Passados três anos da crise econômica que atingiu o Brasil, as montadoras de veículos do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) encaram demanda reprimida de caminhões novos. É que, neste período, deixou-se de investir em frotas novas, o que, consequentemente, freou a produção.
Agora, com um momento econômico de otimismo e confiança, o setor se deparou com muitas demandas e poucos caminhões. O que o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, chama de “Apagão Logístico”.
“Se a economia crescer 2,5% a 3%, conforme a previsão, vai faltar caminhão”, disse o líder do TRC/SC. E completou que “não há caminhão suficiente para atender à demanda de transporte no País”. Neste novo momento, no entanto, “otimismo é tudo o que precisamos ter”.
Segundo a Dicave Volvo, concessionária de veículos pesados e semipesados em SC, houve uma retração em torno de 70% na comercialização de caminhões no Brasil. Isso significa uma queda de 110 mil (em períodos anteriores) veículos para menos de 30 mil (nos últimos três anos). Além disso, investidores que entraram no mercado entre 2011 e 2013 deixaram-no neste período de recessão.
Para 2019, por sua vez, a expectativa é otimista. “Estamos confiantes, pois realmente existe uma demanda reprimida pela crise. Os transportadores que sobreviveram, e realmente foram heróis dentro desta crise, agora começam a colher os frutos do sacrifício, com uma oferta maior de fretes e, por consequência, maior rentabilidade, voltando a ter condições de renovar e aumentar sua frota”, comentou o gerente geral de veículos novos da concessionária, Ebelmar Bonatto.
Confira a matéria complenta na Revista Fetrancesc