Fetrancesc assina adesão ao Movimento Santa Catarina pela Educação

Fetrancesc assina adesão ao Movimento Santa Catarina pela Educação

Florianópolis, 31.3.2016 – A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc) participa a partir desta quinta-feira, do Movimento Santa Catarina pela Educação. O presidente da entidade, Pedro Lopes, assinou a adesão na manhã hoje, na sede Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

O ato aconteceu durante cerimônia de mudança da denominação de Movimento a Indústria pela Educação pelo Movimento Santa Catarina pela Educação com o engajamento das Federações Empresariais Catarinenses, além da do Transporte, do Comércio da Agricultura.

A proposta, idealizada pela Fiesc, pretende fortalecer a educação no país em no Estado com iniciativas tanto do setor empresarial como do poder público, que possa promover mudanças no modelo atual de ensino e educação. O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, destacou a importância da abertura dada pelo Fiesc para participar desse Movimento à entidade e ao Sest Senat, que é o mais novo de todos do Sistema S, porque permitirá seguir o mesmo rumo já trilhado pelo Sistema Fiesc e Senai, referências para buscar o melhor aproveitamento desse projeto pelo setor de transporte do estado.

Ele destacou ainda que nome dado pelo presidente da Fiesc, Glauco Corte, Educação o novo nome do desenvolvimento  define muito bem sobre o momento que vive o Brasil e que “precisamos encaminhar o futuro da nossa juventude e da nossa Educação.”

Pedro Lopes também afirmou que empenho da diretoria da Fetrancesc para a expansão do Sest Senat em Santa Catarina tem como objetivo aumentar a qualificação profissional dos motoristas e trabalhadores do transporte. Porque o profissional habilitado terá mais segurança no exercício da função, melhor desempenho, porque ele é o gestor do patrimônio da empresa ou seu próprio patrimônio.

O Movimento mantém os desafios de proporcionar a todos os trabalhadores catarinenses a escolaridade básica completa até 2024 e formação profissional e tecnológica compatível com a função, com foco na educação para o mundo do trabalho e na articulação e influência social na educação de Santa Catarina.

Desde sua criação, em 2012, o Movimento a Indústria pela Educação, já obteve 2.209 adesões, das quais 2.048 são de indústrias. Também aderiram as federações de trabalhadores ligadas ao setor industrial do Estado. Todas essas organizações assumem compromissos de ampliar a escolaridade e a qualificação profissional. As federações de trabalhadores, por exemplo, sugeriram a inclusão de uma cláusula referente ao tema nas convenções coletivas que assinam com a FIESC e sindicatos industriais.

Dia da família na Escola –  A primeira grande ação do Movimento Santa Catarina pela Educação será a promoção do Dia da Família na Escola, no sábado, 16 de abril. Concebida pelo próprio movimento, a ideia foi encampada pelo governo do Estado e aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa.

Fonte: JP/Imprensa Fetrancesc
Fotos: Heloiza Abreu/Imprensa Fetrancesc

Movimento SC pela Educação envolve todos os setores econômicos 

A iniciativa da FIESC para promover a qualidade da educação no Estado e no País passou, nesta quinta-feira (31), a ser denominada Santa Catarina pela Educação. A mudança de nome reflete a maior abrangência do Movimento, com a adesão de outros setores econômicos (comércio, agricultura e transportes), além do envolvimento dos trabalhadores e do setor público. O ato, na opinião do presidente da FIESC, “é marcante para o crescimento e desenvolvimento da iniciativa porque agrega milhares de trabalhadores, empresários e líderes empresariais”.

Côrte lembra que a partir de suas iniciativas, entre elas as câmaras regionais, o projeto “Eu Voluntário” e os jovens embaixadores, o Movimento já envolve mais de duas mil pessoas. Além disso, são mais de duas mil adesões de indústrias, que empregam 345 mil trabalhadores – ou 38% dos empregos do setor. Para ele, estes números tendem a crescer, pois, a adesão de outras federações “consolida e dá condições de o Movimento se expandir em Santa Catarina e, quem sabe, para outros Estados”. 

O presidente da Federação das Indústrias destacou que, com a adesão do comércio, agricultura e transportes, o Sistema S (os serviços de aprendizagem e social de cada federação) está integrado ao Movimento. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio, com o SENAC e o SESC) aderiu ao Movimento em dezembro passado; a Federação da Agricultura (com SENAR), no último dia 18 de março, e a Fetrancesc (com o SEST e SENAT), efetivou sua adesão na reunião desta quinta-feira.

“Santa Catarina está sendo uma referência ao Brasil”, afirmou o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, referindo-se à união das diversas entidades empresariais em favor da causa. O diretor regional do SENAC, Rudiney Raulino, informou que, no âmbito da Fecomércio, estão em andamento ações para ampliar a escolaridade e a qualificação dos empresários do comércio, o que, conforme analisa, contribuirá para estimular investimentos na formação dos comerciários.

Ensino médio e educação profissional –  O secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, relatou discussões no Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do qual é presidente, sobre propostas para mudanças no ensino médio, com ênfase para a educação profissional. Segundo ele, o ensino médio brasileiro é todo voltado para a preparação ao vestibular e ao ensino superior. No entanto, apenas cerca de 20% dos estudantes dessa fase educacional efetivamente acabam cursando uma faculdade. O diretor técnico do SENAI Nacional, Gustavo Leal, destacou a importância dessa mudança, que ampliaria a formação técnica dos jovens brasileiros.

Profissionalização da gestão  – O consultor do Movimento SC pela Educação e diretor do Instituto Ayrton Senna Mozart Neves Ramos voltou a defender a formação e a profissionalização dos gestores de escolas. “A qualidade da gestão pode ser um diferencial para vencer os momentos de dificuldade. Defendo que todo gestor público deveria ter uma certificação para o exercício de sua função.”, disse. Ele salientou que a gestão escolar hoje é muito mais complexa do que em outras épocas. “Vivemos um ambiente novo da informação, das tecnologias e das descontinuidades tecnológicas. O mundo mudou e a gestão escolar cada vez mais tem que ser profissional”, observou. Para ele, “não adianta ter um bom professor, se não houver qualidade de gestão”.

Amin Aur, também consultor do Movimento, lembrou o preceito constitucional de que a gestão das escolas públicas seja democrática. Segundo ele, devem ser estabelecidos mecanismos que permitam a participação da comunidade nas discussões dos planos pedagógicos, avaliação dos gestores e docentes, orientação e fiscalização da aplicação de recursos. Ele salientou que estas questões estarão previstas no guia de diretrizes operacionais que está preparando e será lançado este ano pelo Movimento Santa Catarina Pela Educação, como instrumento de apoio aos diretores de escolas. Eduardo Deschamps ainda explicou o modelo de seleção de diretores das escolas estaduais catarinenses. A escolha é feita com a participação da comunidade, que, segundo ele, não vota em um candidato, mas seleciona a proposta de gestão apresentada. “Ainda se confunde muito fortemente gestão democrática com eleição do diretor”, afirmou o secretário.

Fonte: Ivonei Fazzioni/ Fiesc imprensa

 

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