Florianópolis, 2.6.16 – Chegou ao fim a greve do transporte coletivo na Grande Florianópolis. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) decidiu aceitar uma nova proposta dos patrões, que ofereceram 10% de reajuste salarial (inflação pelo INPC mais 0,17% de ganho real), com gatilho de reposição da inflação em novembro. Com isso, os ônibus voltam a circular normalmente hoje.
O vale-alimentação será reajustado em 17,24%, passando de R$ 580 para R$ 660 – com aumento para R$ 680 em novembro – e os dois dias de paralisação não serão descontados do salário. Também ficou assegurado local para estacionamento dos ônibus no centro de Florianópolis, onde ficava o antigo camelódromo.
Segundo Waldir Gomes, do sindicato patronal (Setuf), a área está sendo cedida da União para prefeitura e faltam apenas detalhes burocráticos para a conclusão da doação.
– Falta apenas a volta de um documento de Brasília, mas está tudo encaminhado – afirmou.
Em relação ao pedido de banheiros, um refeitório e um local de lazer, Gomes afirma que será construído um espaço dentro do próprio Ticen.
A decisão por encerrar a greve foi tomada em uma assembleia na noite de ontem. Antes marcado para 23h30min, o encontro foi adiantado e ocorreu pouco depois das 22h. O fim da greve já havia sido encaminhado durante uma reunião de conciliação no começo da noite no Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC).
Participaram da reunião o Sintraturb, o Setuf, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Santa Catarina (Setpesc), Ministério Público do Trabalho, Deter, prefeitura de Florianópolis e Consórcio Fênix.
O que estava em jogo na paralisação – A greve dos trabalhadores teve início nas primeiras horas da terça-feira em função da falta de acordo entre o sindicato patronal e dos trabalhadores quanto à taxa de reajuste dos salários de motoristas e cobradores. Enquanto os trabalhadores pediam a inflação pelo INPC (9,83%) mais 5% de ganho real, os patrões ofereciam apenas a reposição inflacionária.
Em relação ao vale-alimentação, o pedido era de um aumento dos atuais R$ 580 para R$ 725. Os trabalhadores também pediam uma área de descanso, com banheiros, além de um local para estacionamento. Hoje, devido à falta de um lugar adequado, motoristas relatam ter de ficar dando voltas a fim de evitar multas.
10% de reajuste salarial e 17,24% de aumento no vale-alimentação foram os valores acertados na negociação que deu fim à paralisação.
O peso do salário nas passagens – Quanto maior for o reajuste salarial garantido aos trabalhadores do transporte coletivo da Grande Florianópolis, mais o valor da passagem vai pesar no bolso dos usuários. É o que alega o Setuf, sindicato que representa as cinco empresas operadoras do sistema, na defesa de que a reposição salarial da categoria fique limitada aos 9,23% da inflação. Como o custo da mão de obra tem seus valores incluídos no cálculo final, o argumento é de que o preço das passagens terá um aumento desproporcional, caso os empregados do transporte ganhem reposição acima da inflação. O Sintraturb, sindicato da categoria, cobra a reposição pela inflação mais 5% de ganho real, além de outros benefícios.
Os reajustes da tarifa normalmente são definidos em dezembro e passam a valer em janeiro. Apesar de a negociação salarial não ter impacto imediato, a próxima revisão do valor da passagem levará em conta o custo com a folha dos meses anteriores. (Fonte: Diário Catarinense – Roelton Maciel)
Greve dos transportadores de valores
Chega hoje ao quarto dia a greve dos trabalhadores das empresas de transporte de valores de Santa Catarina, e o sexto dia sem abastecimento de dinheiro em bancos e caixas eletrônicos. Em Florianópolis, alguns bancos já estampam comunicados avisando aos clientes que, devido à greve, os saques ficam limitados.
Uma audiência conciliatória no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), às 10h, hoje, tentará encerrar o impasse. Mobilizada em diferentes partes do Estado, a categoria reivindica aumento salarial e igualdade de valores com o piso praticado no Paraná, onde os clientes de empresas de transporte de valores chegam a pagar até R$ 800 a mais para os funcionários, conforme o sindicato. O Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-SC) propõe vale-refeição diário de R$ 28 e aumento salarial de 9% (abaixo da inflação, que teve INPC acumulado de 9,83% nos últimos 12 meses).
Via Expressa e o cerol – Olhando com atenção para os fios de alta tensão ao trafegar pela Via Expressa – rodovia federal (BR-282) que corta uma região bastante populosa da Grande Florianópolis –, é fácil perceber a quantidade de linhas de pipas presas e imaginar o perigo que o cerol representa principalmente para os motociclistas. Segundo o chefe da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Adriano Fiamoncini, o trecho é o mais preocupante no Estado, entre as oito rodovias federais. Uma das vítimas do fio com cerol foi o jornalista Leandro Costa, 34 anos, que quase teve o nariz decepado:
– A fila na Via Expressa estava parada e cortei pela marginal. A viseira do capacete não estava fechada completamente e a linha me cortou no rosto, no nariz e no braço – explicou Leandro.
