Florianópolis, 5.9.16 – De todos os ângulos, ela é imponente. Ao interesse público, fica à frente da Serra do Rio do Rastro, se avaliado ao nível de Estado, com 37% de aprovação. Já na Grande Florianópolis, está à frente da própria Capital, com 73% de apelo popular. É a Velha Senhora, a Ponte Hercílio Luz, que foi conhecida de perto por uma comitiva representando transporte catarinense de cargas na tarde desta segunda-feira, 5 de setembro.
Guiados pelo engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallevy, o grupo entendeu como está o desenvolvimento da reabilitação da Ponte. Os tamanhos dela, por exemplo, foram redimensionados, com a proposta de reduzir em “cerca de 20% o fluxo do trânsito em horários de pico”, explicou o engenheiro.
Este é um dos principais benefícios que a reabertura da ponte ao tráfego de veículos e pedestres trará à Capital do Estado, avaliou o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli. A conclusão da obra, prevista para o segundo semestre de 2018, “será o retrato ideal de que conseguimos manter a nossa história e projetar o futuro com desenvolvimento, já que conseguiremos desafogar o trânsito na cidade”.
A proposta é que, com o término das obras, haja a reabertura da Ponte para pedestres e veículos, o que contribuirá nos períodos de grande movimentação, destacou Wenceslau. Na parte da manhã, por exemplo, a ideia é que passem sobre a ponte aqueles que se deslocarem no sentido Continente-Ilha, enquanto no final da tarde seja os que transitarem no sentido oposto, Ilha-Continente.
O transporte catarinense foi representado na visita pelo presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, o diretor-executivo da entidade, Maurus Fiedler; diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga da Região da Grande Florianópolis (Sindicargas), Oscar Lobo; diretora do SEST SENAT Florianópolis, Patrícia Ferreira; a diretora-executiva da Transpocred, Roberta Caldas; e o diretor-administrativo da Transpocred, Marcos Vernei Schuster.
Coderf estuda alternativas para uso da Ponte – Em reunião do Comitê de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (Coderf) na última semana, foi apresentado estudo, que ainda está em análise, para que a Ponte Hercílio Luz seja utilizada de forma prioritária para o transporte coletivo. A proposta é implantar um sistema inferior ao Bus Rapid Traffic (BRT), cujo funcionamento é similar ao de metrô, sendo este implantado nas pontes Pedro Ivo e Colombo Salles.
O maior símbolo do Estado, na opinião dos catarinenses – Momentos antes de a comitiva dar os primeiros passos sobre a “imponente Ponte Hercílio Luz”, conforme descreveu, mais tarde, o diretor-executivo da Fetrancesc, Maurus Fiedler, o engenheiro responsável pela obra explicou os motivos pelos quais foram demandados tantos esforços para que fosse executada restauração da ponte e não a construção de outra. Um deles é por se tratar do maior símbolo do Estado, na opinião dos catarinenses, de acordo com pesquisas realizadas em 2015 e estampadas na recepção aos visitantes. Por ser o cartão-postal da cidade e de Santa Catarina, também contribui com o marketing e geração de lucros com o turismo, enfatizou Wenceslau.
Fonte: HA/Imprensa Fetrancesc