Os impactos, positivos ou negativos, do Piso Mínimo do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) nas mais variadas modalidades de cargas pautaram a reunião da Comissão que discutiu o tema nesta manhã, em João Pessoa. A programação foi a primeira do Conet&Intersindical, evento que reúne lideranças do segmento de todo o Brasil até o dia 8 de fevereiro na capital da Paraíba.
Segundo o líder do TRC/Santa Catarina, Ari Rabaiolli, há as duas realidades no Estado ao tratar de Piso Mínimo. “Para a minha empresa, que faz carga fracionada, os prejuízos ultrapassam os R$ 120 mil por mês. No entanto, é preciso que se conheça mais a realidade de cada empresa ao elaborar-se uma tabela como esta – que está em descompasso com a prática de muitos transportadores”, comentou ao ressaltar a inviabilidade de elaborar uma tabela unânime.
Posição compartilhada pelo coordenador da ComJovem, Joinville, Geovani Serafim. Ele, que já foi motorista autônomo, entende que “a tabela é como um salário mínimo para o autônomo, mas prejudica o funcionamento das empresas. Este equilíbrio é que precisamos encontrar”. E, completou: “não precisaria existir tabela se houvesse fiscalização da ANTT”.