Florianópolis, 15.4.16 – Os pais de Pedro acompanham a rotina escolar do filho bem de perto. Dioni e Cíntia Damázio sempre levam e buscam o garoto de quatro anos para o Sesc, em Florianópolis, e conhecem bem os professores e todos os profissionais da instituição. Amanhã eles participarão do Dia da Família na Escola em Santa Catarina, cujo objetivo é reforçar essa integração. Além das unidades da rede pública estadual, entidades como Senac e Sesc também estarão de portas abertas para familiares e alunos. Com o tema educação e saúde, a expectativa é mobilizar mais de 1 milhão de pessoas.
A data virou lei estadual após proposta do Movimento Santa Catarina pela Educação. A lei foi sancionada no dia 15 de janeiro e prevê a realização do evento de integração entre escola e família no terceiro sábado de abril. O Estado, segundo representantes do movimento, é o único com legislação que incentiva os familiares a participarem efetivamente da vida escolar dos alunos.
– Uma pesquisa do Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que estudantes que recebem apoio e atenção dos pais na sua vida escolar estão, em média, quatro meses à frente no aprendizado em comparação com os que não recebem essa atenção – destaca Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), entidade que lidera o movimento.
Para o diretor do Instituto Estadual de Educação, Vendelin Borguezon, a ação é fundamental para reforçar a família como parceira da escola e para que os alunos se sintam pertencentes ao ambiente escolar:
– Assim podemos fazer um melhor encaminhamento pedagógico, melhorar a relação com a comunidade e aproximar os professores da família.
A mãe de Pedro, Cíntia, também acredita que essa parceria traz benefícios. Para ela, a educação não é tão eficaz se a escola e os pais não tiverem na mesma sintonia.
Cada instituição vai definir a própria programação. A maioria vai apostar em apresentações artísticas, exposições de trabalho, jogos e atividades esportivas, além de palestras sobre saúde.
Por dentro da programação – Nesta primeira edição, o Dia da Família na Escola tem como objetivo mostrar o quanto adotar hábitos saudáveis é positivo para o aprendizado dos estudantes. Alimentação adequada, exercícios físicos, cuidados com higiene pessoal e bullying são alguns dos temas propostos, além de palestras sobre o mosquito Aedes aegypti e gripe. Cada unidade envolvida tem uma programação própria para entreter e integrar comunidade escolar e famílias. As escolas da rede estadual de Joinville irão promover o Dia da Família no dia 30, porém no ano que vem a expectativa é concentrar a iniciativa em todas as unidades no terceiro sábado de abril. (Fonte: Diário Catarinense – Karine Wenzel)
Vai andar
O governador Raimundo Colombo lança na próxima segunda-feira o Pacto Metropolitano com a adesão dos nove prefeitos da Grande Florianópolis. Ou seja, o Estado e os municípios terão que pensar soluções conjuntas para problemas hoje tratados de maneira isolada. A primeira a ser atacada será a mobilidade.
Vai decolar – Prefeito Luciano Bulligon cansou de esperar pelas promessas da Secretaria Nacional de Aviação Civil para investimento em melhorias no aeroporto de Chapecó, administrado pelo município. Quer montar uma parceria público-privada e passar a concessão para a iniciativa privada administrar. (Fonte: Diário Catarinense – Rafael Martini)
Setor privado atua por mais segurança
O problema da segurança cresceu nos últimos meses em Chapecó e região, mas seria pior se entidades empresariais e da sociedade civil não desenvolvessem uma série de ações preventivas, como apoio a programas em comunidades, incentivo à educação técnica, empreendedorismo nas escolas e ações sociais. A sintonia das lideranças do setor privado em torno desse trabalho foi um dos pontos fortes evidenciado no painel promovido ontem pelo Diário Catarinense sobre segurança, na maior cidade do Oeste e a que registra um dos melhores dinamismos econômicos neste período de profunda recessão no país. Representaram o setor empresarial no evento (a partir da dir.) o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), Josias Mascarello; o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, José Carlos Benini; o presidente do Sindicato do Comércio da Região, Marcos Antonio Barbieri, e o presidente do Conselho das Entidades Empresariais, Clóvis Spohr.
