jato tenha sido concluída, porque “ela impede muita coisa”. Helou acredita que 2015 ficará marcado com o ano da virada do Brasil para um “País de instituições sérias. Tivemos um senador preso, um banqueiro preso, o dono de uma das maiores empresas de construção preso”, lembrou, referindo-se ao senador Delcídio Amaral (PT/MS), ao dono do Banco BTG Pactual, André Esteves, e ao presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht. “A impunidade começa a ser combatida de fato no Brasil”.
Já o diretor da Mira Transporte, Roberto Mira Jr., traz uma voz otimista para 2016. “Acredito que o segundo semestre do ano será melhor”, declara. Para ele, 2015 foi o ano do aperto e do acerto. “O mercado onde atuamos teve uma queda na ordem de 25% e nós tivemos uma queda de 12%.” A empresa reduziu custos fixos e variáveis, num processo ainda não concluído.
Independentemente da duração da crise, o empresário, que é vice-presidente eleito do Setcesp e vice-presidente de Assuntos Trabalhistas da NTC&Logística, informa que fazer parcerias com outras empresas para atender todo o território nacional tornou-se uma tendência das transportadoras brasileiras. As parcerias incluem a utilização de uma mesma estrutura administrativa e poderão levar a fusões. “O mercado do transporte rodoviário de carga tende a ficar para grandes empresas nacionais. As pequenas irão trabalhar para as grandes”, afirma.
A união de empresas nacionais, de acordo com ele, é necessária para fazer frente à compra de grandes transportadoras por multinacionais, como foi o caso da Atlas pela Femsa e da TNT pela FedEx. Para garantir a cobertura do País, a Mira já encontrou parceiros no Norte e Sul/Sudeste e está em vias de obter um no Nordeste.
Mira Jr. afirma que, em muitas operações, é necessário terceirizar o serviço. Ele conta que a Mira não pretende ampliar frota, mas irá renovar. “Onde valer a pena, vou botar caminhão com o menor custo possível. Onde não valer, vou terceirizar”, explica.
As perspectivas para 2016 foram o tema da última edição da Revista Carga Pesada. CLIQUE AQUI, folheie e veja a íntegra da edição. (Fonte: Revista Carga Pesada – Nelson Bortolin)

Tic-tac-tic-tac

O STJ determinou que o processo relacionado ao pedido de indenização pela duplicação da SC-401, em Florianópolis, deve retornar ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF 4ª). Pelos cálculos da Engepasa SA, empresa responsável pela obra, a conta estaria atualmente em torno de R$ 1 bilhão. O pedido para mudança de corte foi da Procuradoria Geral do Estado. Estratégia para ganhar mais tempo antes que a bomba exploda no colo do atual governo. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

Ônibus irregulares

É fácil perceber pelo menos duas irregularidades em alguns ônibus usados pela Viação Piracicabana em Blumenau. Alguns tem registrado na documentação a cor verde. Bem sabemos que toda a frota que está na cidade é branca. Outros têm placas cinzas, mas essa cor só é permitida para veículos particulares. As placas de ônibus para transporte público devem ser vermelhas com letras brancas. Segundo o presidente do Seterb, Carlos Lange, a autarquia não está fazendo vistas grossas para as irregularidades. Os problemas foram detectados nas vistorias, mas a empresa provou, segundo ele, que encaminhou as regularizações. Os novos documentos, segundo a Piracicabana, estão a caminho da cidade. Já as placas cinzas, segundo a empresa, foram regularizadas. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)

Deixa com o supremo

Incapaz de resolver os seus problemas éticos, a Câmara aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o destino do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha não hesita em lançar mão de manobras para protelar o processo de cassação no Conselho de Ética. Vai ficando, protegendo o próprio mandato, enquanto o pouco prestígio que resta ao parlamento vai derretendo. Enrolado na Lava-Jato, o peemedebista não tem credibilidade para levar adiante grandes temas do país, como um processo de impeachment ou a reforma previdenciária. Com exceção dos mais fiéis, agora até quem votou nele para presidente torce para que o STF decida pelo afastamento. Já deputados abertamente de oposição a Cunha foram ontem rogar ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para que a corte acate o pedido da Procuradoria Geral da República e o afaste de vez.

Barreira – Deputados começaram a se mobilizar contra mudanças nas regras da Previdência. Presidente da Frente da Agricultura Familiar, o deputado Heitor Schuch (PSB-RS), convocou reunião para o dia 3 de março para debater a situação dos trabalhadores rurais hoje enquadrados como segurados especiais. De acordo com Schuch, o governo deve enviar ao Conselhão uma proposta de reforma no dia 18 de fevereiro.

Vespeiro – Já surgiu uma ideia alternativa ao projeto que propõe a cobrança do ensino superior aos alunos de mais alta renda. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) sugere que o pagamento seja feito depois da formatura, em forma de prestação de serviços públicos.

Em dia – O leilão do aeroporto Hercílio Luz vai ocorrer em junho. Essa é a previsão do ministro interino Guilherme Ramalho (Aviação Civil), que assegura que o processo está seguindo à risca o cronograma de concessões.

