Florianópolis, 7.1.16 – Estão abertas as inscrições para o curso de Assistente Administrativo em Transporte, promovido pelo Programa Jovem Aprendiz. Para participar o aluno deverá ser inscrito por meio de uma empresa de transporte, onde posteriormente irá desenvolver a parte prática do curso, ministrado pelo Sest/Senat.
O objetivo é capacitar profissionais para atuarem nas empresas do setor, como explica a diretora do Sest Senat Florianópolis, Patrícia Ferreira. “O projeto Jovem Aprendiz é uma valiosa oportunidade para os jovens encontrarem seu primeiro emprego, recebendo uma qualificação adequada e com uma jornada de trabalho que permite a continuidade de seus estudos”.
As aulas acontecerão nas quintas e sextas-feiras, das 8h ao meio dia, até 30 de junho de 2017. No total será um ano e meio de curso. Mais informações sobre o Programa Jovem Aprendiz, o curso e as inscrições podem ser obtidas nos telefones (48) 3281-6203/3281-6207. (Extraído do Portal Adjori/SC)
Programa Jovem Aprendiz
Já estão abertas as inscrições para o curso de Assistente Administrativo em Transporte, do Programa Jovem Aprendiz, que inicia dia 21 deste mês. Para participar, o aluno deverá ser inscrito pela empresa de transporte, onde deverá colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, no Sest Senat. O curso terá um ano e meio de duração nas quintas e sextas-feiras, das 8h ao meio dia. Mais informações pelo telefone 3281-6203. (Fonte: Notícias do Dia)
Rodovias
A comissão de Transportes da Assembleia, por sugestão da deputada Luciane Carminatti, realiza dia 10 uma reunião com o grupo de trabalho que vai acompanhar processos de concessão das BRs 282, 470, 476, 153 e 480.
Aprendiz – Diante do desemprego crescente, a Federação das Empresas de Transportes (Fetrancesc) começou o ano com do Estado ofereceu oportunidades. Realizou inscrições para o curso de Assistente Administrativo em Transporte pelo Programa Jovem Aprendiz. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
Obstáculos no caminho da mobilidade de SC
Desde 2012, com a lei que instituiu a Política Nacional de Mobilidade, qualquer cidade que queira pleitear verbas federais para melhorias no tráfego deve possuir um plano de mobilidade urbana que, em geral, enfoque o transporte público, ciclofaixas e calçadas amplas para pedestres. A questão-chave, no entanto, persiste: como fazer com que as ideias saiam do papel e tornem-se ações com começo, meio e fim? Obras para melhorar o trânsito nas metrópoles esbarraram em dois tipos de obstáculo: a burocracia entre poderes e órgãos de controle e a incerteza na liberação dos recursos.
A mais recente proposta em andamento do governo de SC para a Capital é o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), que em novembro do ano passado apresentou um relatório final com perspectivas de investimento em melhorias no trânsito de toda a região, que engloba também São José, Palhoça e Biguaçu. As soluções apontadas pelo Plamus estão calculadas em R$ 2,4 bilhões para os próximos cinco anos, recursos que não estão garantidos e dependem da liberação do governo federal, que hoje sofre contingenciamento de gastos.
O Plamus prevê a implementação do Bus Rapid Transfer (BRT) na BR-282 (Via Expressa), BR-101 e no ainda em construção anel viário de Florianópolis até 2018. Após isso, o sistema deve se estender pelo norte e sul da Ilha e pelos municípios de Biguaçu, São José e Palhoça. Pelos projetos, as obras devem proporcionar vias com corredor exclusivo para ônibus e faixas para ciclistas e pedestres. Mas o superintende de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi, afirma que até agora nenhum dinheiro aportou nos cofres de SC para a realização destas propostas.
– Queremos ver se o Ministério das Cidades disponibiliza isso para tocarmos o projeto completo o mais breve possível. Por enquanto, nada foi utilizado e o governo federal ainda não acenou pela liberação dos recursos.
Só que em 2015, o Ministério das Cidades foi a pasta que mais sofreu com cortes durante todo o ano, o que deve prejudicar os investimentos em 2016. Em maio seu orçamento teve uma redução de 54% e em novembro levou mais uma. O Centro Administrativo deve lançar mão de parcerias público-privadas para a execução dos BRTs e assim não ficar dependente de Brasília. Ele afirma que somente 40% dos R$ 2,4 bilhões virão do poder público. O restante será da iniciativa privada.
