Clipping Imprensa – Sem as rodovias que SC merece, a economia perde

Clipping Imprensa – Sem as rodovias que SC merece, a economia perde

Florianópolis, 18.11.15 – Rodovia duplicada para ligar o Oeste ao litoral do Estado. Este é o maior pleito dos catarinenses para o transporte terrestre, embora não seja o único gargalo logístico preocupante de uma das economias mais dinâmicas do Brasil, que merece excelentes estradas se for considerada a sua contribuição anual em tributos para a União. Estudo da Federação das Indústrias (Fiesc) apontou que em 2014 o Estado enviou para Brasília R$ 45 bilhões em impostos, mas os catarinenses não têm retorno disso. Hoje, no Painel RBS, às 14h, o tema das rodovias será abordado juntamente com as causas do clima e segurança para auxiliar os leitores do Diário Catarinense na definição de uma bandeira a ser defendida pelo jornal. Em recente evento do Fórum Parlamentar Catarinense, o presidente da federação, Glauco José Côrte, revelou que das 36 obras rodoviárias do governo federal acompanhadas pela entidade, 72% têm prazo expirado ou estão com cronograma comprometido. Isso significa que os catarinenses não podem contar com uma data para o final das obras e a crise econômica complica ainda mais. A duplicação da BR-470 até sua conexão com a BR-282 e obra semelhante nessa rodovia pelo menos até Chapecó são os trechos mais necessários. Entre os que têm essa avaliação está o presidente da Federação das Empresas de Transporte e Logística (Fetrancesc), Pedro Lopes. Se as estradas fossem boas, a economia do Estado seria ainda mais forte em todas as regiões.

Obras na SC-410 – Embora atrasadas, obras de recuperação da SC-410, que liga a BR-101 a Canelinha, São João Batista e Nova Trento, seguem em bom ritmo. São fundamentais para os setores de calçados, cerâmica e turismo. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Justiça regulamenta NR-12 em SC

De nota da Fiesc:
“A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e o Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador (Sindimadeira) obtiveram na Justiça a primeira decisão judicial coletiva que libera máquinas antigas de seguir a Norma Regulamentadora 12 (que trata de práticas de segurança no manuseio de máquinas e equipamentos por parte dos trabalhadores dentro das empresas). Editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a legislação regulamenta questões de segurança. O despacho do juiz Etelvino Baron, da Vara do Trabalho de Caçador, libera da aplicação da NR 12 equipamentos produzidos antes de 2010, quando entrou em vigor a revisão da norma, que agregou 300 novas exigências às 40 que já estavam vigentes. A decisão beneficia as empresas associadas ao Sindimadeira.
Na sentença, o juiz afirma “reconhecer o direito líquido e certo de não sofrer autuação, decorrente de fiscalização indireta, no tocante às máquinas adquiridas até a edição da Portaria 197, de 24.12.2010, que estavam em conformidade com os termos da NR 12 vigente até aquela data”.
“Nenhum empresário é contra a segurança do trabalhador, que precisa sempre ter a sua integridade física e a sua saúde preservadas. Mas a atual NR 12 possui exageros que podem levar à inviabilização de plantas industriais inteiras, retirando de operação equipamento sem qualquer histórico de acidentes”, disse o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, para quem os excessos contidos na normativa são mais um entrave à competitividade da indústria brasileira.
Ele lembra que até máquinas e equipamentos importados, que atendem às rigorosas normas europeias, têm enfrentado restrições com a NR 12. “As exigências introduzidas por essa norma chegam ao cúmulo de aplicarem-se, inclusive, às máquinas e equipamentos exportados para clientes de países em que as normas não contemplam as exigências das normas brasileiras”, ressalta Côrte.
Obstáculos identificados pela FIESC para aplicação da NR-12
– Alta complexidade: as obrigações acessórias passaram de 40 para 340.
– Desconformidade com o padrão mundial: máquinas fabricadas na União Europeia, por exemplo, podem não estar adequadas à NR 12.
– Retroatividade das obrigações: a norma se aplica inclusive às máquinas compradas antes da reformulação em 2010.
– Custos: são elevados para adequação das máquinas e os prazos insuficientes para realizar as alterações.
– Certificação: falta de órgão certificador para atestar a validade para máquinas e equipamentos. Cabe ao setor produtivo contratar consultorias especializadas. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)

