Após uma alta considerável nos emplacamentos, a venda de caminhões caiu 8,29% em setembro, na comparação com agosto. Foram vendidas 7.411 unidades no mês passado, e 8.081 unidades em agosto.
De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a queda nos emplacamentos se deve à falta de caminhões, já que ainda faltam componentes para fabricação.
“O mercado de caminhões continua com uma forte demanda, em todos os seus subsegmentos, e não foi melhor pelos problemas gerados na produção, causados, ainda, pela falta de componentes e pela baixa capacidade de produção nos seus principais fornecedores. Com relação ao crédito, notamos uma boa oferta, com a manutenção de taxas abaixo de 1% e aprovação de 8 para cada 10 solicitações. Com isso, vem crescendo o número de pedidos para 2021”, comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da Fenabrave.
No acumulado do ano, as vendas somam 62.626 unidades, 16,21% menos que no mesmo período de 2019, quando foram emplacados 74.744 caminhões novos.
No comparativo entre setembro de 2019 e setembro de 2020, a queda nos emplacamentos foi de 20,31%. Em setembro do ano passado, foram emplacados 9.300 caminhões.
Seguindo como líder de mercado, a Mercedes-Benz emplacou mais 2.417 caminhões em setembro, acumulando 20.921 unidades vendidas neste ano. Volkswagen registrou 2.172 vendas, com 16.499 unidades vendidas entre janeiro e setembro.
O Volvo FH 540 passou das 4 mil unidades vendidas neste ano, após registro de mais 444 unidades vendidas em setembro. O pesado da Volvo segue como caminhão mais vendido do Brasil, no ranking mensal e no acumulado.
O Volkswagen Delivery 11.180 é o segundo que mais vende, com 383 unidades emplacadas em setembro, acumulando 3.348 vendas entre janeiro e setembro.
Fonte: Fenabrave