Representante da CNT é recebida na Fetrancesc para apresentar a Pesquisa de Rodovias 2022

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Representante da CNT é recebida na Fetrancesc para apresentar a Pesquisa de Rodovias 2022

A diretora-executiva adjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende, esteve na sede da Fetrancesc nesta terça-feira, 28 de fevereiro, para apresentar os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2022, em especial, a avaliação da malha rodoviária pavimentada federal e as principais rodovias estaduais de Santa Catarina.

No total, foram analisados 3.510 quilômetros de rodovias, sendo 2.387 quilômetros de vias federais e os outros 1.123 quilômetros de trechos sob a responsabilidade estadual.

O estudo aponta que 68,2% da malha rodoviária pavimentada é classificada como regular, ruim ou péssima. Contudo, se analisarmos as rodovias sob gestão pública, a situação é ainda pior, chegando a 84,8% com problemas.

Ainda conforme a pesquisa, são necessários R$ 2,25 bilhões para recuperar as rodovias em Santa Catarina, com ações emergenciais de restauração e de reconstrução.

Confira a pesquisa na íntegra.

De acordo com Fernanda, o cenário não é favorável para os transportadores que precisam da infraestrutura rodoviária para desempenhar suas funções. “A falta de investimentos e manutenção preventiva nas rodovias faz com a situação esteja cada vez pior. O ideal seria que houvessem investimentos e manutenções contínuos. É muito provável que, em breve, a partir do próximo ano, toda a malha rodoviária que não recebeu manutenção tenha que ser reconstruída, o que implicaria em custos altíssimos”, ressaltou.

Para o presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, a situação é preocupante. “Infelizmente as rodovias de SC, sejam estaduais ou federais, estão em um estado de conservação bastante precário. Isso nos leva a um maior número de acidentes, vítimas e a ampliação do custo operacional da atividade do TRC. Para se ter ideia, temos um agravamento de custos de 34,7% em termos operacionais que precisa ser repassado a sociedade por meio do aumento das tarifas de frete”, destacou.

“O investimento em infraestrutura rodoviária é historicamente baixo. Na década de 1970, chegou a investir cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje essa proporção tem se mantido abaixo de 0,30%, algo que é incompatível com a necessidade atual. É preciso sensibilizar as autoridades, apresentar a nossa realidade e que precisamos de ações concretas e investimentos consistentes para reversão desse cenário que traduz a realidade brasileira”, completou Schneider.

O ex-presidente da Fetrancesc, Ari Rabaiolli, chamou atenção para outra realidade. “Nosso Estado tem apenas 2% das rodovias com pavimentação em condições perfeitas. O quadro é assustador e desafiador. É preciso levar os dados ao conhecimento do governador, dos deputados e dos senadores”, declarou.

Na oportunidade, também esteve presente o superintendente Regional Substituto do DNIT no estado de Santa Catarina, Alysson Rodrigo de Andrade.

Diretoria da Fetrancesc realiza primeira reunião presencial do ano

Na manhã desta terça-feira também aconteceu a primeira reunião presencial do ano de Diretoria e do Conselho de Representantes da Fetrancesc, com a participação dos presidentes e executivos dos sindicatos.

Durante o encontro, foram discutidos diversos assuntos de importância para o setor como o impacto tributário no Transporte Rodoviário de Cargas (decisão STF, ICMS Diesel e insumos de PIS/COFINS), a importação de pneus, a COMJOVEM e o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e).

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