Outro empecilho para obras em andamento são as desapropriações problemáticas, como é o caso da rua Deputado Antonio Edu Vieira, um dos gargalos da Capital e principal parte do trecho sul do anel viário. Ali o processo licitatório ainda está em andamento, bem como uma negociação com a UFSC para a cessão de 32 mil metros quadrados de área que se arrasta por anos. Há também as obras do contorno viário da Grande Florianópolis, onde um trecho de 1,8 quilômetros em Biguaçu está embargado pela Justiça. O motivo é que a Proactiva Meio Ambiente acusou as obras, de responsabilidade da Autopista Litoral Sul, de prejudicarem um aterro sanitário no município.
O que esperar do futuro
Joinville – O Plano de Mobilidade de Joinville (PlanMob), foi criado em 2014 e prevê investimentos de R$ 105 milhões em corredores exclusivos para ônibus, melhorias de calçadas e aumento da malha cicloviária do município. No ano passado foi finalizado o processo licitatório para as obras na rua São Paulo e no começo de 2016 está previsto o lançamento de certame público nas avenidas Beira-Rio e Hermann Augusto Lepper.
O diretor do Instituto de Planejamento Urbano de Joinville, Vladimir Tavares Constante, afirma que os recursos são oriundos do Ministério das Cidades, via Caixa Econômica Federal, e que estão todos assegurados.
– São obras do PAC para mobilidade em médias cidades. O financiamento está garantido, pois não vem do Orçamento Geral da União, que sofreu contingenciamentos – afirmou.
Itajaí – A cidade inda não possui um plano de mobilidade. A prefeitura espera que as novas diretrizes para melhorar o trânsito fiquem prontas somente daqui dois meses pela Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri).
O diretor de engenharia de trânsito da cidade, Roberto Rocha, diz que as consultas públicas e pesquisas de campo já foram realizadas, mas que a entidade está entregando as propostas de mobilidade pouco a pouco para análise da prefeitura. Ele afirma que, ainda em 2016, serão realizados audiências públicas para debater o plano e encaminhar a lei para a Câmara de Vereadores.
E a prefeitura de Itajaí ainda precisa resolver um problema fora dos planos. Desde o desmoronamento da ponte Tancredo Neves, que liga os bairros São Vincete e Cordeiros, o trânsito tem ficado complicado na região. O diretor de engenharia Roberto Rocha diz que estão sendo feitos estudos para a construção de uma nova ponte no local.
Blumenau – Quando foi apresentado, o plano de mobilidade de Blumenau causou reação de entidades e moradores. Eles alegavam que as propostas contidas não haviam sido devidamente discutidas com a população. Em junho de 2015, a prefeitura então ampliou o número de audiências públicas para atender a uma determinação do Ministério Público. Hoje algumas obras estão em andamento na cidade, inseridas num plano que conta com duas fontes de recurso. A primeira é um financiamento de US$ 59 milhões pelo BID, que deve ser utilizado para a construção de via com corredores de ônibus na região oeste e norte do município, além de um plano de segurança viária. A segunda calcula R$ 65 milhões pelo PAC, voltado para ampliação de calçadas e ciclovias.
Segundo o secretário de Planejamento de Blumenau, Juliano Gonçalves, os recursos estão assegurados e projetos já foram licitados:
– Os recursos estão garantidos, agora só dependemos do trâmite burocrático. As obras do PAC, por exemplo, foram divididas em cinco lotes. O primeiro, já foi licitado. Os demais estão na análise de projetos da Caixa Econômica Federal. (Fonte: Diário Catarinense – Luis Antonio Hangai)
“Não dependemos do governo federal”
Entrevista – Cássio Taniguchi – Superintendente de Desenvolvimento da Grande Florianópolis
O que o Plamus prevê de concreto para 2016?
Na verdade, estamos desde o ano passado em campo para realizar parcerias público-privadas no sentido de implementar o primeiro bloco das obras, que é o BRT na Via Expressa, nas duas pontes até o centro Florianópolis e na BR-101. Essa é o que chamamos a primeira etapa e queremos terminar em quatro anos. Já estamos trabalhando com várias empresas. Talvez mais para o fim deste ano tenha algum início de obra. Vai depender da licitação.
As empresas já foram sondadas? Já sabem quais assumirão?
Ainda vai depender de uma licitação. Por enquanto as empresas estão se arrumando para elaborar os projetos. E estamos fazendo a modelagem final dessas parcerias.
Elas apresentam um projeto para o governo avaliar?