Avó – A presidente Dilma deve viajar amanhã para Porto Alegre para o feriado de Carnaval. Ela já havia dado a dica, quando disse que não ficaria em Brasília. A justificativa foi: – Tenho netos! (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

Dilma e Colombo: frustrações

A abertura do ano legislativo teve como fato principal as mensagens de Dilma Rousseff, em Brasília, e de Raimundo Colombo, em Santa Catarina. Na capital federal, a presidente fez um pronunciamento sonolento, enfadonho. Deu a impressão de que comandava o governo de um país asiático, fora da realidade. Falou da grave crise como se fosse oriunda de um fantasma exterior. Voltou a insistir na volta da CPMF, já rejeitada pela esmagadora maioria da população. Aumentar impostos, esvaziar o bolso dos trabalhadores, criar novos tributos, como vem fazendo nos últimos anos e intensificado nos últimos meses, tem sido a única opção dos governos petistas para resolver a crise fiscal. Crise grave enfatize-se criada pelo lulopetismo com aumentos exagerados e descontrolados das despesas. Onde est&atild
;o a prometida extinção de cargos comissionados e cortes nos gastos de custeio com esta máquina federal emperrada?
Em Florianópolis, o governador fez um bonito discurso de improviso, alertou sobre os graves desafios num ano que tem tudo para ser pior do que 2015. Do ponto de vista administrativo, o conteúdo foi irretocável.
O problema é que Colombo falou da grave crise econômica, mas não fez a menor referência aos responsáveis por este cenário caótico. Criado por quem? Por sua aliada, a presidente Dilma Rousseff.
Também não se pronunciou, passando ao largo dos desmandos do governo federal, dos efeitos sobre as famílias catarinenses, seus empresários e trabalhadores, de um governo sem credibilidade e sem bússola. Muito menos referiu-se à roubalheira federal e aos escândalos de corrupção com os assaltos na Petrobras e órgãos federais. Lamentável, também, que não tenha abordado a situação das obras federais – rodovias, portos, aeroportos, SUS – atrasados, emperrados e até ignorados por Brasília. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Aposta em mais geração de energia limpa em SC

Investimentos privados no setor de energia, especialmente de geração limpa como pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos, usinas fotovoltaicas e outros projetos respondem por 25% do total de financiamentos realizados pelo BRDE em Santa Catarina. Segundo o superintendente da instituição, Nelson Ronnie, no ano passado o banco liberou R$ 1,040 bilhão para projetos no Estado, o que significa mais de R$ 250 milhões para energia. Mas é possível destinar uma fatia ainda maior ao setor com o avanço do programa SC+Energia, lançado pelo governo catarinense há sete meses para ampliar investimentos no setor. Conforme o secretário de Estado Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini, nesse período a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) agilizou a liberação de 11 licenças ambientais de instalação (LAI) de projetos que somarão R$ 511 milhões em investimentos.
De acordo com projeções da secretaria, foram cadastrados no programa projetos de geração eólica que somarão 868 MW, mais unidades para geração de energia elétrica, incluindo PCHs, Centrais Geradoras Hidreléticas (CGHs) e usinas fotovoltaicas. De acordo com Chiodini, esses projetos vão requerer investimentos superiores a R$ 12 bilhões. Um dos principais financiadores, o BRDE liberou crédito para 60 PCHs nos últimos oito anos, com investimentos de R$ 612 milhões.
Com o propósito de viabilizar mais projetos, será realizado na Fiesc dia 3 de março um workshop em parceria com a Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch) e os outros envolvidos no programa SC+Energia. Conforme o superintendente do BRDE, há linhas de crédito acessíveis do BNDES. Aqueles juros subsidiados do PSI que foram reduzidos até a 2,5% ao ano no governo Dilma estão suspensos porque o governo não tem dinheiro. Para obras civis de usinas, que representam 60% do total, há oferta de linha com TJLP mais spread, que fica em 10% ou 11% ao ano. Também há linhas para equipamentos, mas sem subsídio. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

A rejeição à CPMF

Ainda que as vaias à presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, na última terça-feira, possam ser classificadas como delicadeza, elas refletem também a contrariedade de parcela expressiva da sociedade brasileira com a tentativa do governo de recriar a CPMF _ tributo que incide sobre a movimentação financeira. O governo está desesperado para aumentar a arrecadação, e o chamado imposto do cheque ressurge como solução mágica, por ser praticamente insonegável e de fácil administração. Só que os cidadãos já não suportam mais o peso da carga tributária e não acreditam que os recursos da CPMF serão efetivamente utilizados na Saúde e na Previdência. Além disso, duvidam que o tributo seja temporário, como promete a presidente. E têm bons motivos para descrer: no passado, os governantes beneficiados pela contribuição fizeram o possível para que ela se tornasse permanente e desviaram a arrecadação para outras finalidades.
A CPMF só traz lembranças ruins para os contribuintes. Recriada em 1997 com o propósito de financiar a Saúde, a partir do Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, onerou os brasileiros durante mais de uma década e pouco contribuiu para a causa que a justificava. Em vez disso, seus recursos foram desviados para outras despesas do governo. Quando o percentual de tributo passou dos 0,2% iniciais para 0,38%, a pressão da sociedade tornou-se tão forte, que o Senado a extinguiu em 2008.
Já houve outras tentativas de ressurreição do tributo, sempre com o pretexto de financiar a saúde. Agora, o governo promete repassar parte da arrecadação para Estados e municípios, com a intenção de conquistar apoio político no Congresso. Mas os parlamentares não podem cair nesta armadilha, contrariando a rejeição inequívoca dos seus representados. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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