Segundo Mascarello, um dos programas que recebem especial atenção na Acic é o da Junior Achievement, que incentiva o empreendedorismo nas escolas de primeiro grau. Quase uma dezena de instituições da cidade contam com o projeto. Barbieri, do Sindicato do Comércio, destaca que é grande a adesão, na região, de empresas no programa Santa Catarina pela Educação, liderado pela Federação das Indústrias (Fiesc) e Fecomércio. A oferta de cursos técnicos por meio do Senac, Senai e outras instituições garante formação a jovens e encaminha para uma carreira.
Além disso, há projetos em diversos bairros a favor do social, o que tem impactado positivamente a cidade, como é o caso do Programa Viver, no bairro Quedas do Palmital, liderado pelo empresário Nelson Akimoto, diretor de Relações Institucionais da Acic.
Criminosos e a economia – A boa fase da economia do Oeste do Estado, impactada pela força da cadeia produtiva do agronegócio, tem atraído também mais traficantes e assaltantes, observou ontem, no painel do DC, o delegado da Polícia Federal na região, Fabrício Argenta. O fato de ser uma região de fronteira também exige maior atenção. Tudo isso tem sobrecarregado de trabalho a equipe da unidade de Chapecó.
Em defesa da tese da dívida – A equipe da Secretaria da Fazenda de SC dedicou especial atenção ontem para esclarecer a imprensa nacional de que a versão divulgada pelo Ministério da Fazenda anteontem sobre os efeitos de uma eventual vitória do Estado no STF vai desorganizar o sistema financeiro não é verdadeira. Isto porque dívidas tributárias são taxadas com Selic acumulada e capitalização simples, como está previsto na Lei Complementar nº 148/2014 relativa às dívidas com a União e como está cobrando SC. Conforme a Fazenda, a Selic capitalizada composta se aplica como regra punitiva, em caso de inadimplência. Ontem, publiquei que o STF também estaria contra a aprovação porque geraria rombo financeiro ao governo federal. Não é isso porque o tribunal foi favorável ao Estado, por unanimidade, na concessão de liminar.
Diferença dos juros – Para facilitar o entendimento da diferença entre juros simples e compostos, solicitei ao consultor de Assuntos Econômicos da Fazenda, Jorge Barbato Neto, um cálculo simples, com um valor de R$ 100 e juro de 1% ao mês.
No caso de juros simples, no primeiro mês a conta será 100 x 1,01 = R$ 101. No segundo mês, 100 x 1,01, mais o R$ 1 de juro do primeiro mês = R$ 102. Após um ano, a pessoa teria R$ 112, e após 10 anos, R$ 220. No caso de juros compostos, no primeiro mês a conta seria R$ 100 x 1,01= R$ 101. No segundo mês, 101 x 1,01 = 102,01. Após um ano, a pessoa teria R$ 112,7 e, após 10 anos, R$ 330,03. (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
As últimas cartadas na véspera da votação
Vinte e quatro anos depois do afastamento de Fernando Collor, a Câmara voltará a fazer história ao votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff a partir de hoje. Aceito em 2 de dezembro, o processo entra na etapa de análise em plenário e se estenderá até domingo. Nestes três dias de sessões, serão intensas as articulações políticas. O governo tenta reunir forças para se salvar. A oposição busca confirmar os 342 votos que levariam a discussão do afastamento para o Senado.
O dia de ontem não foi auspicioso para as pretensões do PT. Pela manhã, a bancada do PMDB, a maior da Câmara, decidiu que a orientação será pela aprovação do impeachment. Dos 67 parlamentares da sigla, estima-se que 61 votarão pelo sim. Um dos seis contrários ao afastamento, o líder Leonardo Picciani (RJ), que pretende se manter à frente da bancada, é pressionado a acompanhar a posição da maioria. Em acordo já feito com o vice Michel Temer, Picciani se comprometeu a não articular votos a favor de Dilma.
