Florianópolis, 8.7.16 – Empresário Ari Rabaiolli, de Joinville, assume hoje, às 16h, a presidência da Federação das Empresas de Transportes de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc). Tomarão posse também os integrantes dos conselhos. A partir das 19h haverá solenidade comemorativa, com a presença do governador interino Eduardo Pinho Moreira. Rabaiolli sucede Pedro Lopes. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Terceiro leilão da Busscar termina sem interessados
O leilão da Busscar, empresa joinvilense de carrocerias que decretou falência em 2012, terminou sem um único lance e caberá agora à Justiça decidir como vender os ativos e pagar os credores.
Realizado na Associação Empresarial de Joinville (Acij), na tarde de ontem, o leilão, o terceiro desde a falência, começou com a oferta do conjunto da operação por 49% do valor de avaliação. Se a venda fosse concretizada, daria condições técnicas ao comprador de retomar as atividades, mas não houve interesse.
Como a lei de falências determina que a venda dos bens se dê unicamente por leilão, a Justiça vai decidir os trâmites daqui para frente. Uma das possibilidades é partir para outro formato, o chamado pregão, em que os interessados enviam as propostas antecipadamente e elas são abertas durante o leilão. (Fonte: Diário Catarinense)
SC-446 diminui rota entre Sul e Serra
Um trecho de 6,1 quilômetros, segunda parte de uma obra que levou 10 anos para ser concluída, será entregue oficialmente hoje em Treviso, no Sul do Estado. A ligação pela SC-446 até a cidade vizinha Lauro Müller foi realizada em duas etapas e, com a alteração no projeto original, a obra chegou a ficar parada por quatro anos.
Com a conclusão da pavimentação da rodovia Luiz Tadeu Librelato, quem vai de Criciúma em direção à Serra deve poupar pelo menos 12 quilômetros de viagem, além de ganhar um rota alternativa para a SC-108.
No traçado inicial, o trecho asfaltado ligaria a localidade de Barro Branco, em Lauro Müller, a Treviso. Com o projeto de instalação da Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc), em Treviso, o trajeto precisou ser alterado, para desviar do local. No novo contorno, recomeçou o processo de desapropriações e foi necessária a construção de uma ponte, o que custou R$ 19 milhões a mais para conclusão do trecho final.
– Essa é uma obra muito importante, reduz a quilometragem de quem vai de Criciúma (para a Serra), se ganha em tempo, e, além disso, se escapa do trânsito das cidades da região, melhorando também o fluxo de veículos nesses locais. É mais uma alternativa para quem vai para a Serra do Rio do Rastro, um ganho para toda a região – defende o secretário da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Criciúma, João Fabris.
Prefeito afirma que via traz investimentos – A primeira parte da obra, com cerca de 13 quilômetros, foi inaugurada em 2013. Quem acompanhou de perto esse processo foi o prefeito de Treviso, João Réus Rossi, durante os dois mandatos. Junto às demais lideranças da região, ele encabeçou nos últimos oito anos a luta pela conclusão da rodovia, que pode colocar o município na mira de novos investidores.
– Antes éramos fim de linha, não tínhamos ligação asfáltica com o Planalto Serrano, e agora passamos a ser um corredor importante, encurtando distâncias e melhorando o escoamento da produção da região – pontua Rossi.
O município também adquiriu, nos últimos anos, 27 hectares paralelos à rodovia. Segundo o prefeito, esse espaço pode servir para a instalação de futuros empreendimentos, pois Treviso fica próximo da Serra e do litoral.
A entrega oficial da rodovia será hoje, às 11h, no dia em que Treviso comemora 21 anos de emancipação. O governador em exercício Eduardo Pinho Moreira participa da solenidade. (Fonte: Diário Catarinense – Lariane Cagnini)
Congresso
O presidente da Fiesc, Glauco Côrte, e o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini, abrem hoje o primeiro Congresso de Arbitragem Marítima e Portuária de Itajaí, promovido pela Câmara de Arbitragem e Mediação de SC (Camesc). (Fonte: Diário Catarinense – Dagmara Spautz)
Randolfe defende projeto que unifica a alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu o projeto de resolução (PRS 55/2015) que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o querosene de aviação para resolver a guerra fiscal entre os estados por causa das diferentes alíquotas que definiram para o produto.
A proposta, que deve ser votada na próxima semana na Comissão de Assuntos Econômicos, foi discutida em audiência pública no Senado, instância competente para acabar com esse tipo de conflito, disse o senador.
Para ele, a unificação vai gerar a redução do tributo e, consequentemente, o barateamento das passagens aéreas. E isso vai incrementar o fluxo de passageiros, o que compensaria a perda de arrecadação de alguns estados.
Randolfe Rodrigues lembrou ainda que, por causa das peculiaridades geográficas e das grandes distâncias entre os municípios, o transporte aéreo é necessidade e não luxo para os moradores da Região Norte.
– No Brasil, o querosene de aviação corresponde a 38 por cento dos custos da tarifa aérea. A média mundial é de 28 por cento. Nos Estados Unidos o custo do combustível de aviação na composição final da tarifa é cinco vezes menor que no Brasil. Na União Europeia, é quatro vezes menor que no Brasil – disse o senador.
O senador Randolfe Rodrigues lembrou que os preços das passagens aéreas das capitais da Região Norte para Brasília são mais altos que os de bilhetes internacionais.
Ele ainda defendeu medidas para aperfeiçoar a malha aérea nacional e melhorar a ligação entre as diversas regiões do país. (Fonte: Agência Senado)