Bilhetinho para a vó

Vó, apesar da roubalheira e da mediocridade geral, a Ilha e o Brasil sobrevivem com muitas escoriações, gazes e esparadrapos patrocinados pela Petrobras, agora sob nova direção. Em vez de petróleo, a empresa — outrora um orgulho nacional — coleciona prejuízos.
Sobrevivemos também ao enxame de novos partidos políticos, um por semana, dentre os quais não faltará o Partido dos Descuidistas da Nação, sob a simpática sigla PDN, com direito à tevê e ao Fundo Partidário.
É triste de ver o mundo de hoje, vó. Mata-se em nome de Alá e descumpre-se, todos os dias, o sétimo mandamento das tábuas de Moisés: “Não roubarás!” O homem adora o deus monetário e em seu nome comete todos os crimes da vil pecúnia.
Na última procissão do Senhor dos Passos, vó, notei que o nosso divino vizinho de ladeira do Menino Deus caminhava mais triste e cansado, talvez porque, mais do que nunca, depois do tal Estado Islâmico, está muito mais pesado carregar o lenho da humanidade.
Sabias que a campanha de 2016 já está na boca dos políticos e nas páginas dos jornais?
Eles “só pensam naquilo”. Mas já sabem que agora a propina vai ficar mais difícil, com a corrupção mais exposta e sob vigília.
Aumentaram o Fundo Partidário de R$ 300 milhões para R$ 1 bilhão — e ainda falam em mais financiamento público de campanha! Isso, em tempos de crise…
Nos velhos tempos os candidatos tinham que gastar a sola do sapato. Faziam deslizar debaixo das portas os nomes dos pretendentes aos cargos de representação — prefeito, vereador, deputado, governador.
Eram cédulas impressas nas gráficas, por encomenda dos candidatos. Os abonados deixavam toneladas desses papéis na soleira das portas. Os encalacrados entregavam para o eleitor, em mãos, na esperança de que seria “aquela” a cédula depositada na urna.
No rádio, rodava o hino do PSD, vó, que sabias de cor. Dizia uma das estrofes:
“Nas cidades e nos campos/ Do Amazonas ao Chuí/ A legenda dos bons brasileiros/ É aquela que escolhi”.
No dia seguinte ao da eleição, vó, ligavas o rádio para a abertura da primeira seção eleitoral, o “milho” dos votinhos contado urna a urna, berrados ao microfone entre hinos cívicos:
“PSD está vencendo em Lages!”, o que, aliás, não era nenhuma novidade. Ler resultados era tarefa para os connaisseurs. Sempre ficava faltando a região “em que o partido era mais forte”.
Se o teu candidato estivesse claudicante na apuração, manco de votos, puxavas o terço e ouvias, com mais fé, a Ave Maria de Gounod, na hora do Ângelus.
O Brasil era melhor, vó. Pelo menos temia a Deus. (Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos)

Enquanto isso…

O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, simplesmente não disse a que veio durante sua passagem por Santa Catarina anteontem. O home que responde pela (péssima) qualidade da malha viária do país se negou a falar sobre as rodovias federais no Estado, justificando a visita apenas com a inauguração da nova sede da ANTT em São José. Mais do que deselegante, foi até grosseiro com os repórteres.

Ponte de Laguna é iluminada com as cores da França – A pedido do DNIT, o Consórcio Quantum Engenharia – Sadenco Engenharia modificou a iluminação da Ponte Anita Garibaldi, para as cores da França como forma de solidariedade ao país que sofre com o terrorismo. Como a iluminação da ponte é na tecnologia LED, basta um comando para a mudança das cores acontecer, e o melhor, sem custo. O registro foi feito pelo morador de Laguna e fotógrafo Ronaldo Amboni, de 55 anos, e que há cinco descobriu sozinho – lendo manuais – a arte da fotografia.

Duplicação a vista – O governo do Estado ainda não fala abertamente, mas já trabalha para também entregar a duplicação da SC-403 ainda em dezembro, antes do início da temporada de verão que promete ser uma das mais movimentadas em número de veículos rumo ao norte da Ilha.