Outro trecho conflitante é a rodovia estadual Aderbal Ramos da Silva, também conhecida como Via Expressa Sul, no bairro Costeira do Pirajubaé. O número de vítimas de cerol na região, apesar de preocupante, não é preciso, já que, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, as lesões são tipificadas como acidente de trânsito. * Com informações de Michael Gonçalves. (Fonte: Diário Catarinense – Ana Paula Bittencourt)
Fiscalização
Postos de combustíveis de Blumenau, Gaspar e Brusque são alvo de uma grande força-tarefa nesta semana. Técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Inmetro, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado da Fazenda percorrem os estabelecimentos para fiscalizar documentação, equipamentos e o próprio combustível.
Os trabalhos começaram na segunda-feira e se estendem até amanhã. Até ontem seis autuações foram expedidas, mas nenhum posto chegou a ser fechado. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)
Será a antessala da recuperação?
Foi ruim, mas a expectativa era de que seria muito pior. Essa é a avaliação corrente após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB), medida da renda de bens e serviços produzidos no país, do primeiro trimestre de 2016. A queda de 0,3% em comparação ao resultado dos últimos três meses de 2015 ficou abaixo da projeção de analistas – em média -0,8% – e foi o melhor dado nessa comparação desde o final de 2014. Mesmo assim, não houve melhora na atividade, ressalta a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis:
– Mesmo na margem, a taxa é negativa.
O valor do PIB no trimestre ficou em R$ 1,47 trilhão. Quando comparado ao começo de 2015, o recuo é de 5,4%. Segundo Rebeca, a conjuntura da largada de 2016 está muito parecida com a do último trimestre do ano passado. Inflação e juros continuaram em patamar parecido. Por isso, apesar do número menos negativo na margem, não é possível dizer que a atividade mostrou reação.
– Não há uma melhora de taxas espalhadas. Continua o espalhamento de taxas negativas pela economia como um todo – disse a coordenadora, referindo-se ao desempenho dos segmentos econômicos analisados.
Para o professor de economia do Insper João Luiz Mascolo, os números do IBGE dão a entender que o pior para a economia brasileira já passou:
– Obviamente que os números ainda são muito ruins, o estrago foi maior do que qualquer um imaginava, mas não se deve esperar uma queda maior do que essa de 5,4% na comparação anual (no primeiro trimestre). A questão é que ainda há muita incerteza política pela frente.
Pelos critérios da Fundação Getulio Vargas, o ciclo de contração da atividade econômica, iniciado no segundo trimestre de 2014, ainda no primeiro mandato de Dilma, completou agora dois anos (oito trimestres). Isso significa que o país continua empobrecendo, ainda que menos do que o previsto no trimestre. Os empresários cortaram investimentos, as famílias consumiram menos. São consequência de erros na condução da economia que geraram desemprego, inflação e incertezas.
Um setor que, nos últimos semestres, vinha ajudando o desempenho do PIB, desta vez não conseguiu ficar no campo positivo. A agropecuária recuou 0,3%. A queda ficou acima da retração dos serviços (-0,2%), mas menor do que na indústria (-1,2%).
Troca no Planalto altera perspectivas – Presidente do conselho de administração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone Netto avalia que há pequena mudança ocorrendo no país. Segundo ele, a crise que o Brasil vive é econômica, mas sobretudo de confiança no governo de Dilma Rousseff:
– O cenário macroeconômico ainda está hostil, decorrente da falta de confiança de todos da sociedade na política, de que o governo anterior pudesse criar uma solução que pudesse reverter esse momento.
Com o comando do governo interinamente com Michel Temer, diz Cervone, mudam as expectativas e o humor do empresariado nacional. Carlos Muller, analista-chefe da Geral Corretora, vê um possível ponto de inflexão a partir do segundo semestre:
– A chegada da nova equipe econômica ocorreu na metade deste segundo trimestre. Um mês e meio é período muito curto para refletir mudanças. A taxa de investimentos está muito baixa e mudar isso não é tão simples.
Na avaliação de Valter Bianchi, diretor da gestora de recursos Fundamenta, o que pode apontar de forma clara uma retomada do crescimento nos próximos meses são justamente os indicadores de confiança.
Mensalmente são divulgados índices que medem o otimismo de consumidores e de diversos segmentos da economia, como indústria, serviços, construção civil e comércio.
