A diretora-executiva adjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende, participou nesta terça-feira, 12 de dezembro, por videoconferência, da última reunião de diretoria da Fetrancesc deste ano para apresentar os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2023, em especial, a avaliação da malha rodoviária pavimentada federal e as principais rodovias estaduais de Santa Catarina.
O estudo aponta que 72% da malha rodoviária pavimentada do Estado catarinense é classificada como regular, ruim ou péssima.
Entre os 3.515 quilômetros pesquisados, apenas 28% da malha é considerada ótima ou boa. Em relação ao pavimento, 59,7% apresenta problemas. Já a sinalização, 69,8% é considerada regular, ruim ou péssima. No total, foram identificados 34 pontos críticos.
Ainda conforme o levantamento, as condições do pavimento geram um aumento de custo operacional do transporte na ordem de 37,1%.
De acordo com Fernanda, o cenário não é favorável. “São necessários R$ 3,71 bilhões para recuperar as rodovias em Santa Catarina, com ações emergenciais de restauração e de reconstrução. Assim como, em 2023, estima-se que haverá um consumo desnecessário de R$ 37,7 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no Estado. Esse desperdício custará R$ 248,15 milhões aos transportadores.”
Confira a pesquisa na íntegra.
“Estamos à beira de um colapso estrutural. Precisamos recuperar a malha rodoviária de Santa Catarina e mudar essa realidade. As consequências são relevantes e causam estrangulamento no crescimento econômico”, alertou Schneider.
Com uma pauta extensa, os empresários do Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina (TRC/SC) também debateram sobre o SEST SENAT, o Observatório da Fetrancesc, o PL 1949/2021, o exame toxicológico e o planejamento estratégico da entidade para 2024.