CNT defende desburocratização às medidas sanitárias impostas para o transporte internacional a países do Mercosul

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CNT defende desburocratização às medidas sanitárias impostas para o transporte internacional a países do Mercosul

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) protocolou nesta quinta-feira, 15 de abril, ofício junto à presidência da República para desburocratizar o acesso de motoristas do Transporte Rodoviário de Cargas em países do Mercosul que implantaram medidas sanitárias rígidas para controle da Covid-19.

Além de considerações quanto ao transporte internacional de cargas e estas exigências impostas por países como Argentina, Chile e Peru, o documento também sugere ações a serem tomadas.

Tais medidas exigem, por exemplo, a apresentação de testes negativos RT-PCR, realizados com antecedência inferior a 72 horas. De acordo com a CNT, esta condicionante pode acarretar em problemas operacionais e de fluxo nas fronteiras do Brasil com os referidos países, a exemplo das cidades de Dionísio Cerqueira/SC, Foz do Iguaçu/PR, São Borja e Uruguaiana/RS.

O ofício destaca que “o represamento de cargas de exportação e por consequência o ingresso de importações, o aumento de custos logísticos, não somente relacionado aos testes em si, como aos tempos ociosos em fronteira aguardando os resultados, devendo ser acrescido o mal-estar e inconformidade dos motoristas (tripulantes) que deverão se submeter a mais este desafio no universo de restrições impostas e discriminações que vem sofrendo desde o início da pandemia”.

Entre as sugestões para reverter o cenário, a CNT propõe negociações multilaterais com países envolvidos, nos moldes de acordo já firmado com o Uruguai – infraestrutura de coleta de testes em todas as fronteiras habilitadas; veículos não aguardam o resultado, continuam viagem até o destino, em caso positivo, os tripulantes são localizados e definido o procedimento para o retorno ao país de origem ou prestado socorro médico necessário; os custos de análise ficam a cargo dos importadores. Motoristas já vacinados com a 1a dose já não são mais testados.

O ofício foi protocolado com cópia para o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos; e ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freiras, da Saúde, Marcelo Queiroga, e das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franca França.

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