Clipping Imprensa – Trecho sul da BR-101 inaugura neste mês

Clipping Imprensa – Trecho sul da BR-101 inaugura neste mês

Tubarão, 5.516 – Próximo de serem inauguradas, as duas obras que concluem o projeto de duplicação do trecho sul da BR-101 se mantêm dentro do cronograma previsto para este mês. Mesmo após anúncio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de que poderia haver paralisação em 31 rodovias de todo país, a superintendência sul informou que ainda não recebeu comunicado oficial e, por isso, os trabalhos continuam. Falta entregar a ponte Cavalcanti e as pistas de acesso ao túnel do Morro do Formigão, liberado para o tráfego no sentido Sul em julho do ano passado.
Com a possibilidade de interrupção de obras, o presidente da Associação Empresarial de Tubarão (ACIT), Murilo Bortoluzzi, foi buscar respostas junto ao DNIT. O empresário reforça a urgência e necessidade de liberação da via assim como as demais lideranças da região, tanto pela questão econômica como social, pois envolve também a segurança de quem trafega na rodovia.– Conversamos com o DNIT que, por meio da superintendência, informou que as obras nos trechos do Morro do Formigão e da Ponte Cavalcanti deverão continuar. Sabemos da importância da conclusão da duplicação do trecho Sul, que está quase completa, por isso precisa caminhar para sua efetivação – explica.

Fim de uma espera que já dura 20 anos – Segundo a assessoria do DNIT em Santa Catarina, o estudo técnico realizado em Brasília e enviado ao Ministério dos Transportes está em análise e enquanto isso as obras não devem parar. A conclusão do trecho Sul da BR-101 é uma espera de 20 anos, e uma das bandeiras do DC. O Morro dos Cavalos, em Palhoça, é o último trecho que precisa ser duplicado na rodovia federal, mas a obra ainda não foi licitada. Como medida paliativa, duas faixas foram construídas no trecho, para melhorar o tráfego.
Na construção da nova ponte, os prestadores de serviço das empresas Engedal e Cima, vencedoras da licitação, mantiveram normalmente o ritmo de trabalho ao longo da semana. Da mesma forma, as pistas até o túnel e o viaduto de acesso ao Sertão dos Corrêas, realizadas pelo consórcio entre as empresas Setep e Sotepa, também trabalham normalmente. (Fonte: Diário Catarinense – Lariane Cagnini)

Cooperativismo de SC tem resultado positivo em 2015

O cooperativismo catarinense encerrou 2015 com crescimento de 12,96% de receita bruta, atingindo R$ 27,5 bilhões. Apesar do resultado positivo, o setor não conseguiu ter o mesmo avanço no resultado, que encerrou com queda de 18% em comparação com 2014, de R$1,2 bilhão. Os números foram apresentados ontem, em Florianópolis, pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc).
A pressão do aumento de custos, principalmente energia, matéria-prima e transporte, impactou o resultado. Segundo Marcos Zordan – presidente da Ocesc e que passou o cargo para Luiz Vicente Suzin –, as margens líquidas da agroindústria tiveram queda de 2% no final do ano passado.
– As margens vieram se achatando e hoje temos prejuízo. De agosto a dezembro, os resultados foram corroídos pelo aumento de custos – afirmou.
O agronegócio corresponde por 64% da movimentação de cooperativas em Santa Catarina. No ano passado, a receita bruta desse segmento teve alta de 12%, chegando a R$ 17,3 bilhões. Por outro lado, as sobras do período, que somaram R$ 608,6 milhões, encolheram 24,85%.
Segundo Zordan, o setor opera no prejuízo, mas mantém compromisso com os cooperados para manter a produção. O custo da saca de milho, que passou de R$ 26 para R$ 54 nos últimos tempos, também pressiona. As agroindústrias já estão paralisando operações por conta dos altos preços e da escassez do grão. De acordo com o presidente, a Aurora dará férias coletivas de 30 dias para cerca de 450 funcionários em uma linha de abate em Abelardo Luz, no Oeste, para reduzir ritmo de produção.

