Florianópolis, 17.12.15 – O Grupo Paritário de Trabalho (GPT)do Lote 7 – BR-116 (Contorno Leste de Curitiba, BR-376/PR 3 BR-101/SC, na reunião do dia 10 de dezembro, decidiu elaborar e encaminhar carta ao diretor geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Jorge Bastos, com a solicitação para que seja feito um estudo comparativo levando em conta os aspectos técnicos, econômicos e socioambientais das alternativas de traçados para o Contorno de Florianópolis, Trecho Sula pós o Quilômetro 175 até o 220.
O GPT formado por representantes da Fetrancesc, Fiesc, Suderf, Crea/SC, PRF, Câmara de Vereadores de Palhoça, Auresc, Sincombustíveis, ABCR/PR e SC, Autopista Litoral Sul, Comdes e Moradores de Palhoça, definiu ainda, condicionar a sua posição mediante a realização do estudo técnico proposto.
No documento, o Grupo pede ainda, que Bastos “considere a importância do pleito que tem por objetivo coibir maiores entraves para o bom andamento do cronograma físico desta obra, de grande importância para a mobilidade da zona metropolitana de Florianópolis”
A finalidade desse trabalho é dar transparência quanto ao custo, prazo de construção e impactos como solução viária, disse o presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, que integra o GPT.
Essa questão não é nova. Neste ano, Bastos aprovou um traçado apresentado pelo Fórum Parlamentar Catarinense, que desagradou várias entidades de classes e os moradores, que terão seus imóveis desapropriados, por falta de uma análise técnica mais criteriosa das sugestões de traçados apresentadas. Este grupo defende que o melhor e mais barato é o traçado até o Quilômetro 175 com solução inclusive para o tráfego da BR-282 de Santo Amaro da Imperatriz para a BR-101 e até para quem acessa o município de Palhoça.
E justamente por não ter sido levado em consideração esses aspectos, entidades de classe, entre as quais a Federação Nacional dos Engenheiros, o Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, a Fetrancesc e os representantes dos moradores, ingressaram com uma ação no ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e Ibama, com solicitação para que suspenda o traçado aprovado pela ANTT. A questão está em análise pelos órgãos.
Outro aspecto apontado por Lopes é que dependendo da solução que for dado para o Morro dos Cavalos, o trecho aprovado pela ANTT poderá representar desperdício de recursos.
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Fonte: JP/imprensa Fetrancesc.