– A “despiora” da economia conta também com um efeito estatístico. Como a recessão vem a vários trimestres, a base de comparação começa a ficar mais baixa e isso também acaba interferindo. De qualquer modo, estamos chegando perto do piso. A dúvida agora é qual ser a velocidade de escalada ao topo – diz.
Mas os números divulgados pelo IBGE frustraram as expectativas para o comportamento do consumo das famílias, na avaliação do economista da Associação Paulista de Supermercados, Rodrigo Mariano. Para ele, os dados mostram impacto forte provocado pelo desemprego e queda da renda, mas a expectativa é de estabilização pela frente.
O setor de supermercados tende a passar por recuperações mais rapidamente que outros setores de consumo mais discricionário. Na avaliação da Apas, já há sinais de um estancamento da crise nas vendas registradas até abril. Os números da entidade ainda não foram compilados, mas Mariano afirma que há uma indicação de que o resultado de vendas entre janeiro e abril deve ficar próximo de estagnação em relação aos mesmos meses de 2015.
O Ministério da Fazenda avaliou que o resultado do PIB do primeiro trimestre confirma a continuidade da “mais intensa recessão de nossa história”. A expectativa da pasta, entretanto, é de que, nos próximos trimestres, “em grande parte como consequência da implementação tempestiva de iniciativas recentemente anunciadas, deve ter início o processo de recuperação da economia brasileira”.
Investimentos caem 2,7% e resultado tem queda recorde – Com o cenário político conturbado e sem perspectiva para a retomada da atividade econômica, os investimentos pesaram sobre o resultado da economia no primeiro trimestre. O segmento recuou 2,7% no primeiro trimestre frente ao três meses anteriores – o décimo trimestre consecutivo de queda nessa comparação, um recorde na série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 1996. Quando comparando aos três primeiros meses do ano passado, a baixa deste primeiro trimestre foi de 17,5%, o pior resultado para o primeiro trimestre.
Os investimentos são um dos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico. Incertezas sobre o futuro (como câmbio, juros, inflação e demanda) levam empresários a adiar decisões de ampliar fábricas, comprar máquinas e modernizar. Dessa forma, o tombo foi comandando por uma combinação de menor importação e produção de bens de capitais (máquinas e equipamentos para setores como indústria e agropecuária), além da queda do setor de construção civil.
Fora a iniciativa privada, o governo e estatais federais também tiveram um papel decisivo para a queda dos investimentos. Nesse caso, é um dos efeitos do ajuste fiscal e dos cortes no plano de negócios da Petrobras.
Os investimentos registram agora uma queda de 15,9% no acumulado de quatro trimestres (período de 12 meses).
Já a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB no terceiro trimestre deste ano.
Segundo Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos, a mudança de governo pode contribuir para melhorar as perspectivas, já que na gestão Dilma Rousseff havia “dificuldade para governar e ausência de agenda econômica”. Para ela, os investimentos podem voltar
crescer em algum momento no próximo ano, mas o quadro ainda é de muitas incertezas:
– Se não houver sucesso do governo em trazer de volta a confiança, se houver boas intenções mas pouca medida concreta, se as pessoas começaram a questionar se o governo Temer vai até o final, vamos ver outra pernada na economia.
Economia catarinense sente reflexo menor – Outro índice que comprova o mau momento econômico tanto no Brasil quanto em Santa Catarina é o Índice de Atividade Econômica Regional de Santa Catarina (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central. Apesar das quedas, os números do Estado ainda são um poucos superiores à média nacional. Na comparação entre os três primeiros meses de 2016 com o mesmo período do ano anterior, por exemplo, a retração da economia estadual foi de 4,41% contra 6,27% na média nacional. No acumulado dos 12 últimos meses, a queda na economia catarinense foi de 3,63% conta 5,26% da média brasileira.
Para a consultora econômica da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Graciella Martignago, os dados do PIB do primeiro trimestre mostram uma expressiva redução da demanda e do consumos interno, que refletem a alta do desemprego e a restrição de crédito. Além disso, ela destaca a queda nos investimentos, que alcançou 2,7%.
— A retração do investimento chama a atenção pela redução da importação e da produção de máquinas e equipamentos. Tudo isso mostra o baixo nível de confiança dos empresários na economia. Aqui no Estado, isso se reflete em diversas regiões, sobretudo no Norte — afirma Martignago.
Para a economista catarinense, o setor metal-mecânico, que tem forte participação em Santa Catarina, está entre os maiores prejudicados.
Queda no consumo preocupa comércio em Santa Catarina – Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, um dos fatores que mais preocupa é a queda no consumo das família, que representa 63% do cálculo do PIB.