A oposição, que fechou a quarta-feira contabilizando 349 votos a favor do impeachment, manteve o otimismo ontem.
– Temos 360 votos contados. Não há mais o que o governo possa fazer. Para virar, só se acontecer o imponderável – avaliou Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Apesar da confiança no discurso, uma das preocupações dos oposicionistas é neutralizar as ofensivas do governo para garantir apoios de deputados a partir de acordos individuais de ocupação de cargos. Grupos do PP do Nordeste se movimentaram para manter o controle do Ministério da Integração Nacional, entregue essa semana. Para contrapor, a ala majoritária do partido, que aderiu ao afastamento de Dilma, chamou reunião da executiva nacional para hoje. A intenção é fechar questão partidária pelo impedimento e discutir punições para quem ocupar cargos.
Já a tentativa da Advocacia-Geral da União (AGU) de anular o processo de impeachment no Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo de ironia. A interpretação é de que o Planalto resolveu judicializar porque se convenceu de que não tem apoio suficiente para arquivar o pedido.
– É como alguém que está morrendo afogado e tenta se agarrar a uma folha que está passando – disse Jovair Arantes (PTB-GO), relator do impeachment na comissão especial.
Conversas por telefone e contagem voto a voto – Em ato pró-afastamento aberto pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), a oposição ainda se reuniu ontem com juristas, como Carlos Velloso, ex-ministro do STF, para rebater o discurso do PT de que o processo é um “golpe”. Em contraponto, advogados, membros do Ministério Público e professores universitários lançaram um manifesto em defesa da presidente.
Pelo lado do governo, seguem articulações para conter a onda do impeachment. Pensado por Lula, foi protocolado na Câmara por aliados do governo um pedido de criação da “frente parlamentar em defesa da democracia”, com 186 assinaturas, índice superior às 172 necessárias para barrar o impedimento. A ideia era mostrar que o jogo não está perdido, mas o documento continha nomes de parlamentares favoráveis ao afastamento de Dilma, inclusive do DEM e do PSDB.
Em outra frente, Dilma passa o dia, em conversas por telefone, tentando conquistar congressistas. Ontem, assessores do gabinete dela ligaram para o deputado João Derly (Rede-RS), favorável ao afastamento, mas ele não atendeu.
As principais lideranças petistas continuam afirmando que o governo terá pelo menos 200 votos para enterrar o processo, mas já há quem reconheça publicamente as dificuldades.
– Há uma fragilidade imensa na Câmara. Queremos ter 200 parlamentares, mas, nessa Casa, não se confia. Se passar, ainda temos o Senado, que é um foro mais responsável – avaliou Zé Geraldo (PT-PA).
Os quatro ministros que deixaram o governo para votar a favor de Dilma circulavam ontem pelo Salão Verde. O grupo inclui os peemedebistas Marcelo Castro (PI), da Saúde, Celso Pansera (RJ), da Ciência e Tecnologia, Mauro Lopes (MG), da Aviação Civil, e o petista Patrus Ananias (MG), do Desenvolvimento Agrário.
– Se sou ministro de um governo, tenho o dever de votar a favor dele, contra o impeachment – disse Castro.
Depois de receber um abraço de boas-vindas de Maria do Rosário (PT-RS), Patrus expôs parte da estratégia de plenário, que é colar discursos impopulares em Temer:
– Temos de fazer a discussão de projetos. De um lado, aqueles que querem retroceder nas conquistas sociais. Nós queremos mantê-las e ampliá-las.
Governadores petistas, como Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará) e Wellington Dias (Piauí), também desembarcaram em Brasília para articular contra o impeachment, trabalho que só terminará no domingo. (Fonte: Diário Catarinense – Carlos Rollsing/Guilherme Mazui).
O impeachment e o day after
Quando decidiu tentar ganhar no tapetão, recorrendo ao Supremo Tribunal Federal para anular as decisões da comissão especial do impeachment da Câmara Federal, o governo Dilma deu um claro sinal de que a batalha no plenário, neste domingo, está perdida. Se tivesse alguma garantia de que pode vencer, evitaria o desgaste da judicialização, depois de ter perdido várias ações na suprema corte.