Troca de comando e crescimento esperado – Após oito anos no comando da Ocesc, Marcos Zordan deixa o cargo para Luiz Vicente Suzin. Para o novo presidente, a expectativa de 2016 é de crescimento moderado, na faixa dos 6% a 8% em comparação com o ano passado. O cooperativismo em Santa Catarina reúne 260 organizações e cerca de 1,9 milhão de famílias associadas. Mantém 56,3 mil empregos e representa 11% do PIB. (Fonte: Diário Catarinense)

Retomada do crescimento só em 2017, prevê Gianetti

O governo de transição que se encaminha tendo à frente o vice-presidente Michel Temer pode tirar a economia brasileira da enfermidade grave, mas não será possível reverter a recessão para retomada do crescimento econômico ainda este ano. A avaliação é do economista Eduardo Gianetti da Fonseca, que abriu ontem a série de palestras da Expogestão, em Joinville. Para ele, é muito difícil reverter a atual situação com projeção de recessão de 3,5% a 4% este ano.
– Eu acho que num bom cenário, o país terá um número positivo em 2017 de 1% ou 1,5% de crescimento do PIB – estimou.
Esse crescimento, na opinião de Gianetti, virá do avanço das exportações e da retomada dos investimentos em infraestrutura. A atual lei das concessões precisa ser aprimorada e dinamizada para ser atraente aos investidores. Para ampliar as exportações, o economista defende avanço rápido nos acordos internacionais de comércio porque o governo do PT acabou optando pela ideologia e impôs um atraso nessas negociações.
– Devemos fazer todos os acordos que pudermos participar. O Brasil é uma economia extremamente fechada, somos 2,8% do PIB mundial e representamos menos de 1% das exportações mundiais, perdemos espaço. Já fomos melhores – disse Gianetti. Para o economista, se a legislação fosse igual para todos, a atual chapa Dilma-Temer teria sido caçada e haveria nova eleição. Mas como se encaminha para o vice assumir em função do impeachemnt, ele avalia que a maior urgência do novo governo é o ajuste fiscal porque o setor público está ficando com 46% da riqueza do país, sem dar quase nada em troca.

Basta de mais impostos – Questionado pelo presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, sobre o que os empresários podem fazer para ajudar neste momento de crise, Eduardo Gianetti foi enfático ao dizer que devem se organizar e dar um basta ao aumento da carga tributária. Isto porque a carga tributária atual, de 36% do PIB, é resultado de anos de aumentos por direitos da Constituição de 1988. O setor público precisa começar a cortar gastos.

Distribuição de renda – Eduardo Gianetti afirmou que o Bolsa Família, que é necessário, custa apenas 0,5% do PIB, menos do que o Bolsa Empresário, que sai 0,6% do PIB. Para ele, o que vai resolver o problema distributivo brasileiro é a igualdade de oportunidade, especialmente de educação básica universal de qualidade. O saneamento é fundamental porque a diarreia na primeira infância afeta a capacidade neurológica da criança ao longo da vida. E metade das crianças do Brasil mora onde não há coleta de esgoto. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)

Inflação assusta

O que todos percebem nas feiras, mercados e comércio de Blumenau foi comprovado pelo Departamento de Economia da Universidade Regional de Blumenau (Furb). O Índice de Variação Geral de Preços, que calcula a inflação mensal na cidade, aumentou 1,71% em abril. Nos últimos 12 meses os preços já aumentaram 9,95%.
O índice ficou bem acima do esperado. A estimativa era que a inflação ficasse entre 0,5% e 1%. É o maior desde novembro do ano passado, quando os preços na cidade aumentaram em média 1,8%. Fumo (11,3%), medicamentos (9,5%) e serviços públicos (4,61%) foram os grupos de produtos que mais contribuíram para a elevação.

