Fetrancesc presente na edição on-line do CONET 2020/2

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Fetrancesc presente na edição on-line do CONET 2020/2

O presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, acompanhado dos vices, Dagnor Schneider e Riberto Lima, além dos presidentes dos sindicatos do Sistema Fetrancesc, Osmar Labes (Setcesc), Paulo Zendron (Setracajo), Ivalberto Tozzo (Sitran), Ederson Vendrame (Setcom) e Antonio Serighelli (Sintravir), além dos coordenadores dos núcleos da COMJOVEM de Joinville, Geovani Serafim, e do Sul de SC, Agnaldo Cândido, prestigiaram a segunda edição do ano do CONET, nesta quinta-feira, 20 de agosto. O evento, realizado pela NTC&Logística, foi o primeiro na versão virtual, em virtude da pandemia da Covid-19.

Na oportunidade, foram apresentados dados da pesquisa DECOPE referentes ao primeiro semestre de 2020, bem como números do impacto da pandemia no Transporte Rodoviário de Cargas.

“A pesquisa mostrou a nossa capacidade de superar momentos difíceis. Mesmo com queda brusca no faturamento das empresas lá no começo da pandemia, conseguimos nos reinventar em meio à crise. Não está sendo fácil, é impossível negar. Mas está sendo a maior oportunidade para que os nossos negócios engrenem para lados ainda não explorados”, avaliou Ari Rabaiolli.

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Comunicado CONET 2020

Estudos do DECOPE indicam que o TRC ainda espera a recuperação do valor do frete rodoviário de carga

Seguindo a sistemática de apuração semestral de índices que indiquem a variação do custo do segmento transportador rodoviário de cargas, a pesquisa realizada pelo DECOPE/NTC no mês de julho último aponta para uma variação nos últimos doze meses suportado pelo transportador sendo de 3,50% nas operações com transporte de cargas fracionadas e de 2,57% nas com cargas lotações ou fechadas.

Continua preocupando ainda e chamando a atenção a falta do recebimento dos demais componentes tarifários, tais como frete-valor e GRIS. Constata-se que muitos usuários não remuneram adequadamente o transportador com relação aos serviços complementares ou adicionais. Enquadram-se nesta categoria, por exemplo: a cubagem da mercadoria, a cobrança da EMEX para regiões que se encontram em estado de beligerância, a TRT para as regiões metropolitanas que possuem restrição a circulação de caminhões, os serviços de paletização e guarda/permanência de mercadorias, o uso de escoltas e planos de gerenciamento de riscos customizados, o uso de veículos dedicados, dentre outros.

É importante realçar que, muitas vezes, os custos adicionais com esses serviços são superiores ao próprio frete, daí porque trata-se de situação crítica, que precisa ser resolvida entre as partes.

Finalizando, é oportuno lembrar que passamos por um período difícil, por conta da pandemia, ocasionando uma queda significativa na demanda de carga e, além disso, muitos transportadores não conseguiram reajustar seus fretes o que comprometeu muito o resultado e o caixa das empresas, razão pela qual, o alerta tem caráter vital para a preservação da saúde financeira das empresas do setor e, desta forma, garantindo a sua sobrevivência. O repasse desse incremento de custo é de total interesse do transportador, mas também do contratante que deseja manter a regularidade, a qualidade do serviço e a segurança nas suas operações.

É de se destacar também que o transportador mesmo com todas as dificuldades e, na maioria dos casos com prejuízo, garantiu o abastecimento do mercado em tudo que é essencial ou não para manter o bom funcionamento da sociedade.

São Paulo/SP, 20 de agosto de 2020.

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística

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