O mundo nunca mais será o mesmo após a pandemia. E neste sentido, muitos setores da economia se reinventaram com extrema rapidez, desenvolvendo alternativas disruptivas para sobreviver a esta transformação. O e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020. O resultado é recorde para o comércio online. Os dados são da Neotrust, empresa que monitora 85% do e-commerce brasileiro.
O levantamento também mostra crescimento de 17% nos pedidos em 2021. Ao todo, foram 353 milhões de entregas. Ainda segundo a Neotrust, o ticket médio por compra no ano passado foi de R$455,00. Esse salto aconteceu principalmente depois do isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus, com limitação do tráfego de pessoas e períodos de fechamento das lojas físicas e shoppings. Para 2022 a expectativa é de contínuo crescimento das vendas online.
Este cenário impactou diretamente o setor de logística, e fez com que o segmento tivesse que se adaptar para atender um número muito maior de pedidos, com uma capilaridade muito mais ampla, em diversos novos canais de entrega, exigindo várias transformações e melhorias no setor.
A logística vem ganhando espaço ano a ano com a transformação digital, no entanto, alguns fatores ainda dificultam o setor a crescer, um deles é a dificuldade de contratação de mão de obra. Atualmente, a função mais procurada pelas empresas do setor é a de motoristas – 65,1% dos empresários do transporte rodoviário de cargas citaram não encontrar com facilidade esse profissional, de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Por outro lado, a startup catarinense Motorista PX surge como um modelo de negócio para viabilizar a rápida contratação de motoristas de cargas. O gestor de frota precisa apenas lançar as viagens através de um painel, e em seguida os motoristas qualificados recebem a notificação das viagens no app e se candidatam. O gestor então seleciona o motorista ideal para levar a carga ao destino. Ao final de cada viagem, ele receberá uma avaliação, assim como no modelo Uber.
A pesquisa promovida pela CNT revelou também que a baixa atratividade da profissão é preocupante. 20% das transportadoras entrevistadas afirmam que é preciso buscar formas de tornar a profissão atrativa novamente, através de melhorias salariais, benefícios e jornadas.
Segundo o André Oliveira, CEO da Motorista PX, a paixão pela estrada não é suficiente para compensar as privações que o motorista de carga passa. O desejo dos profissionais do novo milênio é ter mais flexibilidade, escolher quando trabalhar e quando folgar. Por isso, o novo modelo da PX consegue solucionar diversas dificuldades do gestor de frota. A principal delas é a rápida contratação de motoristas, pois a startup consegue oferecer motorista qualificado em até 72hs. Ao mesmo tempo que torna o transporte de carga mais seguro, uma vez que o motorista precisa seguir as orientações do gestor de frota e dirigir em segurança para receber uma boa avaliação no final.
Fonte: Motorista PX