Leite e batata – Já o preço da cesta básica no mês passado em Blumenau ficou em R$ 364,41, alta de apenas 0,18% em relação ao preço de março. Nos últimos 12 meses a alta acumulada é de 13%. Os preços que mais aumentaram entre os 13 produtos que integram a cesta foram do leite (14,8%) e da batata-inglesa (14,71%). A maior queda foi registrada no preço do tomate, que ficou 18,2% mais barato que em março. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)

Os abalos da decisão de Janot

A enxurrada de pedidos de inquéritos e a denúncia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF) espalharam o constrangimento por Brasília. As solicitações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, intensificaram a sangria de Dilma Rousseff e de seu padrinho político. Junto, alvejaram o PSDB e parte da cúpula do provável governo de Michel Temer.
Em avaliações no Congresso e no Palácio do Planalto, o dano maior fica com o PT. Ao pedir para investigar Dilma, Lula e o ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, por suspeita de obstrução da Justiça, Janot “fortalece” a onda pró-impeachment e dificulta a reversão do resultado na votação final do Senado. A oposição aproveita para contrapor a tese de golpe e o discurso de que a presidente, sem suspeitas formais, é afastada por políticos investigados por corrupção.
– A presidente Dilma não pode mais ser colocada como uma senhora acima de qualquer suspeita. Pairam sobre ela graves suspeitas – afirma o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).
Petistas temem pelo futuro de Lula, esperança para reconstrução do partido e para uma possível volta ao Planalto em 2018. O receio é pelo fim do foro de Dilma e seus ministros, que levariam casos para a primeira instância, com o juiz Sergio Moro. Uma condenação inviabilizaria o líder do PT na corrida presidencial e mancharia sua biografia.
O ex-presidente já lida com dificuldades para explicar suspeitas, como as benesses de empreiteiras no sítio em Atibaia e no triplex do Guarujá. Agora, foi denunciado pela suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Em outra ação, na qual o procurador-geral solicitou a inclusão da principal estrela petista no inquérito-mãe da Lava-Jato, Janot escreveu que a “organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”.
– Desde 2005 digo que Lula é o chefe da quadrilha. Pelo visto, não estou falando sozinho – ironiza Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
No STF, acredita-se que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, aceite as inclusões de investigados no inquérito-mãe, que desvenda o esquema de corrupção da Petrobras a partir de uma suposta organização criminosa. Sobre a denúncia de Lula, não há previsão de quando o caso será levado à Segunda Turma da Corte, responsável por decidir se ele será ou não réu.

Parlamentares do PT acusam PSDB e PMDB – Petistas reagem, rebatem as decisões de Janot e lembram dos casos na Lava-Jato que tratam da oposição e do PMDB. Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos principais alvos.
– Seria bom se as lideranças do DEM pudessem falar da questão que envolve o presidente do seu partido e que lideranças do PSDB viessem falar dos problemas que envolvem também o presidente nacional dos tucanos – afirmou, na tribuna, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), Dilma e Lula são submetidos a processos de criminalização sem provas, baseados em delações. Fontana também critica o silêncio da oposição sobre os nomes do PMDB implicados na Lava-Jato, com espaço reservado no ministério de Temer, como Henrique Eduardo Alves e Romero Jucá.
– Os primeiros rascunhos do temporário e ilegítimo governo Temer são de assustar qualquer pessoa que pense em combater a corrupção. O impeachment vai recolocar no poder velhas oligarquias, como Cunha – diz. (Fonte: Diário Catarinense – Guilherme Mazui)

Tudo igual

Na fase final dos ajustes para a equipe de transição, até agora o vice Michel Temer apresentou poucos notáveis e vai deixando pelo caminho a promessa de redução de ministérios. Aos empresários que vão ao Palácio do Jaburu, ele se justifica dizendo que se fundisse ou acabasse com pastas ligadas à área social alimentaria o discurso de quem o acusa de não valorizar esses setores. No fundo, Temer não consegue reduzir o número de ministérios porque os partidos exigem o quinhão. Os mesmos deputados que foram ao microfone da Câmara discursar contra a corrupção e a favor de mudanças no país estão abraçados no fisiologismo. Fazem filas em busca de cargos, tanto na Esplanada quanto nos Estados. Poucos estão preocupados com a redução de gastos ou com o equilíbrio das contas. Querem mais é acomodar afilhados e aliados em postos que possam ajudar na próxima campanha.

