Poder de compra igual a 2011 no Brasil só em 2021, diz economista aos cooperados da Transpocred

Poder de compra igual a 2011 no Brasil só em 2021, diz economista aos cooperados da Transpocred

Florianópolis, 20.7.16 – Só em 2021 o Brasil terá a mesma capacidade de poder de compra que tinha em 2011. É a avaliação que o economista, consultor e instrutor financeiro, Carlos Emerson Raduenz, fez sobre o momento do Brasil para aos cooperados do Posto de Atendimento de Florianópolis da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários do Transporte de Santa Catarina (Transpocred).
Ele foi o palestrante sobre Cenário Econômico para Aplicadores + Consórcios, na noite de ontem, 19 de julho, no auditório do SEST SENAT Florianópolis. O evento foi uma ação do Programa de Integração e Desenvolvimento de Cooperados (Progrid) e teve ainda a apresentação sobre consórcios feita pelo especialista em Gestão Comercial e Vendas, colaborador do Sistema Cecred e analista responsável pelo Produto Consórcio, Ronie Constantino.


Longo prazo –
Para o economista Raduenz, os próximos dois anos serão difíceis, mas há já há alguns sinais de reação, que podem ser oportunidades de investimentos. “Apesar de todas as expectativas da economia, os efeitos reais de hoje só daqui a quatro anos”, destacou ele.
Raduenz fez uma análise do momento brasileiro atual, com destaque para os seus vários aspectos como as previsões do PIB, inflação, taxas de câmbio, nível de confiança do empresariado, taxas de desemprego e outros. Houve queda do endividamento que passou de 63,5% das famílias em setembro de 2015 para 58,1% em junho deste ano conforme pesquisa da Confederação nacional do Comércio. É um dado que preocupa, mas também pode ser de oportunidade e lucratividade para quem for assertivo. E deste percentual 23% estão inadimplentes. Mas a expectativa do consumidor também melhorou.
Dentro da proposta do Progrid, o consultor e instrutor financeiro mostrou que houve uma pequena elevação nos índices de confiança da indústria, comércio e serviço. Outros dados importantes foram a previsão de uma queda menor no PIB, devendo ficar neste ano em –3,3%; em 2017 poderá chegar a 1 % e 2% em 2018. Mas alertou para o crescimento da população nesse período, dividindo esse PIB para mais pessoas. A inflação também teve recuou e,pelo momento, poderá fechar o ano em 7,26% e 5,3% em 2017.


Investir só se render mais –
A perspectiva é a taxa de juros ficar em 11% no próximo ano. Com esses índices, Raduenz explicou que o investimento é ” a vitória do futuro sobre o presente” ou seja, “eu só vou abrir um negócio ou comprar um caminhão se render mais que deixar o dinheiro aplicado. Meu negócio precisa render mais que a taxa de juros”, enfatizou ele. Para quem tem dinheiro, ele indicou que o melhor, apesar da queda das taxas, ainda são os fundos de investimentos.
A crise econômica e política fez estragos em várias áreas, mas especialmente a de logística e infraestrutura de transporte. No item gargalos logísticos o Brasil caiu 18 posições passando de 48ª em 2012 para a 75ª em 2015.

E a qualidade da infraestrutura de transporte não foi diferente, ressaltou ele. Em rodovias, dos 144 países avaliados, o Brasil está em 122ª colocação, ferrovias 95º lugar, portos, 122ª posição e aeroportos 113ª posição. Para ele, é preciso que o governo aceite as sugestões e propostas da sociedade. Citou o Plano CNT de Recuperação Econômica entregue ao presidente interino, Michel Temer, com uma ótima sugestão para alavancar a economia e melhorar a infraestrutura.

Para ele, as perspectivas atuais poderão mudar se a turbulência política continuar. “Antes de uma reforma econômica precisamos de uma reforma política”, receitou Raduenz. E citou uma frase Mahatma Gandhi “Desconfiança é o melhor conhecimento”, para resumir o Brasil de hoje.


Bom negócio para quem está preparado –
Na segunda parte do encontro da noite, o assunto foi investir em consórcios. O especialista em Gestão Comercial e Vendas, colaborador do Sistema Cecred e analista responsável pelo Produto Consórcio, Ronie Constantino, disse que o consórcio tem se destacado nesse momento de crise, porque é uma aquisição e bem ou serviço planejada e que não tem juros. Além do valor do bem, paga-se taxa de administração e um percentual de fundo.

Mostrou aos cooperados que os consórcios oferecidos via Cecred tem as taxas de administração mais baixas em comparação a outras empresas que fazem essa modalidade de investimento. Citou que para pesados, a Cecred tem taxa de administração de 9% ao menos e para automóveis 10% para pagamento em 60 meses. Apresentou algumas simulações e mostrou como uma boa assessoria pode facilitar o acesso ao bem ou serviço em menos tempo.

Antes das apresentações dos palestrantes, o diretor de Operações da Transpocred, Marcos Vernei Schuster, falou sobre o desempenho da Cooperativa em 2015 com destaque para os ganhos que o cooperado teve entre economia, comparado com outras instituições bancárias, com taxas de juros e taxas de serviços, além das sobras. A coordenadora do Posta de Atendimento, Betina Muniz apresentou a serié de serviços da Transpocred e as vantagens que o usuário tem em operar na Cooperativa.


O Programa de Integração e Desenvolvimento de Cooperados (Progrid) – aborda áreas como educação cooperativista, educação financeira, desenvolvimento de competências profissionais, qualidade de vida e responsabilidade social e ambiental. Os eventos são oferecidos para cooperados, familiares, colaboradores, dirigentes e comunidade através de cursos, palestras, teatros e encontros. 
Mais informações: telefones (48) 3348 1722. Fonte: texto e fotos: JP/Imprensa Fetrancesc/SEST SENAT. 

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