O novo presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, foi eleito neste mês. Em uma entrevista exclusiva para a 13ª edição da Revista Fetrancesc, ele destacou que a gratuidade dos serviços do SEST SENAT e as possíveis consequências dos cortes no Sistema S, além das prioridades na sua gestão que começa em março e as ações voltadas para o transporte em Santa Catarina.
Fetrancesc: Qual o maior desafio de presidir uma entidade tão forte como a CNT?
Vander Costa: O grande desafio será exercer efetivamente a liderança dos empresários do transporte, ouvindo as demandas e trabalhando para torná-las realidade. No primeiro momento teremos de conhecer o novo governo, criando canais de comunicação que permitam levar as demandas dos empresários do transporte. É necessário, também, ter boa comunicação com o legislativo. O desafio será entender as necessidades do setor e encaminhá-la com êxito nas respectivas esferas. E o maior será manter o SEST SENAT, trabalho que já estamos fazendo.
Fetrancesc: Que metas foram estabelecidas para sua gestão à frente da Confederação?
Vander: As metas devem ser traçadas de comum acordo com os presidentes de federações. Temos o objetivo de concluir as unidades do SEST SENAT cujas obras já foram iniciadas, assim como construir nas cidades em que já há terreno adquirido, com o objetivo de chegar as 200 Unidades Operacionais dentro do mandato. Dentro do campo político, trabalharemos para a aprovação do Marco Regulatório do Transporte, pela manutenção e evolução da Reforma Trabalhista, dentre outros temas.
Fetrancesc: Para a infraestrutura rodoviária, que bandeiras serão erguidas pela CNT nesta nova gestão?
Vander: Defendemos a privatização de tudo o que for possível, com a implantação do pedágio por quilometro rodado pago por todos os usuários – desta forma, todos pagarão menos. É preciso combater a instalação de praças de pedágios longe dos centros urbanos, método utilizado hoje, que faz com que muitos usem e não paguem. Além disso, aqueles que pagam é valor referente a todos os que usam a vida, até mesmo os que não pagaram o pedágio.
Fetrancesc: Como é visto pela CNT o possível corte de recursos do Sistema S?
Vander: É uma possibilidade. Estamos trabalhando para evitar o corte, mostrando ao governo que podemos ajudar mais com a contribuição que com o corte. A contribuição atual é de 2,5% sobre a folha de pagamento. Reduzir 1% não vai fazer nenhum empresário contratar mais gente, mas pode inviabilizar a gratuidade e a formação de profissional de qualidade. Estamos divulgando nossos números para mostrar que no SEST SENAT…
Veja a entrevista completa na 13ª edição da Revista Fetrancesc.