O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, se reuniu com representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) na última terça-feira, 4 de outubro, em Brasília (DF), para debater pautas de interesse do Transporte Rodoviário de Cargas brasileiro e de Santa Catarina.
O encontro serviu para atualizar as prioridades da agenda, atividades em desenvolvimento e também a definição dos planos para 2023. Na ocasião, houve ainda a apresentação do documento “O Transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao País”, que foi entregue para todos os candidatos à presidência da República.
“Foi uma reunião bastante produtiva que durou cerca de três horas. Nós conseguimos debater os importantes direcionamentos e também reencontrar lideranças do setor”, contou o presidente da Fetrancesc.
Além da aprovação da ata da reunião anterior, serviu para discutir a indicação para a Medalha JK, homenagem concedida pela CNT a personalidades que se destacam pela prestação de serviços relevantes ao setor de transporte e logística, e os investimentos em infraestrutura da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023.
Em seguida, aconteceu uma reunião com membros da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para tratar de uma solicitação de aumento do comprimento máximo para conjuntos de veículos de carga do tipo caminhão-trator com semirreboque de 18,60 metros para 19,30 metros.
“Nós entregamos um ofício e reforçamos a posição de que já existem profissionais rodando dessa maneira. Na prática, só precisamos legalizar o que já acontece. Sobre a eventual necessidade de fazer ensaios de campo, asseguramos que não há uma alteração relevante e que o próprio parecer técnico seja suficiente. Agora, é aguardar a análise do material para definirmos os próximos passos, mas está bem encaminhado”, destacou Schneider.
Com o fim da reunião, os membros da Senatran se comprometeram em responder sobre o tema em, no máximo, 20 dias.
Entre os argumentos, o ofício entregue pelo presidente da Federação aponta as necessidades da atualização da Legislação de Trânsito em função das modernizações nas modalidades do transporte de cargas. Além disso, o aumento de apenas 70 centímetros viabiliza o transporte de uma fila adicional de paletes, que representa um ganho direto de 7% no custo do transporte rodoviário.