No terceiro dia de oficinas da Fiesc sobre os Corredores Logísticos Estratégicos Catarinenses, nesta quinta-feira, 29 de outubro, o presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, apresentou os principais números do estudo de impacto de fluxo de veículos na BR-101, entre Criciúma e Navegantes/SC. O estudo foi contratado pela entidade e executado pela Faepesul/Unisul.
A pesquisa, divulgada recentemente pela Federação das Empresas de Transporte de Carga de SC, aponta que os caminhões que trafegam neste trecho têm custo 30% superior por conta dos congestionamentos. Isso porque a velocidade média para transitar na região é de 39 km/hora. “Na prática, a cada R$ 1, somam-se R$ 0,30 por quilômetro rodado”, explicou Rabaiolli.
Além disso, esses congestionamentos refletem em perda de R$ 6 bilhões por mês em ICMS, ao considerar o tráfego de veículos na praça de pedágio de Palhoça/SC. “Ou seja, deixa-se de fazer 490 viagens em 1 mil previstas”, acrescentou o líder do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) de SC.
Outro dado importante, o presidente da Fetrancesc apresentou informações de Pesquisas da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a exemplo de que a evolução da pavimentação das rodovias catarinenses foi de 377,7 km entre 2003 e 2017 (15 anos), totalizando 25 km por ano.
Ari Rabaiolli também apontou as principais rotas rodoviárias catarinenses sob a ótica do TRC, além de obras a serem concluídas e sugestões de novos investimentos em infraestrutura rodoviária e aeroviária; a concessão da aduana de Dionísio Cerqueira à iniciativa privada, com melhor estrutura e tecnologia; incentivo à navegação de cabotagem; o investimento em estudos de Parceria Público-Privada (PPP), Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA); propostas do Grupo de Trabalhos BR-101 do Futuro.