Empresa de Itajaí vai construir a unidade Sest/Senat em Joinville, que vai atender a demandas de motoristas de caminhões e famílias. A unidade será erguida em terreno na avenida Santos Dumont. A ordem de serviço foi assinada pelo presidente da Federação das Empresas de Transporte e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli. Para as obras começarem, só é necessário a Prefeitura conceder a renovação de alvará de construção. O dirigente acredita que o documento seja expedido em até 15 dias. O prazo para a execução da obra é de 14 meses. O tema já está em pauta desde janeiro de 2009, quando se pensou no projeto. Entre idas e vindas, e problemas com anterior ganhador da licitação, agora é para valer. A unidade Sest/Senat dará treinamento a profissionais e contemplará áreas de lazer e serviços sociais e educacionais à categoria.
(Fonte: Claudio Loetz – A Notícia)
Movimento pela vida – Um terço das vítimas do trânsito no país são motociclistas. Somente em 25 km da BR-101, entre Palhoça, Biguaçu e Via Expressa, todos os meses, duas pessoas perdem a vida e 19 são vítimas graves, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. As estatísticas mostram uma realidade há anos vivida no Brasil e em Santa Catarina, mas sem perspectivas de mudanças. Para chamar a atenção para a necessidade de reduzir o número de acidentes com motociclistas no Estado, será lançada no próximo sábado a campanha Moto pela Vida.
Com foco na Grande Florianópolis, a iniciativa liderada pela Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), com apoio de outras entidades, vai abranger os trechos da BR-101 de Biguaçu, São José, Palhoça e Florianópolis, onde 13% do total de acidentes registrados são com motos. Em uma segunda etapa, o projeto deve ser estendido para outras regiões de Santa Catarina.
De acordo com Mario Cezar de Aguiar, 1º vice-presidente da Fiesc e presidente da Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da entidade, após a avaliação de todas as propostas, será entregue ao governo federal uma lista com as demandas e possíveis soluções para tentar frear o número de acidentes. “Além da perda e da incapacidade de muitas pessoas, esses acidentes acabam tendo um impacto significativo nos hospitais e trazendo prejuízos grandes ao Estado”, destaca ele. Entre as medidas propostas pelo movimento para reduzir o número de acidentes está o debate para a implantação de corredores exclusivos para motos, especialmente na Via Expressa (BR-282 da Grande Florianópolis) e um estudo para a inclusão do tema educação no trânsito nos currículos das escolas do Sesi e Senai.
O início da campanha será no próximo sábado, em um evento aberto à comunidade no Sesi de São José, com programação que inclui orientação aos motociclistas, com palestras de policiais rodoviários federais, checapes de itens de segurança, minicursos de manutenção na Unidade Móvel de Motocicletas do Senai, e palestra com a atleta paralímpica Josiane Lima, entre outros.
Por melhores rodovias – Vítima de um acidente de moto em 2004 que deixou sua perna atrofiada, a atleta paralímpica catarinense Josiane Lima, 41 anos, vai contar sua história no evento de lançamento da campanha no próximo sábado.
Com dez anos de carreira, Josiane acumula medalhas e prêmios nos principais campeonatos de remo e de esportes paralímpicos do mundo, como o bronze na paralimpíada da China em 2008 e os quatro títulos no mundial de remo indoor Boston.
Para Josiane, a campanha é importante não só como forma de conscientização da população, mas também como forma de cobrar melhores infraestruturas das rodovias do Estado. “É uma campanha importante, pois há um abandono do sistema de educação no trânsito no Brasil. Conscientização é importante, mas não só do cidadão. Esse problema é uma questão estrutural mais ampla, que passa também pela condição de nossas estradas”, afirma.
Em janeiro de 2004, Josiane estava pilotando sua moto quando colidiu com um caminhão na subida de uma estrada de chão batido em Sambaqui. A perna esquerda foi esmagada na roda do caminhão e resultou em uma fratura exposta. “Eu sou o exemplo vivo, faço parte das estatísticas do trânsito. Quase morri, mas tive sorte de sair viva”, comenta ela.
(Fonte: Felipe Alves – Notícias do Dia)