É a chance – Quem conhece o STF considera juridicamente mais palatável o pedido da Rede contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do que o encaminhado pela PGR também solicitando o afastamento do peemedebista da presidência. O relator, ministro Marco Aurélio Mello, liberou o processo para julgamento ainda hoje.

Pronto para a guerra – Depois da leitura do relatório pró-impeachment, deputados do PT sugeriram ao Planalto que a presidente Dilma vá ao Senado apresentar a própria defesa, no dia da votação em plenário. O PT ainda prepara um bunker alternativo na sede do partido em Brasília, onde os ministros poder&atild
;o se concentrar durante o afastamento da presidente.

Motivos – A Procuradoria-Geral da República pediu para incluir em inquérito da Lava-Jato o assessor especial da presidência, Giles de Azevedo, com base na delação de Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez. O empresário afirmou que Giles e Antonio Palocci pediram para que a empreiteira pagasse diretamente a empresa de publicidade Pepper, cobrindo dívidas de campanha do PT.

Plano de ação – O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) já apresentou a Temer um plano de trabalho para o Ministério do Desenvolvimento Social. Quer desenvolver políticas voltadas à primeira infância e ações na área do emprego e renda. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)

Pedido de afastamento de Cunha será votado hoje

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, anunciou no final da sessão da tarde de ontem, na Corte, que vai pautar para a análise do plenário do STF hoje o pedido de afastamento de Eduardo Cunha (PMDB) do cargo de presidente da Câmara dos Deputados movido pelo partido Rede Sustentabilidade.
A ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) foi colocada em pauta a pedido do relator, ministro Marco Aurélio Mello, e autorizada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski. A Rede havia entrado com o pedido na terça-feira. O presidente da Corte citou uma série de artigos do regimento interno para justificar a “medida extraordinária” e disse que “urgência” estava colocada diante do fato de que o julgamento sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff estar marcado para o próximo dia 11.
Segundo Marco Aurélio, é importante fazer esse julgamento antes de o Senado decidir o afastamento de Dilma porque Cunha será o segundo na linha sucessória e poderá assumir a Presidência da República ocasionalmente, quando o vice Michel Temer estiver fora do país, por exemplo.
A assessoria de imprensa do parlamentar ainda não se manifestou sobre o caso. (Fonte: Diário Catarinense)

Investigação responsável

Todas as denúncias de corrupção ou de uso indevido do poder devem ser investigadas e esclarecidas, para que os culpados sejam punidos e os inocentes, reabilitados. Esse princípio elementar da democracia tem que valer tanto para a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujos pedidos de investigação foram encaminhados pelo procurador-geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira, quanto para os assessores diretos do vice-presidente Michel Temer que estão na iminência de serem nomeados ministros. A população vem há muito tempo sendo punida pelos efeitos da crise política e precisa ser convencida de que eventuais mudanças de comando não se limitarão apenas a trocas de nomes.
O que a nação espera, neste momento de incertezas e crises, é que não apenas o Judiciário aja com celeridade e responsabilidade, mas que também os governantes promovam um filtro ético na escolha de assessores diretos. O direcionamento das ações da Procuradoria-Geral da República para a própria presidente e para líderes políticos influentes de seu governo, um dia depois do pedido de abertura de investigação sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e num momento decisivo para o impeachment, enfraquece teses como a de vitimização e de golpismo, que vêm predominando até agora. Ao mesmo tempo, serve de alerta para um eventual governo Michel Temer, na hipótese, provável, do aval do Senado para o impedimento da presidente.
Denúncia está longe de significar condenação, mas preocupa o fato de o vice-presidente Michel Temer admitir a nomeação de investigados na equipe de seu eventual governo. Uma simples troca de poder não vai garantir mais ética para o país. É por isso que, a exemplo da Procuradoria-Geral da República, as instituições precisam se mostrar ainda mais vigilantes nesta fase decisiva para o país.

Em resumo – Editorial trata do recrudescimento nas ações da Procuradoria-Geral de República, cobrando mais rigor ético na escolha de ministros. (Fonte: Diário Catarinense – Editorial)

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