Pedro Lopes defende reestudo do plano de concessão de rodovias do Oeste catarinense

Pedro Lopes defende reestudo do plano de concessão de rodovias do Oeste catarinense

Chapecó, 22.3.16 – Reestudar o plano de concessão das rodovias do Oeste catarinense foi uma das principais defesas do presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro Lopes, durante o Fórum sobre Rodovias no Oeste Catarinense, na segunda-feira, 21 de março, em Chapecó.
“Este é o momento de discutir. Se não discutirmos agora, depois não tem volta”, disse o presidente da Fetrancesc sobre o plano de concessão propõe a administração das rodovias do Oeste pela iniciativa privada por trinta anos.
Lopes apresentou, durante o Fórum, indicativos de como devem ficar os custos do transporte se considerado o plano de concessão proposto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O projeto, que contempla as BRs 282, 153 e 476, elevaria as taxas de pedágio para o transportador, além de conduzir as cargas para os portos do Paraná. Esta condição, segundo o presidente da Fetrancesc, deixaria de estimular o potencial econômico dos portos catarinenses.
“O que nós defendemos é que se faça uma coisa justa de melhorias das rodovias. Até aceitamos a concessão, mesmo entendendo que esta era uma obra de Estado, de investimento do Ministério dos Transportes e não do usuário da rodovia”, enfatizou Pedro Lopes.
O Fórum também discutiu diversos pontos do plano de concessão e duplicação das rodovias, como os novos trechos das rodovias que podem ser incluídos no projeto de duplicação, a necessidade de atualizar o volume de tráfego nas estradas do Oeste e a proposta a implementação urgente de melhorias em rodovias da região.

Equilíbrio entre investimentos e cobranças – Um estudo elaborado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi apresentado durante o Fórum e mostrou a importância de manter o equilíbrio entre o investimento da iniciativa privada e o valor a ser cobrado nos pedágios, uma das defesas de Pedro Lopes. De acordo com os levantamentos, para cada um real faturado, R$ 0,14 são gastos com logística, R$ 0,06 com suprimentos e outros R$ 0,08 com distribuição física. A proposta do estudo técnico é que estes valores sejam reduzidos, gerando economia tanto para o transportador quanto para a população em geral. “Aquilo que vai cobrar no pedágio vai para o bolso do consumidor. Vai lá para o supermercado”, lembrou o presidente da Fetrancesc ao enfatizar a importância da redução destes custos.

A Carta de Chapecó para as autoridades – As deliberações da reunião foram elencadas e farão parte de um documento que vai formalizar as reivindicações das lideranças. A “Carta de Chapecó sobre Rodovias no Oeste Catarinense” será entregue às autoridades federais na tentativa de considerar os anseios das entidades para reelaborar o plano de concessão das estradas da região.

O Fórum sobre as Rodovias no Oeste Catarinense foi promovido pelo Conselho das Entidades Empresariais de Chapecó (CEC) e contou com a participação do presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, representantes da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), da Federação das CDLs (FCDL/SC), da Federação das Associações Comerciais e Industriais de SC (Facisc) e das instituições que fazem parte do CEC, além do deputado federal, Esperidião Amin, e dos deputados estaduais, César Valduga, Dirceu Dresch e Luciane Carminatti.

Fonte: HA/Imprensa Fetrancesc

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