O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, participou da reunião da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Em pauta: a apresentação das obras realizadas no Porto de Imbituba, que desde dezembro de 2012 é administrado pelo governo catarinense.
Segundo o presidente do conselho de administração da SCPar Porto de Imbituba, Paulo Cesar da Costa, o porto tem buscado a retomada das linhas de longo curso e relatou uma lista de melhorias concluídas e outras em andamento, como a conclusão do acesso rodoviário que recebeu investimentos de R$ 15 milhões, com previsão de finalização das obras nos próximos 60 dias. “A projeção é crescer 16% na movimentação em 2017 (5,6 milhões de toneladas). Temos que buscar sempre a melhoria da eficiência com custos competitivos. O porto é público e quer ser um instrumento de desenvolvimento do Estado”, disse.
A nova geração de embarcações tem de 360 a 400 metros de comprimento, com previsão de operar na costa brasileira a partir de 2018. “Os navios estão vindo e Imbituba ganha uma posição privilegiada para operá-los, já que não tem limitação física, característica de poucos terminais no País, para receber navios que exigem calado de 14,5 metros”, afirmou, salientando que a profundidade deste porto varia entre 15 e 15,5 metros. Em condições normais, o porto pode receber navios de até 400 metros, só precisa de homologação, que hoje permite embarcações de até 350 metros.
O presidente da Câmara, Mario Cezar de Aguiar, apresentou um panorama da movimentação portuária catarinense que em 2016 alcançou 41 milhões de toneladas e 1,7 milhão de TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés), o segundo Estado em movimentação de contêineres no Brasil. “Nossa infraestrutura de portos pode ajudar muito a economia catarinense, mas a diversidade industrial exige uma infraestrutura de transporte adequada para atender o dinamismo do setor”, afirmou,
Rabaiolli lembrou a importância deste terminal portuário, no entanto reivindicou investimentos na infraestrutura, principalmente os acessos rodoviários. “Temos que integrar todos os modais por meio de um planejamento e integrado”, afirmou.
Com informações da Fiesc