Transporte especial – A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara de Vereadores de Florianópolis fará reunião extraordinária hoje, a partir das 14h, para buscar solução para um problema que ameaça os trabalhos da Apae em 2016: o transporte dos alunos portadores de necessidades especiais. Para manter o serviço, a Apae gasta cerca de R$ 800 mil ao ano, valor que compromete o orçamento da instituição. A ideia é tentar envolver a prefeitura para que ajude a reduzir o custo. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)

Ricardo Dias: Melhorias na SC-108 são tema de audiência

A situação precária da rodovia SC-108, que liga o norte do Estado ao Extremo-Sul, numa extensão de 472 quilômetros, foi tema da uma audiência pública esta semana na Alesc. A Comissão de Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa vai cobrar do governo estadual os convênios com as prefeituras para a manutenção do trecho de 23 quilômetros, ainda não asfaltado, entre Anitápolis e Santa Rosa de Lima. O Deinfra é responsável pelo projeto que já existe, mas não se descarta a formação de um consórcio público ou uma parceria com a iniciativa privada para resolver o impasse. (Fonte: Diário Catarinense)

Moradores fecham a Via Expressa Sul por 30 minutos em Florianópolis

Oitenta e seis moradores da Costeira do Pirajubaé fecharam, na tarde desta terça-feira, a Via Expressa Sul, principal acesso ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz e aos bairros do Sul da Ilha, em Florianópolis, durante 30 minutos. Com cartazes, os manifestantes cobraram a conclusão das obras de revitalização da Avenida Jorge Lacerda, que se arrasta há um ano e cinco meses.
A avenida deve ser pavimentada, com direito a uma ciclovia e calçadas padronizadas. A presidente da Associação dos Moradores da Costeira do Pirajubaé (Amocop), Sandra Maria Raimundo, de 53 anos, informou que a comunidade cansou de ser enganada.
— Os funcionários da empresa terceirizada contratada informaram que a prefeitura não paga e, assim, ninguém aguenta mais tanta poeira. Sem falar nos buracos na via e a falta de calçadas — cobrou.
A Via Expressa foi fechada no quilômetro 31,8, na altura da Creche Hassis, com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, das 18h17min até as 18h47 minutos. O trânsito foi desviado pela Avenida Jorge Lacerda para que a população tome ciência do problema. Ônibus coletivos e de empresas de turismo foram liberados pelos manifestantes.
— Já quebrei o meu carro três vezes nos últimos meses. É um absurdo o que acontece aqui na Costeira, onde os comerciantes precisam trabalhar com a porta fechada — disparou a assistente administrativo Scheila de Oliveira, de 38 anos, que reside há duas décadas na Costeira.
A Polícia Militar Rodoviária informou que o congestionamento chegou ao túnel Antonieta de Barros.

Faltou dinheiro, mas obra foi retomada – O secretário de Comunicação de Florianópolis, João Cavallazzi, informou que a obra na Avenida Jorge Lacerda foi retomada na segunda-feira. Além do problema com o tempo chuvoso, o secretário reconheceu um atraso no cronograma em virtude da crise financeira pela qual passa a administração pública e, por isso, o prefeito fez vários cortes de despesas. Ele afirmou que a prefeitura está realizando todos os esforços para não deixar essa obra pela metade. (Fonte: Diário Catarinense)

Banco Central indica novo encolhimento da economia no terceiro trimestre

A economia registrou uma nova retração no terceiro trimestre de 2015, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira. Dessa forma, o país continua mostrando que ainda está longe de sair da recessão.
A retração do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-BR) — uma espécie de prévia do PIB — é de 1,41% neste terceiro trimestre, em relação aos últimos três meses, após ajuste sazonal.
Segundo números do Banco Central, este é o quarto trimestre de queda do nível de atividade. No último trimestre de 2014, a economia teve contração de 0,50%. Já nos três primeiros meses de 2015, o nível recuou 1,04%, seguido por uma retração de 2,09% no segundo trimestre e de 1,41% entre julho e setembro.
A chamada “recessão técnica” se caracteriza por dois trimestres seguidos de queda do Produto Interno Bruto (PIB).
Uma prévia do IBGE já mostrava que a economia brasileira não ia bem. O número oficial do PIB neste terceiro trimestre será divulgado pelo IBGE somente em 1º de dezembro. O mercado financeiro prevê uma contração do PIB de 3,1% neste ano e de 2% para 2016. (Fonte: Zero Hora)

Compartilhe este post