O governo e o lulopetismo revelam, assim, seu inconformismo com o tsunami que cai no plenário da Câmara, provocado pela constatação da maioria parlamentar de que este governo acabou, que Dilma não tem a menor condição de continuar. Está sendo condenada pela população – independentemente do resultado de domingo – pelas mentiras da campanha, pelo envolvimento direto com corruptos do PT, PMDB e PP, das relações promíscuas com seu marqueteiro (todos na cadeia) etc..
A maior crise do Brasil não está no fim do governo e na votação de domingo. Se a cassação for rejeitada, o cenário que se configura é o mais terrível, até porque Dilma, Lula e o
PT abriram um fosso gigantesco ao acusar os adversários de traidores e conspiradores.
Sendo aprovado o impeachment, o calvário poderá continuar. Ao vice Michel Temer serão exigidas qualidades e competências excepcionais para comandar o novo Brasil. Se for habilidoso, pode virar a página. Mas se continuar vinculado aos corruptos do PMDB e aliados, ou montar um ministério sem qualificação, comprometido com o fisiologismo, não dura três meses.
O Brasil não precisa só de novo presidente. Carece de reformas urgentes para evitar o despenhadeiro e crises ainda mais profundas.
Primo corrupto – Contundente discurso contra a posição do ministro Nelson Barbosa e do governo federal “criando um terrorismo político sobre a questão da dívida pública” foi pronunciado pelo deputado Darci de Matos (PSD). Destacou que Santa Catarina recolhe em impostos federais mais de R$ 31 bilhões e recebe apenas R$ 8 bilhões. Fulminou: “O governo federal é o primo rico, fanfarrão, gastador e corrupto”.
Agronegócio – Um programa inédito de incentivo ao aumento da produção do milho em Santa Catarina será executado a partir de maio pela Fecoagro, Secretaria da Agricultura e Central Aurora de Alimentos. O projeto visa ampliar o plantio em mais 100 mil hectares. No encontro realizado em Chapecó, dirigentes das três instituições revelaram que o déficit de milho para atender a produção de aves e suínos é de 3 milhões de toneladas.
Nova Itajaí – Um projeto moderno e integrado na região da Foz da Iguaçu começa a ser concebido pelo Inovamfri, lançado na Fiesc, com a instalação do conselho com a presença de autoridades e empresários. Numa área com mais de 2 milhões de metros quadrados deverá ser implantada uma “cidade inteligente”, com empresas, infraestrutura, logística, planejada, toda voltada para a inovação tecnológica.
Ponte – Sonho de 50 anos da população de Ilhota, no Vale do Itajaí, deverá se tornar realidade no dia 21 de junho. O presidente do Deinfra, Wanderley Agostini, prometeu ao prefeito Daniel Bosi (PSD) que a ponte de Ilhota estará concluída naquela data. A obra liga duas importantes regiões do município, cortadas pelo rio Itajaí-Açu. Interligará também a Rodovia Jorge Lacerda a BR-470. Atualmente, a travessia é feita por balsa. (Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira)
Ato de desespero
Entrar com ação no STF para tentar barrar o processo de impeachment pode ser encarado como um ato de desespero do governo. Enquanto os deputados petistas passaram o dia na Câmara, dizendo que o jogo ainda não terminou, a Advocacia Geral da União (AGU) tirou da manga uma estratégia prevista há semanas. Se às vésperas da votação, o risco de impeachment fosse alto, o ministro José Eduardo Cardozo recorreria ao Supremo. Foi o que ocorreu. O PMDB não chegou a fechar questão a favor do afastamento da presidente, mas tem 90% dos votos da bancada. Na sequência, PP e PTB tentam enquadrar os seus deputados, PRB já enquadrou, PR e PSD liberaram. A favor de Dilma, ao lado do PT e do PCdoB, o PDT enfrenta dificuldade para assegurar a fidelidade ao governo. Entrar na Justiça estava no plano do governo desde o início do processo, se nada mais funcionasse. (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia).
