Florianópolis, 13.11.15 – O momento de incertezas que vive o País reflete de maneira preocupante no mais importante segmento de transporte: o de carga. Na verdade, tudo o que acontece nos mais variados segmentos do país reflete diretamente no nosso, que movimenta toda a produção do Estado. Os transportadores de carga atendem, primeiramente, ao anseio da sociedade que consome. Desta forma, se tornam responsáveis por movimentar a economia e, automaticamente, gerar impostos que chegam ao Governo em forma de arrecadação.
Comprovadamente o transporte de cargas é uma atividade essencial para todos os setores da economia. E o que recebemos por isso? Nada de diferente. Pelo contrário: pagamos por tudo! Nos atiram alta carga tributária, temos cortados direitos adquiridos, reduzidos créditos conquistados e, ainda, somos obrigados a utilizar estradas mal conservadas, com riscos de acidentes e, sobretudo, vulneráveis aos assaltos e roubos de cargas e equipamentos.
Em resumo, os impostos sobem, as taxas aumentam diariamente, o diesel – nosso principal insumo – muda de preço sem aviso prévio e, com isso, sobem os valores dos pneus, lubrificantes para o motor dos veículos, peças e mão-de-obra, por exemplo. Por força da insegurança e aumento da sinistralidade, esbarramos, inclusive, com novas normas das seguradoras que são incompatíveis com o minguado valor do frete.
Esperamos, portanto, uma luz. Uma solução. E por isso também lutamos, vamos em busca de uma alternativa satisfatória. Afinal, se continuarmos assim, poucos irão sobreviver.
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