Fetrancesc defende Sistema S e o papel do SEST SENAT

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Fetrancesc defende Sistema S e o papel do SEST SENAT

Foto/Divulgação: supervisor do Conselho Regional do SEST SENAT/SC e diretor-executivo da Fetrancesc, Maurus Fiedler, fala na Fórum Empresarial Catarinense

Mais de duzentos mil atendimentos foram oferecidos pelo SEST SENAT Santa Catarina em 2017. “Uma grande demonstração do quão importante é o sistema para o nosso colaborador”, comentou o supervisor do Conselho Regional do SEST SENAT/SC e diretor-executivo da Fetrancesc, Maurus Fiedler, que fez questão de salientar a gratuidade integral dos serviços de saúde e educação corporativa aos trabalhadores do transporte e seus familiares. O depoimento dele foi durante o Fórum Empresarial Sul, na tarde desta segunda-feira, 9 de julho, na Fiesc. O evento contou com a participação de representantes de entidades empresariais do Sul do Brasil, além dos deputados federais da bancada catarinense, Carmen Zanotto e Celso Maldaner.

Fiedler aproveitou para citar as quase 140 mil matrículas em educação profissional no SEST SENAT/SC no ano passado. “A capilaridade do nosso atendimento é expressiva, uma vez que todos os resultados que obtivemos são referentes a 292 municípios no Estado”, comentou o supervisor do Conselho Regional. Ele apontou, ainda, a expectativa de aumentar de 11 para 13 Unidades até 2020, integrando as 206 Unidades que devem ser estabelecidas até o mesmo ano em todo o Brasil.
Outros números do SEST SENAT/SC apresentados por Maurus Fiedler dão conta de que houve mais de 16 mil atendimentos culturais recreativos; 20 mil atendimentos em serviços subsidiados; além de 69 mil atendimentos à comunidade.

Fórum Empresarial Sul elabora Manifesto – A partir do encontro, o Fórum Empresarial Sul elaborou um manifesto para ser enviado aos parlamentares de cada um dos Estados. A composição solicita, basicamente, a criação do Fundo de Desenvolvimento do Sul; a aprovação do Programa Gás para Crescer; sobretudo o fortalecimento do Sistema S mantendo-se as contribuições destinadas às atividades finalísticas de cada uma suas integrantes.

Corte de repasses para o Sistema S inviabilizam o setor – É unânime para todas as lideranças do Sistema S que serão inviabilizadas os serviços do 3 setor se os repasses forem reduzidos em 25%, conforme previsto em Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional.

Um balanço apresentado no Fórum Empresarial Sul apontou que este corte implicará no fechamento de mais de 164 unidades fixas e 50 móveis; redução de mais de 563 mil matrículas em diversas modalidades educacionais; mais de 500 toneladas de alimentos deixarão de ser distribuídos pelo Programa Mesa Brasil; mais de 1,2 milhão de trabalhadores deixarão de ser atendidos em serviços de saúde e segurança; redução de 80 mil doses de vacinas aplicadas em trabalhadores e dependentes; redução de mais de 800 mil atendimentos em promoção da saúde; redução de mais de 200 mil atendimentos em esporte, lazer e cultura; e a redução de 175 mil horas técnicas em consultorias em tecnologia e inovação.

“A mudança do Brasil está intimamente ligada à qualificação profissional. E o suporte que o SEST SENAT oferece ao trabalhador do transporte, da mesma forma como as entidades do sistema em outros segmentos, cumpre um papel brilhante neste sentido. Com a redução destes repasses os nossos colaboradores, aqueles que são fundamentais para o segmento do setor produtivo, ficarão desamparados”, comentou o coordenador da Fetrancesc, Alan Zimmermann, ao avaliar esta possibilidade de cortes.

“Em síntese, o governo está estatizando estes repasses. Nós nos mobilizamos para pedir a todos os parlamentares que se manifestem a favor do Sistema”, acrescentou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, entidade que enviou cartas aos deputados federais e senadores com este pleito.

2018 Propostas da Indústria – O Especialista de Política e Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rodrigo Garcia, apresentou as “2018 Propostas da Indústria para as Eleições”. Ele apontou o Brasil como o penúltimo no índice de competitividade da indústria de Gás Natural, ficando atrás apenas da Argentina. Frisou, ainda, que “a exploração poderia ser bem maior, embora todo o litoral brasileiro esteja cedido para a Petrobras”.

Ainda sobre a exploração e distribuição de Gás Natural, o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) apresentou valores e o funcionamento da exploração do Gás Natural no Brasil. Inclusive tratou das mudanças que o serviço passou desde 2016 para a abertura do processamento e transporte para novos agentes, gerando aumento no consumo.

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