Motoristas que trafegam pela Rodovia do Arroz estão sujeitos a armadilhas
Muito utilizada por quem se desloca entre os municípios de Blumenau, Massaranduba, Jaraguá do Sul, Guaramirim e Joinville, a SC-108 – também conhecida como Rodovia do Arroz –merece atenção redobrada dos motoristas, especialmente à noite e em dias chuvosos. Em vários trechos da estrada, a sinalização é deficiente.
A reportagem de A Notícia percorreu o trecho mais movimentado da rodovia,entre Joinville e Guaramirim, até o limite com o município de Massaranduba. Em aproximadamente 50 km de extensão, o que se viu foram faixas brancas e amarelas que orientam o motorista na pista com as cores desbotadas ou quase apagadas em diferentes pontos.
No km 26, em Guaramirim, os motoristas se deparam com um obstáculo perigoso: o desgaste do asfalto da pista junto à linha férrea. Em outro ponto, no km 10, em Joinville, a mesma placa sinaliza uma curva para a direita e outra para a esquerda, após pichação.
Placas escondidas pela vegetação ou cobertas pela poeira são outras evidências da necessidade de serviços de manutenção na rodovia. A boa notícia é que pelo menos os buracos que causavam transtornos e aumentavam o perigo da rodovia meses atrás foram resolvidos com a Operação Tapa-buraco, melhorando as condições de tráfego na pista.
Estão previstas obras de manutenção na via para o mês que vem, informam oDepartamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e as agências de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville e de Jaraguá do Sul.
Roçada – Os serviços de tapa-buraco e de roçada são de responsabilidade das agências de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville e de Jaraguá do Sul (que cuida dos trechos Guaramirim-Massaranduba e Guaramirim-Joinville). O secretário Leonel Floriani, de Jaraguá do Sul, diz que a última roçada aconteceu há menos de 40 dias e está sendo retomada neste mês, tendo como prioridade o trevo de Massaranduba.
A próxima será realizada antes do inverno. O Deinfra disponibilizou R$ 265 milpara nova licitação que será lançada ainda em abril, explica Floriani. – No final do ano, priorizei a manutenção asfáltica, pois, com as chuvas, os buracos eram frequentes. E, quando a manutenção está ruim, aumenta o número de acidentes – afirma.
Sinalização – Responsável pela sinalização das rodovias, o Deinfra firmou o compromisso de instalar duas lombadas físicas na SC-108, atendendo a pedidos da comunidade. As placas, inclusive, já estão fixadas às margens da rodovia – a sinalização é obrigatória três meses antes da instalação da lombada –, mas quem passa por esses pontos não encontra nenhuma lombada.
Já a fiscalização por meio de lombada eletrônica depende de licitação, que não pode ser realizada em todo o Estado por entraves na Justiça, diz o órgão.
O superintendente regional Norte do Deinfra, Ademir Machado, informa que a instalação das lombadas físicas será a principal melhoria na SC-108 neste ano. Ele admite que há pontos críticos na sinalização e tem a expectativa de liberação de recursos para manutenção até o mês que vem. A última ação foi realizada em agosto do ano passado.
– Não há um planejamento de manutenção. É feito aquilo que é mais urgente. Nossa prioridade foi a Serra Dona Francisca, pois, com chuva e à noite, o perigo ali é muito maior – acrescentou.
Licitação em maio – No trecho de Joinville, a licitação para iniciar a roçada acontecerá em maio, informou o gerente de Convênios, Contratos e Licitações da ADR de Joinville, Afonso João Ramos. Em geral, são quatro no ano. Os cerca de R$ 250 mil liberados em outubro para manutenção dos 150 km de rodovias que estão sob os cuidados da ADR de Joinville foram utilizados principalmente em operações tapa-buraco, diz Ramos. Fonte: Claudine Nunes/ A NOTÍCIA