– Até meados de 2013, o consumo das famílias vinha apresentando bons resultados, que estimulavam o crescimento econômico. No entanto, a reversão para uma tendência de queda a partir de 2014, passou a influenciar negativamente o resultado da economia e as vendas do comércio – diz.
Breithaup também destaca a instabilidade política vivida pelo país, que trava investimentos e reduz o nível de confiança dos empresários, que apresentou queda pelo 10º trimestre consecutivo:
– Para este ano, espera-se um retração da economia de -3,5%, resultado menor do que se previa no início do ano. Contudo, a queda pode ser menor caso a instabilidade política e medidas para racionalizar os gastos públicos sejam efetivadas pelo Congresso Nacional.
Atividade econômica
IBCR
Janeiro a março de 2016 em comparação com 2015
Santa Catarina: -4,41%
Brasil: -6,27%
Fonte: Banco Central (Fonte: Diário Catarinense)
Secretários têm nova proposta para dívida
Dois anos de moratória no pagamento das parcelas da dívida e uma troca do índice de correção dos valores que pode fazer o valor total do débito cair até 60%. Em resumo, essa é a proposta que resultou de oito horas de reunião entre 26 dos 27 secretários estaduais da Fazenda, ontem em Brasília. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy, participou do início da reunião e recebeu o pedido dos Estados no início da noite.
Foi o primeiro encontro entre representantes da União e dos Estados desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o julgamento em que Santa Catarina questiona a aplicação de juros compostos no recálculo da dívida, no final de abril. Na época, os ministros deram 60 dias para que o governo federal e os estaduais chegassem a uma solução negociada para a dívida pública.
Tarcísio Godoy não apresentou proposta pela União, mas ouviu os argumentos dos secretários estaduais. A maior queixa é sobre o efeito da crise econômica sobre as arrecadações, que tem dificultado o cumprimento de compromissos básicos e, em alguns casos, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, o pagamento em dia dos salários dos servidores.
– Mostramos que os Estados não são responsáveis pela crise, mas são os mais afetados. E deixamos bem claro que queremos carência e desconto – afirmou o catarinense Antonio Gavazzoni (PSD), ao fim da reunião.
Na proposta fechada pelos secretários estaduais – Gavazzoni representou o mineiro José Beltrão da Silva, único ausente no encontro –, estão previstos 24 meses de carência nas parcelas mensais da dívida como forma de dar um alívio imediato às contas dos Estado. Em Santa Catarina, a parcela é de cerca de R$ 90 milhões. Além disso, também foi proposto o recálculo dos valores totais das dívidas com base no índice de inflação IPCA, mais juros de 4%. Originalmente, as dívidas foram corrigidas pelo índice IGP-DI e juros que variavam de 6% a 9%. Por essa fórmula, Santa Catarina financiou R$ 4 bilhões em 1998, pagou R$ 13 bilhões desde então e ainda deve cerca de R$ 9 bilhões. (Fonte: Diário Catarinense – Upiara Boschi)
Dragagem
O Ibama autorizou o Porto de São Francisco do Sul a fazer a dragagem de manutenção da profundidade de 14 metros no acesso à Baía da Babitonga. A obra de R$ 30 milhões atende também o Porto de Itapoá. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
Temer afirma que ninguém vai interferir na Operação Lava-Jato
Depois da queda de dois ministros em menos de 20 dias de gestão por causa de articulações contra a Operação Lava-Jato, o presidente interino Michel Temer reafirmou ontem que o governo não buscará interferir no combate à corrupção no país. Em pronunciamento no Palácio do Planalto, o peemedebista disse, “sem deboche”, que não haverá nenhuma ação que busque estancar as investigações da Polícia Federal (PF) relacionadas ao esquema de atos ilícitos na Petrobras.
– Quero revelar pela enésima vez que ninguém vai interferir na Lava-Jato – garantiu.
Nos últimos dias, o governo vem sendo questionado devido à divulgação de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Com a suposta intenção de barrar a Lava-Jato, Romero Jucá e Fabiano Silveira tiveram as suas saídas forçadas dos ministérios do Planejamento e da Transparência, Fiscalização e Controle.
Temer participou, ontem, de cerimônia de posse dos novos titulares do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Petrobras e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao se referir à nova equipe, o presidente interino declarou que o novo governo buscou “relevantes profissionais”.
Occhi quer retomar obras do minha casa minha vida – Após a posse, a nova presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, afirmou que o banco tem condições de devolver ao Tesouro Nacional R$ 100 bilhões nos próximos dois anos sem que isso prejudique o plano de desembolsos de empréstimos da instituição.
Já o novo presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse que quer retomar obras do Minha Casa Minha Vida que estão paralisadas por falta de recursos. Segundo ele, na próxima semana, há reunião marcada para tratar do programa e de outras construções que estão paradas. (Fonte: Diário Catarinense)