Exatamente. Tanto o governo do Estado como as prefeituras que serão atingidas – que são Biguaçu, São José, Palhoça e Florianópolis – recebem os projetos e avaliam.
Como ficam essas obras com os cortes no orçamento federal?
Olha, não estamos contando muito com recurso do governo federal. Então estamos buscando enquadramentos que possibilitem novos tipos de financiamento. Hoje os limites de financiamento foram ampliados, o que ampliou a capacidade de endividamento dos Estados e municípios.
Os recursos ainda precisam ser captados para a colocação do BRT?
Sim, precisam ser captados ainda.
O que garante a obtenção destes recursos necessários?
Tudo vai depender da capacidade de nós elaborarmos um bom projeto, contar com a iniciativa privada e novos financiamentos do governo do Estado. Isso já está avançado.
Quais outras fontes possíveis?
O BID ou Banco Mundial são outros mecanismos, desde que o governo federal libere os recursos. Ano passado ele tinha até mesmo fechado a contratação de investimentos externos. Mas agora não há mais justificativa para isso.
Já tem algum encaminhamento para captar recurso com outras fontes?
Sim, com o próprio BNDES, que financiou o projeto inicial do Plamus. Mas ainda não fechamos contrato. Estamos em negociação ainda. (Fonte: Diário Catarinense)
Mais tempo
Só na semana que vem serão retomadas as operações de tapa-buracos em Joinville pelas empresas contratadas pela prefeitura. Por enquanto, apenas os remendos feitos pelas subprefeituras, com sacos de material, estão sendo realizados, em escala tímida. As equipes pararam de trabalhar no recesso porque as empresas fornecedoras de asfalto também suspenderam a produção do insumo.
Conserto da ponte – Até sexta, a prefeitura de Araquari pretende concluir o reparo da ponte pênsil sobre o rio Itapocu. Na virada do ano, a estrutura cedeu devido à superlotação e pelo menos 30 pessoas precisaram ser atendidas. A maré baixa e a ajuda de bombeiros e moradores com barcos evitaram uma tragédia. Os cabos de aço estão sendo reforçados. (Fonte: Diário Catarinense – Jeferson Saavedra)
Máquinas na pista
Foram retomadas ontem as obras de extensão marginal da Avenida Beira-Mar Norte, que futuramente servirá para o primeiro corredor exclusivo para ônibus de Florianópolis. Nesta fase da obra, que faz parte do projeto de implantação do anel viário da Capital, estão sendo executadas as calçadas, os muros de contenção e a preparação da base para posterior colocação da capa asfáltica. O anel viário terá 17 quilômetros de extensão e fará todo o contorno na região central, passando pelo Ticen, Beira-Mar Norte, Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. (Fonte: Diário Catarinense – Mônica Jorge)
O peso do baixo clero
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entendeu o peso do baixo clero na Câmara. Deputados lembram que até meados da década passada os nanicos tinham “teto”, não assumiam relatorias de projetos importantes tampouco presidiam comissões decisivas da Casa. O teto foi rompido em 2005, com Severino Cavalcanti (PP-PE) na presidência da Câmara. Ele durou sete meses, abatido por um mensalinho de R$ 10 mil. Cunha viu um caminho. Cresceu no baixo clero. Angariou o apoio decisivo para torná-lo um presidente da Casa que controla o colégio de líderes, onde o PSL tem o mesmo peso do PT e do PSDB, pois cada sigla é representada por um líder. O peemedebista retribuiu pautando projetos e distribuindo relatorias de interesse dos nanicos, que têm quase cem parlamentares. O Partido da Mulher Brasileira (PMB) soma 21 membros (duas mulheres), superou os tradicionais PDT, PC do B e PPS. Ameaçado de cassação, Cunha quer manter a influência, mas rivaliza com o Planalto. Para liquidar o impeachment, o governo tenta trazer o baixo clero para o seu lado e assegurar fidelidade. Uma missão difícil de ser cumprida.
Crédito – No encontro que teve com a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula voltou a insistir na necessidade de aquecer a economia com crédito (e afagar base petista e empresários). Sugeriu a liberação de linhas com juros acessíveis para pessoa física e jurídica.
Unidade – O giro de Michel Temer pelo país ganhou o nome de “Caravana da U
idade”, concebido para liquidar os rachas do PMDB. Florianópolis entrou no roteiro. O vice estará na cidade em 28 de janeiro. Participará de reuniões do partido, ouvirá pré-candidatos a prefeito, líderes da sociedade civil e dará uma coletiva.
