Florianópolis, 25.9.15 – Os motoristas que justificam o uso de drogas por que são obrigados a dirigir por horas e dias sem parar para dormir, porque são obrigados pelas empresas a cumprir prazos de entrega devem denunciar o nome do contratante ou do transportador que desrespeita a lei da Jornada do Motorista aos órgão de fiscalização, disse o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes. Ele fez essa defesa ao ser entrevistado ao vivo, no Jornal do Almoço, da RBS TV hoje e na noite de ontem em reportagem do Jornal Nacional.
Lopes também criticou o fato de a lei 12619 da Jornada de Motorista ter sido alterada pela 13.103 e que aumentou a jornada do motorista, sem o setor ser ouvido, passado de oito horas por dia mais duas extras para oito horas mais quatro horas-extras. Também passou o descanso de 30 minutos a cada quatro horas ininterruptas de direção para cinco horas emeia. Além disso, sem contar que não respeitam o descanso previsto nessa lei de que o motorista precisa descansar de no mínimo oito horas ininterruptas por dia, de preferência para dormir.
Segundo Lopes, o problema existe e nas empresas tem sido combatido o uso de drogas, porém existem algumas que podem não cumprir a lei, além disso, há os caminhoneiros autônomos, que podem viajar sem o descanso para dar conta de compromissos com pagamento do veículo e o sustento da família. O presidente da Fetrancesc, também destacou que o Sest Senat oferece o serviço de Psicologia para atender a esse público. Basta agendar em uma das unidades do Sest Senat em todo o Brasil. Fonte: texto JP/Imprensa Fetrancesc.
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