‘Sozinho não vou fazer nada. Vou precisar da contribuição de todos’, disse ao tomar posse como presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli

‘Sozinho não vou fazer nada. Vou precisar da contribuição de todos’, disse ao tomar posse como presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli

Florianópolis, 8.7.16 – “Sozinho não vou fazer nada. Vou precisar da contribuição de todos”, disse o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, em seu discurso de posse agora há pouco no auditório da Federação.

O presidente disse que este é um momento que exige uma série de mudanças para o setor de transporte e por isso é preciso o esforço conjunto da diretoria, do Conselho de Representantes e do Conselho Superior, que será criado, além dos empresários do transporte e logística.

Ele citou as novas leis que foram aprovadas nos últimos anos e que o setor precisa debater o impacto que elas trazem e ainda propor adequações. Rabaiolli destacou a questão trabalhista e a terceirização que deve haver regras mais claras para haver segurança jurídica.

Ari Rabaioli fez uma homenagem ao presidente, Pedro Lopes, com a entrega de uma placa e destacou o trabalho realizado nos 17 anos na Fetrancesc, dos quais 11 como presidente. “Ninguém fica 17 anos sem fazer um grande trabalho. Sabemos como estava a Federação quando assumiu e como está agora. Mas havia um desejo de mudança do setor empresarial”, enfatizou Rabaiolli. O presidente também elogiou o processo de transição e destacou a importância de ser convidado pelo então presidente Pedro Lopes para participar da reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem);do encontro dos integrantes do Cofem com o Fórum Parlamentar Catarinense. Eainda teve a oportunidade de estar reunido com o presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, quando soube que Santa Catarina é o estado que mais investimentos tem no momento na expansão de Unidades do SEST SENAT.

Rabaiolli ressaltou que ex-presidente não participaria da festa de comemoração da posse que acontece agora à noite no Cambirela Hotel, por ter uma viagem agendada para um compromisso familiar.

Antes da cerimônia de posse, Lopes fez um breve resumo das obras das Unidades do SEST SENAT de Lages e Concórdia que já iniciaram e que nos próximos meses deve começar a de Joinville. No caso da de Itajaí já começou a tramitação da documentação na prefeitura.

Ele adiantou ainda que o modelo dos Pontos de Parada e Descanso para os Motoristas, desenvolvido pela Fetrancesc, o primeiro será implementado na BR-116, no quilômetro 145, devem servir para todo o país.
Ele anunciou que depois de alguns anos de espera, finalmente saiu a regularização do prédio, que estava com algumas pendências.

Fonte: JP/Imprensa Fetrancesc.
Foto: Divulgação.

Propostas para a Gestão de Ari Rabaiolli

Os sindicatos vão ter voz –  A gestão será profissional e participativa envolvendo toda a diretoria. Queremos um Conselho de representantes (presidentes de sindicatos) e um Conselho Superior, formado por 30 membros, indicados pela diretoria da Fetrancesc, conforme prevê o estatuto. O objetivo é que todos tenham direito à voz nas reuniões de diretoria. Os membros do conselho superior não precisarão ser convocados.

Representatividade política – A exemplo de outros segmentos, a meta é buscar representatividade política. Promover também uma aproximação com o poder judiciário e com o Ministério Público do Trabalho. O objetivo também é aproximar a Fetrancesc, o SEST SENAT e a Transpocred, assim como os empresários ao SEST SENAT.

Reuniões de trabalho itinerantes –  Serão feitas reuniões mensais de trabalho, das 9 às 18 horas, com tópicos práticos. Também deve instituir reuniões de trabalho itinerantes para visitar os associados, auxiliando os presidentes dos sindicatos a criarem uma unidade maior entre os transportadores. “Tem empresas com muita dificuldade, mas, quando se chega ao fundo do poço, só resta ter forças para subir”, sintetiza.


Comjur Santa Catarina –
Será criada a Comissão Jurídica de Santa Catarina para que os profissionais da área jurídica de todo o Estado troquem ideias e identifiquem possibilidades de ações coletivas para defender o transportador de injustiças, como a Cota de Aprendizes. Os motoristas são considerados na base de cálculo, mas ele precisa ser excluído desta conta porque sua função não pode ser exercida por menores aprendizes ou deficientes.


Câmaras técnicas
– Serão criadas para que cada base discuta suas necessidades, elencando as prioridades.

SEST SENAT – A promessa é de que a ordem de serviço do Sest Senat Joinville seja assinada pelo antigo presidente antes dele deixar o cargo, para que, finalmente, as obras comecem.  E a meta é priorizar o treinamento dos motoristas por meio das unidades de Santa Catarina.

Exame toxicológico – ??É questionado pelas regras diferentes. O motorista profissional das empresas tem de fazer o exame na admissão, na demissão e na renovação da carteira. Os motoristas autônomos só precisam fazer na renovação da carteira, e representam 50% dos trabalhadores.


Convênio de Transparência –
A ideia foi apresentada no grupo Transportando Ideias, grupo de trabalho que reúne mais de 800 empresas, no qual participa, representando o Setracajo. O Convênio da Transparência, que está sendo implantado no Mato Grosso do Sul, propõe que a empresa tenha a gestão pessoal integrada aos sindicados laboral e patronal. Se a Justiça do Trabalho quiser analisar uma questão trabalhista, os dados estarão facilmente disponíveis por meios eletrônicos.

Liberdade de escolha – Vai propor uma mudança no estatuto da Federação para que no terceiro ano do mandado possa colocar o cargo à disposição para um ano de transição, se alguém quiser. Podem aprovar a continuidade ou a aprovação de um novo nome. Disse que não tem expectativa de se eternizar no poder. A meta é trabalhar pela categoria.

Desafios para serem vencidos pelo grupo – “Temos muitos desafios pela frente, porém, seguindo juntos, podemos transformar a Federação de Santa Catarina na mais forte do Brasil. Vamos buscar parcerias, desde que os sócios não se sentam prejudicados e haja consenso. O processo eleitoral acabou e agora o que vale é o grupo e a categoria.”

 

 

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