Brasília, 3.8.16 – A votação do projeto de lei complementar (PL 257/16) que trata da renegociação das dívidas dos Estados com a União foi adiada para a próxima semana. A decisão foi tomada após o deputado catarinense Esperidião Amin (PP), relator da proposta, ter acatado sugestões dos líderes partidários e pedido mais tempo para analisar as mais de 200 emendas apresentadas.
O texto apresentado pelo Executivo renegocia as dívidas de estados com a União, alongando-as por mais 20 anos, com carência até o fim do ano. No caso de Santa Catarina, cuja dívida alcança R$ 9 bilhões, trata-se de uma economia mensal de R$ 90 milhões. A partir de janeiro do ano que vem, os estados passam a pagar parcelas crescentes, que começam com 5,55% do valor cheio e vão crescendo proporcionalmente até junho de 2018, quando voltam a ter valor integral.
– Teremos mais tempo para apreciar as emendas, procurar o meio termo e, na semana que vem, procurarmos um meio termo satisfatório para todos— disse Amin em plenário.
Desde o fim da manhã, o governo tentava a votação do projeto. Mas, em razão de divergências quanto as contrapartidas adotadas pelos estados, a sessão foi adiada e retomada no meio da tarde.
Conforme o texto apresentado pelo governo, para aprovar a renegociação, os estados teriam de limitar seus orçamentos à despesa do ano anterior com correção pela inflação. Os reajustes dos servidores também teriam de seguir a mesma regra. (Fonte: Diário Catarinense)
Primeira concretagem
De acordo com informações da prefeitura de Florianópolis, a obra no elevado do Rio Tavares, sul da Ilha, entra na fase final com as instalações das armaduras para a primeira concretagem. O elevado vai diluir um dos maiores gargalos de trânsito do sul da Ilha. A previsão, ainda segundo o prefeito Cesar Souza Jr., é de que o cronograma original seja cumprido, possibilitando a entrega da obra ainda este ano. (Fonte: Diário Catarinense – Ana Paula Bittencourt)
Correria
Relator do projeto da renegociação da dívida dos Estados com a União, o deputado Esperidião Amin (PP-SC) passou o dia de ontem entre correrias e cochichos. Para mudar o texto sobre as contrapartidas, foi do Planalto ao gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). (Fonte: Diário Catarinense – Carolina Bahia)
Mudanças em edital
São 30 as recomendações de mudanças no edital de licitação para concessão do transporte público em Blumenau feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). A informação é do coordenador da Comissão Especial de Estudos e Projetos de Transporte Coletivo, Caio Silveira, que recebeu ontem o parecer do TCE.
Segundo Silveira, as sugestões são de ordem técnica e não mudam substancialmente o modelo de serviço proposto pelo município para o serviço a partir da nova concessão. Linhas, itinerários e características da frota, por exemplo, estão devidamente mantidas, assim como uma das principais características do modelo que é o fato de a concessão ser feita para apenas uma empresa ou consórcio.
Como exemplos de sugestões dadas pelo TCE, o coordenador cita a possibilidade de ampliar o prazo para as interessadas em esclarecer dúvidas, a possível redução da exigência de experiência de no mínimo dois anos bem como a possibilidade de dar oportunidade a empresas que hoje só operam com transporte rodoviário. Também foi sugerido que o edital leve em consideração as obras de infraestrutura viária que devem sair do papel na cidade, como novas ruas e rodovias, para que as participantes tenham noção do que vem em futuro próximo.
Próximos passos – Nos próximos dias a Comissão Especial de Estudos e Projetos do Transporte Coletivo vai se reunir para analisar as sugestões do TCE e decidir o que deve ser acatado. A tendência é que a maior parte seja aceita, já que o próprio tribunal que vai fiscalizar o processo, podendo interferir se avaliar que algo não está de acordo com o que prevê a legislação. O coordenador Caio Silveira diz que espera lançar o edital este mês. No melhor dos cenários a nova concessionária inicia os trabalhos entre dezembro deste ano e janeiro do ano que vem. (Fonte: Diário Catarinense – Pancho)
BRF é a empresa do ano do Prêmio 360º
Promovido pela revista Época Negócios, o Prêmio 360º diferencia as empresas que têm interação positiva com todos os seus públicos e dimensões de gestão. A gigante de alimentos BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, foi a Empresa do Ano. O guia elege as 300 melhores empresas do país a partir de critérios que vão além do desempenho financeiro. A análise considera também a gestão de recursos humanos, capacidade de inovar, responsabilidade socioambiental, visão de futuro e governança corporativa.