Neutro – Ao se reunir com Michel Temer, a ala de oposição do PMDB ouviu que o vice não pretende interferir na escolha do novo líder do partido na Câmara. Quer evitar novos rachas, em especial com a ala do Rio de Janeiro da sigla, que tenta manter Leonardo Picciani no cargo. Temer está mais interessado em sua reeleição para presidência do PMDB. (Fonte: Diário Catarinense – Guilherme Mazui)
Chuvas e menos consumo dão alívio ao setor elétrico
A atual situação de retração da economia brasileira resultou ao menos em uma coisa boa para o brasileiro: a recuperação dos reservatórios de hidrelétricas. Isso deve influenciar diretamente na revisão tarifária periódica que a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) deve aplicar em agosto, com a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ao contrário de 2015, quando a conta de energia chegou a aumentar 40% com a série de medidas que alteraram a conta do consumidor, este ano os especialistas calculam um acréscimo bem mais tímido na conta se aproximando da inflação.
Em 2015, não faltaram medidas para aumentar o valor pago pelo consumidor. Logo em janeiro, a Aneel acionou o funcionamento do sistema de bandeira tarifária, que prevê três fases de cobrança na conta do consumidor, dependendo do sistema energético nacional. No mês seguinte, o governo federal aplicou um reajuste extraordinário médio de 23,4%. Para completar o ano, em agosto a Celesc teve a permissão de acréscimo de 3,61% no reajuste anual. Para o presidente da companhia, Cleverson Siewert, este ano a história deve ser bem diferente.
– O ano de 2016 é de revisão tarifária, algo que ocorre a cada quatro anos na Celesc. Nossa expectativa é de redução na tarifa – afirma Cleverson.
A revisão tarifária ocorre na mesma época do reajuste anual da concessionária, que no caso da Celesc é 7 de agosto. No entanto, de acordo com a Aneel, o processo de análise da alteração do custo envolve despesas operacionais da empresa e até audiências públicas. Apesar da melhora na situação hídrica do país, especialistas do setor energético não acreditam em redução da tarifa:
– Um valor mais aproximado da realidade seria um reajuste de 10%, próximo do IPCA, o que seria bem menor que os aumentos excessivos do ano passado. O que aconteceu em 2015 foi um represamento dos reajustes de energia. Isso foi provocado pelo próprio Governo Federal – critica Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, empresa privada do setor livre de energia.
Azar com a queda na produção industrial, sorte no sistema hídrico – O mês de janeiro começa com a menor carga de energia nos país desde 2013, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na prática, isso significa que consumidores e indústria vão precisar de menos luz.
Isso ocorre justamente pela queda na produção industrial provocada pela crise econômica. Especialistas ainda apontam os altos reajustes na tarifa aplicados no ano passado como freio ao consumo residencial.
– Com a implantação do sistema de bandeira tarifária, que aplicava um reajuste imediato na conta de energia de acordo com a situação do sistema, o aumento na tarifa chegou a 60% em algumas regiões do país. Isso mudou o próprio comportamento de consumo do brasileiro. Essa alteração e a crise econômica fizeram com que os reservatórios brasileiros se recuperassem no período de poucas chuvas, entre maio e novembro – explica Cristopher Vlavianos.
Os reservatórios no Sul do país terminaram 2015 com 98% da capacidade preenchida. No entanto, os sulistas representam apenas 7% do armazenamento do país. A principal recuperação foi no Sudeste, que abriga 70% dos reservatórios e está com 30% de nível. Por isso, apesar da recuperação inicial, a bandeira tarifária aplicada pela Aneel continua com a cor vermelha, quando há um acréscimo na tarifa de R$ 0,045 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Investimento de R$260mi é previsto pela Celesc – Para reforçar o setor de distribuição, a Celesc prevê R$260 milhões de investimentos em 2016. A presidência da empresa também assinou em Brasília esta semana o contrato de concessão de cinco usinas em Santa Catarina, que totalizam 63,2MW de geração de energia.
“Com a implantação do sistema de bandeira tarifária, o aumento na conta chegou a 60% em algumas regiões do país. Isso mudou o comportamento de consumo do brasileiro. Essa alteração e a crise econômica fizeram com que os reservatórios brasileiros se recuperassem no período de poucas chuvas, entre maio e novembro.” – Cristopher Vlavianos, Presidente da Comerc Energia. (Fonte: Diário Catarinense – Hyury Potter)