Motorista de Içara emagrece mais de vinte quilos com auxílio de nutricionista do Sest Senat Criciúma

Motorista de Içara emagrece mais de vinte quilos com auxílio de nutricionista do Sest Senat Criciúma

Criciúma, 28.1.16 – Reduzir trinta quilos em seis meses. Mudar as roupas do guarda-roupa do manequim tamanho 52 para o 46. Aprender a administrar o tempo livre. Estas foram algumas das diferenças encontradas na vida do motorista Vanderson Miranda, 41 anos, morador de Içara ao longo do último semestre. Ao marcar 116 kg na balança, ele viu que precisava, definitivamente, cuidar da alimentação e voltar a praticar exercícios físicos.
“Todo mundo me falava que eu precisava emagrecer, mas eu só me dei conta quando levei um susto com a balança”, narrou Miranda, ao iniciar um relato sobre a mudança de hábitos que provocou na sua vida.
Antes de ingressar na profissão de motorista, Miranda sempre praticou exercícios físicos. Suas principais atividades eram a musculação e o futebol. Mas depois ele achava que não tinha mais tempo para se dedicar aos cuidados com a saúde. Além disso, “eu fazia minhas refeições em restaurantes e comia de tudo à toda hora”.
Aos 40 anos um sinal de alerta chamou sua atenção ao verificar que tinha aumentado mais de 40 quilos em relação ao peso que tinha até os 27. Por isso, optou por retornar à academia e já percebeu os primeiros sinais de mudança no corpo. Ele reduziu cinco quilos só com este primeiro passo em busca de qualidade de vida.
Só que Miranda sabia que esta quantidade de peso era pequena em relação a toda a gordura que ainda acumulava no organismo. Foi neste momento em que se lembrou de um dos benefícios oferecidos pelo Sest Senat Criciúma: o atendimento nutricional. “Com a nutricionista é mais fácil perdermos peso”, pontuou.
“Quando o Vanderson procurou o serviço de nutrição do Sest Senat, seu objetivo era perder peso. Ele já estava tentando cuidar da alimentação e fazia atividade física sempre que conseguia”, relatou a nutricionista da Unidade, Aline Mondardo, sobre o início da batalha do motorista contra a balança.
A ideia da nutricionista ao iniciar o atendimento de Miranda foi ensiná-lo que a qualidade da alimentação vale mais do que a quantidade. “Ela me indicou comer pão integral, frutas, menos arroz e carne com salada, por exemplo”, disse o motorista ao pontuar algumas das mudanças que colocou em prática na alimentação.
“Montei um Planejamento Alimentar para que ele realizasse as refeições a cada três horas, mesmo em viagem. Expliquei a importância de uma boa alimentação para o funcionamento do seu metabolismo, priorizando o consumo de frutas nos intervalos, de alimentos integrais, já que proporcionam maior saciedade”, explicou Aline.
Ao todo foram quatro sessões de atendimento com a nutricionista desde julho de 2015. A primeira, então, foi ao apresentar obesidade grau II, quando ainda pesada 112 quilos. Na última consulta, no dia 14 de janeiro, foi a vez de Aline ficar surpresa: Vanderson Miranda, seu paciente obeso, tinha saído do grupo de risco e agora pesava 87 kg. “Eu não o reconheci na sala de espera. Estava realmente muito diferente”, disse a profissional.
Hoje o motorista se equilibra em um tripé para manter uma vida saudável: vai à academia, se alimenta bem e faz corrida. Por isso, emagrecer todos estes quilos foi apenas uma das conquistas de Miranda. Isso porque ele aprendeu, também, a importância de administrar o tempo livre e que, assim, é possível estabelecer metas. Antes achava que não tinha tempo para fazer outras atividades, além de trabalhar. Hoje “quando vou viajar eu procuro uma academia. E ao parar o caminhão também faço corrida”, disse orgulhoso de si.

Unidade já atendeu outros pacientes obesos – Vanderson Miranda é o terceiro paciente de Aline com obesidade que conseguiu emagrecer 25 quilos. De acordo com a nutricionista do Sest Senat Criciúma, houve casos, também, de perda de 10 kg, além daqueles em que é necessário o ganho de massa magra ou, ainda, a muscular. A semelhança entre todos eles, no entanto, é a necessidade de ter uma vida saudável. “Sempre procuro mostrar para o paciente a importância de uma alimentação equilibrada. O objetivo, em primeiro lugar, deve ser a reeducação alimentar, pois dessa forma, a qualidade de vida”, acrescentou Aline.

Fonte: HA/Imprensa Fetrancesc/Sest Senat

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