Mais três de SC Além da BRF, mais três indústrias catarinenses foram as primeiras nos seus respectivos setores e receberam o prêmio Época Negócios 360º: a Whirlpool, dona das marcas Consul, Brastemp e KitchenAid; a WEG, gigante de motores elétricos de Jaraguá do Sul; e a Librelato, de Orleans, fabricante de implementos rodoviários.
Efeitos na receita – O maior impacto negativo na receita do Estado em julho frente a junho ocorreu no setor de combustíveis que teve queda de 12,3% na arrecadação de ICMS e implicou em R$ 32 milhões a menos. O setor metalmecânico caiu 26,6% (- R$ 17 milhões), as bebidas tiveram queda de 13% (-R$ 11 milhões) e as telecomunicações recuaram 9,9% (- R$ 10 milhões). (Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti)
Exportação de suínos e aves
As exportações de aves caíram 18,9% em julho, e as de suínos tiveram queda de 4,8%, em volume. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) foram embarcadas no mês passado 362,7 mil toneladas de frangos e 52,2 mil de suínos.
Houve retração em alguns países asiáticos, principalmente no Oriente Médio, e na Rússia.
No acumulado do ano, entretanto, há um crescimento de 7,85% no volume de aves e 42,2% nos suínos exportados. (Fonte: Diário Catarinense – Darci Debona)
Toques
A Arteris e a Autopista Litoral Sul já disparam o save the date para conhecer a exposição de Gaudí, que vai tomar o Museu de Arte de Santa Catarina. No dia 26 deste mês, os convidados serão recebidos com um café da manhã especial para a imprensa com visita guiada e a oportunidade de apreciar a exposição em primeira mão. (Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes)
Fórum de dirigentes cooperativistas em Florianópolis, por Luiz Vicente Suzin*
O Fórum Catarinense de Dirigentes Cooperativistas que a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) promove hoje, em Florianópolis, permitirá atualizar uma leitura da multifacetada atualidade econômica. No atual cenário, as cooperativas têm como pano de fundo uma era de incertezas, vergastados por problemas crônicos de um país em crescimento com fortes contrastes regionais, lutando para reduzir desigualdades, criar uma infra-estrutura de crescimento econômico de Norte a Sul e de Leste a Oeste, dar assistência aos fragilizados, amparar a velhice e pavimentar um futuro para as gerações que estão chegando.
Os tempos são de transição e acreditamos que a economia reagirá, mas, neste momento, o quadro dominante é marcado por desemprego, inflação, baixo nível de consumo e baixa taxa de confiança no mercado. Essa nova realidade que nos envolve inexoravelmente e a cada dia com maior celeridade emoldura com tons de dramaticidade o papel do cooperativista. Todas as demandas sociais decorrentes do pulsar desse processo globalizante deságuam nas cooperativas.
Esse cenário não nos amedronta, mas nos alerta sobre os desafios que nos aguardam. Por isso, estamos investindo tanto em capacitação e reciclagem de recursos humanos. Aos cooperativistas, exige-se a contínua interpretação dos processos sociais em curso para que a ação cooperativista seja a grande impulsionadora das mudanças e transformações reclamadas pela sociedade.
Permito-me apenas realçar um pouco mais o nosso desempenho. As cooperativas catarinenses tiveram um excelente resultado em 2015, apesar da crise. As 260 cooperativas catarinenses reúnem 1,908 milhão de famílias associadas e mantêm 56.311 empregos diretos, faturam mais de R$ 27 bilhões por ano e representam 11% do PIB catarinense. Esses números revelam a face mais valorizada do cooperativismo barriga-verde: seriedade de gestão, eficiência gerencial e sintonia com os desafios dos novos tempos.
A eficiência gerencial vem sendo perseguida tenazmente por meio de arrojados programas de treinamento e capacitação de técnicos e dirigentes, financiados pelas próprias cooperativas, diretamente ou via Sescoop, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. A sintonia com os novos tempos exige uma permanente leitura das mudanças e transformações no Brasil e no mundo, conhecimento e contato com outras realidades culturais, seminários e viagens de estudo. *Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) (Fonte: Diário Catarinense – Artigos)